sexta-feira, 31 de maio de 2013

Monárquicos

João de Carvalho


Actor e encenador, filho do actor Ruy de Carvalho e, da sua esposa, já falecida, Ruth Nóbrega Pereira.

Monárquicos



                                                Pelo editor dos Versos II, 1856 (3ªed)

Frases



"Em tudo na vida, o mais importante são as pessoas."

"A democracia é o regime da liberdade, pelo que é, também, o regime da responsabilidade."
 
"O princípio do Estado de Direito democrático, fundamento consensual da nossa ordem pública, baseia-se na dignidade da pessoa humana."

 Do Prefácio  ao Plano C






Artes

Rui Monteiro
 
"Depois de uma terrível tempestade descansa o mar, assentam-se as áreas, emudecem-se os ventos, abre-se o Céu, aparece o Sol, desfaz-se a névoa, converte-se o que antes era horror, em serenidade, e tornam alegres a romper as águas todas as embarcações (...)"

in RELAÇÃO de tudo o que passou na felice Aclamação do mui Alto & mui Poderoso Rei D. JOÃO O QUARTO, nosso Senhor, cuja Monarquia prospere Deos por largos anos. Ficheiros do grupo Monarquicos Portugueses Unidos

Imagens de Portugal I

Consideremos a referência aos portugueses de Jonathan Swift, no final do seu celebrado livro, irónico, mas, ao final, com um desfecho para a responsabilidade e plena de calor humano, onde se exibem aspetos paradigmáticos de humanidade que jamais encontrara:

«Um dos marinheiros, em Português, mandou-me subir, e perguntou quem eu era. (...) Os bons Portugueses ficaram igualmente espantados com a minha singular vestimenta, e a dicção estranha das minhas palavras, que, no entanto, eles entenderam muito bem. Falaram-me com grande humanidade, e disseram: 'tinham a certeza que o capitão me levaria grátis para Lisboa, onde eu poderia voltar para o meu país (…). [O nome do Capitão] era Pedro de Mendez, uma pessoa muito cortês e generosa. (...) Em dez dias, Dom Pedro, a quem eu tinha dado conta de alguns dos meus assuntos privados, impôs-me como uma questão de honra e consciência , 'que eu deveria voltar para o meu país natal, e morar com minha esposa e filhos'. Ele disse-me, 'havia um navio Inglês no porto pronto para sair, e ele iria fornecer-me todas as coisas necessárias.' Seria fastidioso repetir seus argumentos, e minhas contradições. Ele disse, "era completamente impossível encontrar uma ilha tão solitária como eu desejava para viver, mas eu poderia ser senhor em minha própria casa, e passar o meu tempo de forma tão reclusa quanto quisesse.' Acedi (...). Saí de Lisboa no dia 24 de novembro, num navio mercante Inglês, mas quem era o mestre nunca perguntei. Dom Pedro acompanhou-me até ao navio, e me emprestou vinte libras. Despediu-se gentilmente de mim, e abraçou-me na despedida (…).»

                                  Jonathan Swift, Viagens de Gulliver, 1726