sábado, 28 de setembro de 2013

The huge lack



«(...) we have a huge lack is in understanding the dynamics of change. Our theories are essentially static. Most of us in this room understand the elements needed for a good economy: clear and enforceable property rights, the rule of law, etc. But what we severely lack is a theory of social change. Our inability to understand the basic mechanisms of social change is evident in practical application. The disastrous programs of so-called transitional economies provide abundant evidence that we do not know how societies really change, and without that knowledge we have to admit that while we know what makes for a good economy, we don't actually know how to get good economies.»

Douglass C. North (Nobel); Spencer T. Olin (Professor of Arts and Sciences at Washington University) @ The International Society of New Institutional Economics



Poesia




Formoso Tejo meu, quão diferente
te vejo e vi, me vês agora e viste!
Turvo te vejo a ti, tu a mim triste,
claro te vi eu já, tu a mim contente.

A ti foi-te trocando a grossa enchente
a quem teu largo campo não resiste;
a mim trocou-me a vista em que consiste
o meu viver contente ou descontente.

Já que somos no mal participantes,
sejamo-lo no bem. Oh, quem me dera
que fôramos em tudo semelhantes!

Mas lá virá a fresca primavera!
Tu tornarás a ser quem eras de antes,
eu não sei se serei quem de antes era.

Francisco Rodrigues Lobo

Aberturas



Prever é sempre difícil, em particular o futuro, escreveu com ironia o físico Niels Bohr. Mas temos de o inventar. Antever futuros é fazer sociedade sem nos submetermos à tirania do presente. (...) Quanto mais ficamos absorvidos pelas urgências do presente, menos nos relacionamos com um projeto. Se é verdade que o futuro está sempre em aberto, ainda assim não é fruto do acaso ou do destino, mas sim de decisões.

Mendo Henriques e Nazaré Barros in Olá, Consciência! (p.233)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Imagens de Portugal


Aberturas


«Precisamos de tomar consciência dos limites da Escola e abrir espaço para um reforço das responsabilidades sociais no campo da educação.»
António Nóvoa 
in «A força das perguntas»(JL/educação,18Set-1Out, 2013, pág 2.

Aberturas





«Nenhum país que pretenda desenvolver-se pode praticar políticas e porta fechada. (...) As portas fechadas não são uma opção.»
             Deng Xiao Ping in N.Fergusson, O Ocidente e os Outros, 57

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O indispensável pluralismo democrático




Excessos (...) estão a fragilizar não só a liberdade de pensar como o simples bom-senso. A consequência é vivermos tempos de empobrecimento do indispensável pluralismo na abordagem dos mais diversos assuntos relacionados com a qualidade de vida em comum. Estão em causa a saúde, a justiça, a educação, a vida do dia-a-dia, entre outros exemplos. Libertar o pensamento empírico ou especulativo numa época em que as democracias estão sedimentadas pode revelar-se um caminho útil para a reinvenção do modo como os Estados tutelam as sociedades.

Gabriel Mithá Ribeiro in «O Ensino da História», Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Lisboa, 2012, 13.

Faltas




«O nosso erro foi a gestão. Foi pensarmos que podíamos abordar o mercado global sem pessoas que conhecessem esse mercado. Faltou-nos aquilo que as Dell, Amazon e Google têm, os business developers. Era por aí que devíamos ter começado.» in Basta!


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Mediações


Promover a invenção de novos laços de comunicação e contaminação entre programações televisivas e cinematográficas, de modo a evitar a tendência atual de transformar as narrativas num inventário de "demonstrações sociológicas" mais ou menos moralistas.

Adapt. de João Lopes

Imagens de Portugal


Revisitando D.João V.




O fomento do setor industrial assumiu particular relevância económica desde 1720, isto é, a promoção de unidades fabris de manufaturas capazes de concentrar capital e trabalho em todas as fases de transformação do produto. A iniciativa e o investimento financeiro de particulares, entre técnicos estrangeiros e homens de negócio nacionais, concretizava-se com a obtenção do apoio do Estado, expresso sob a forma de isenções fiscais e ou exclusivos de fabrico.

Vide Leonor Costa, Pedro Lains, Susana Miranda in História Económica de Portugal 1143-2010, in «Consolidação 1703-1807», págs 240-241.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Teses III



Onde nasceram e se desenvolveram os fundamentos da sociedade moderna, o Voto democrático, o Estado não confessional, as Liberdades fundamentais, o primado do Estado de Direito? Na monarquia.

Colóquio