segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Diálogo 80 anos depois



Que será outra cousa a terra que nos gastar
senão carne dos nossos pais e avós, filhos e parentes?
Damião Peres

«A ética política e social cedeu o lugar à ética individual. Simultaneamente, saltam-se as barreiras do orgulho e da raça, e os pensadores começam a sentir-se cidadãos do mundo; o ideal nacional do homem é substituído por um ideal abstracto e cosmopolita.» Augusto Messer, História da Filosofia, I, (trad. Adolfo Casais Monteiro), Ed. Inquérito, Lisboa, 1946 (orig.1935), 116.

«Não é, porém, nesta universalização abstrata que se realiza o processo da humana aprendizagem, pois é a nacionalidade e o seu mundo de referências culturais, que propõe a identificação pessoal pela participação numa comunidade e numa continuidade histórica, permitindo a solidariedade mais larga do que o horizonte primeiro e local. Somente após este desenvolvimento de participação na instância nacional torna-se possível então o universalismo e o cosmopolitismo.» PFC
Dedicado especialmente a ARD