quarta-feira, 27 de abril de 2016

D.Luís I e W.Shakespeare



«O rei português, D. Luís, em 1877, começou a publicar uma série de traduções das obras de W. Shakespeare, tornando-o acessível a quem não dominava o inglês ou o francês (...). Essas traduções foram importantes para a difusão da sua obra, tanto em Portugal como no Brasil. Revisitemos, na tradução do rei D. Luís, uma adaptação em prosa do poema declamado por Hamlet: 
"Ser ou não ser, eis o problema. Uma alma valorosa, deve ela suportar os golpes pungentes da fortuna adversa, ou armar-se contra um dilúvio de dores, ou pôr-lhes fim combatendo-as? Morrer, dormir, mais nada, e dizer que por esse sonho pomos termo aos sofrimentos do coração e às mil dores legadas pela natureza à nossa carne mortal; e será esse o resultado que mais devamos ambicionar? Morrer, dormir, dormir, sonhar talvez; terrível perplexidade."»

CEH; CHAM/UNL


terça-feira, 26 de abril de 2016

Artes

Amadeo, Procissão Corpus Christi, 1913, Fundação Gulbenkian

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Efeméride


Chegada a 22 de abril de 1500 da frota comandada por Pedro Álvares Cabral ao território onde hoje se localiza o Brasil

sábado, 16 de abril de 2016

ExCertos


«Os tempos que aí vêm, insisto, não são fáceis (...)»

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Memória das Estrelas do Sul

Carta de Mestre João a D.Manuel I
«(...) Somente mando a Vossa Alteza como estão situadas as estrelas do (sul), mas em que grau está cada uma não o pude saber, antes me parece ser impossível, no mar, tomar-se altura de nenhuma estrela, porque eu trabalhei muito nisso e, por pouco que o navio balance, se erram quatro ou cinco graus, de modo que se não pode fazer, senão em terra. E quase outro tanto digo das tábuas da Índia, que se não podem tomar com elas senão com muitíssimo trabalho, que, se Vossa Alteza soubesse como desconcertavam todos nas polegadas, riria disto mais que do astrolábio; porque desde Lisboa até às Canárias desconcertavam uns dos outros em muitas polegadas, que uns diziam, mais que outros, três e quatro polegadas, e outro tanto desde as Canárias até às ilhas de Cabo Verde, e isto, tendo todos cuidados que o tomar fosse a uma mesma hora; de modo que mais julgavam quantas polegadas eram, pela quantidade do caminho que lhes parecia terem andado, que não o caminho pelas polegadas. Tornando, Senhor, ao propósito, estas Guardas nunca se escondem, antes sempre andam ao derredor sobre o horizonte, e ainda estou em dúvida que não sei qual de aquelas duas mais baixas seja o pólo antártico; e estas estrelas, principalmente as da Cruz, são grandes quase como as do Carro; e a estrela do pólo antártico, ou Sul, é pequena como a da Norte e muito clara, e a estrela que está em cima de toda a Cruz é muito pequena.(...)» [Excerto]

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Poesia




À música

Canto sonoro e geométrico,
Vibrante ânimo e corda,
Braço, acerto, força,
Alongada e sentida voz.

Funda tenção levantada,
Curvo e crescido ramo,
Agitada, inquieta forma,
Leito pleno e difuso.

Tão natural e desigual, 
Procede, reúne, anima,
Segura, dilata, mingua,
Repara, abre e determina.

19Agosto2011

terça-feira, 12 de abril de 2016

Educação - escola ativa

Prof Mestre José Pacheco

«Não faz sentido alunos do século XXI terem professores do século XX, com propostas teóricas do século XIX, da Revolução Industrial.» JP    

                       Na Escola da Ponte não há turmas, nem testes

A Escola Básica da Ponte, no concelho de Santo Tirso, marca a diferença no ensino público português há 40 anos. Nesta escola não há ciclos, nem turmas, nem testes. A escola organiza-se em núcleos de projeto e são os alunos, em conjunto com os “tutores”, que definem, quinzenalmente, os objetivos de aprendizagem e vão sendo avaliados à medida que vão dizendo que “já sabem” aquilo a que se propuseram. Na última avaliação externa, levada a cabo pela Inspeção-Geral da Educação, a escola foi avaliada com Muito Bom em todos os parâmetros.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Artes

Lourdes Castro, Teatro de sombras, as 5 estações