terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Imagens de Portugal

Aspeto da ilha do Faial com a ilha do Pico em fundo

Repensar a inclusão I




Neste movimento de globalização, nem as pessoas nem os centros de decisão perdem a sua identidade, a lealdade das suas relações originárias e a responsabilidade perante a sua comunidade de procedência, mas expandem dinâmicas de comportamento, o que tem protagonizado importantes diferenças nas culturas de partida e de destino.

É também comum em revistas e jornais, na televisão, nos meios de comunicação de grande difusão, termos noção das ideias e pequenos negócios que se afirmam desde o local até ao outro lado do mundo, onde cada vez mais praticam a sua possível externalidade, sobretudo devido a uma vida urbana semelhante que praticamos à escala planetária.

A interpenetração cultural, pela assimilação e transmissão de experiências proporcionadas pelas novas tecnologias, tem proporcionado ao presente uma fusão de horizontes, situação apenas comparável no alvor da idade moderna, aquando da expansão dos horizontes navegáveis. Se o movimento tecnológico tem vindo a ser realizado de ocidente para oriente e do norte para o sul, e tem expandido modelos institucionais e de convivência globalmente, o movimento cultural tende a ser efetuado em sentido inverso, e tem polinizado irreversivelmente as culturas de destino.

Porém, estes movimentos implicam também, para todos, a clareza deprincípios que são mais vastos do que as culturas particulares. As sociedades abertas transformaram a sociedade de espaços e classes em sociedade de fluxos, de comunicação, de produtos e de pessoas em realização pessoal e social sem fronteiras, sustentada por relações culturais, políticas e económicas. Mas esta sociedade aberta, se também aumentou as diferenças de rendimento, diminuiu o acesso às oportunidades, sobretudo nas sociedades desindustrializadas. Procurámos solver distâncias abrindo a comunicação, reduzir a cava dos ciclos económicos e promover a paz pela complexidade das interdependências; procurámos o desenvolvimento social pelo prolongamento da escolaridade em profissionalização, mas é correlativamente necessário, para a abrir oportunidades de realização, procedimentos transformativos pela economia social, pela economia local expandida e pela formação em ambiente de trabalho.

Ver também A economia de Cinderela

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Imagens de Portugal

Pedro Jorge Alves

Revisões

Pedro Jorge Alves
Desde que, pelo sucesso obtido na enorme provação da crise de 1383-85, Portugal saiu de uma das maiores crises europeias com a sua independência reforçada, com uma nova elite forjada nos ardentes campos de batalha, teve como consequência a transformação do País numa potência marítima que iria transformar o cristianismo numa religião universal e abriria, pioneiro, as rotas da globalização europeia, implicou uma diferenciação na estrutura do Estado. A aliança entre uma monarquia apetrechada de recursos e visão estratégica, e uma sociedade organizada em concelhos cuja lealdade tinha sido posta à prova nas Cortes e na guerra, foram as bases para que Portugal, durante mais de um século tivesse desempenhado uma função histórica universal. Com isso, o país transformou a sua localização na periferia europeia numa mola para se tornar em centralidade à escala global” (1). Hoje, neste mundo multipolar, Portugal pode ser considerado central na realização, com antecipação, de uma política solidamente democrática e participativa, pela intensificação no desenvolvimento humano, pela sustentabilidade nas suas várias dimensões, defesa, agrícola, fiscal e ambiental, pelo seu potencial crítico, pela sua capacidade tecnológica e científica efetivamente aplicada (já exporta mais tecnologia do que importa), e com uma maior mobilidade social pelo incentivo ao empreendedorismo jovem, mas a partir das freguesias, vilas e cidades, como capitais produtivas de um diverso conglomerado industrial.
(1) Adaptação de um excerto de Viriato Soromenho-Marques, Portugal na Queda da Europa, 2014.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Pluralismo


«O lavrador pedindo água, o marinheiro sol e vento, e o caminhante nenhua cousa destas. Quem te parece que, em um momento, pode satisfazer a três géneros de homens de tão diferentes vontades? E ainda nelas há tantas mil.»
João de Barros, Ropicapnefma 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A autonomia açoriana no passado


«A autonomia açoriana de 1895 é a mera reposição, a continuação da autonomia administrativa que os Açores detinham nos três distritos desde 1832 até 1892.» Arnaldo Ourique

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O copo está meio vazio

O copo está meio vazio

 A economia portuguesa registou uma capacidade de financiamento de 1,9% do PIB no ano acabado no terceiro trimestre deste ano, uma melhoria de 0,3 pontos face ao trimestre anterior.
Segundo os números publicados esta terça-feira, 23 de Dezembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o principal responsável por esta variação foi a melhoria do "saldo dos rendimentos de propriedade", com os rendimentos recebidos do exterior a aumentarem 5,7%, ao mesmo tempo que o saldo externo de bens e serviços estabilizou nos 0,7% do produto interno bruto (PIB).

No que diz respeito a sectores da economia, o Estado foi aquele que mais contribuiu para a melhoria. O défice do sector público na média dos últimos 12 meses é 4,3% do PIB, 0,5 pontos percentuais abaixo do valor observado no trimestre anterior (4,8%). A ajudar à capacidade de financiamento da economia esteve também o sector financeiro com um ligeira subida do seu saldo para 2,7% do PIB.

Famílias e empresas não financeiras viram a sua capacidade de financiamento deteriorar-se no terceiro trimestre (...).

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Mensagem de Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real de Portugal, por ocasião das Comemorações da Restauração da Independência, no dia 1 de Dezembro de 2014




Portugueses:

O 1º de Dezembro é a mais nacional de todas as nossas datas.
Sem ela, todos os outros feriados civis deixam de fazer sentido.
E por isso, começo por saudar a Iniciativa Popular para a reposição do feriado comemorativo do dia 1º de Dezembro!
Nós, monárquicos, nunca a deixaremos de celebrar como aquele dia em que renasceu Portugal!
Hoje, Portugal e os Portugueses vivem dias amargurados.
Vive a nossa Pátria dias difíceis porque não se comporta como País livre e independente, grande pelos seus avós, e grande pelos nossos filhos.
Não podemos hoje, a soldo de interesses económicos duvidosos, vender essa independência que tanto custou a tantas gerações de portugueses.
Vivem os Portugueses dias difíceis porque o desemprego assola as famílias e destrói capacidades e laços de vida, obrigando as mesmas famílias a terem o papel supletivo que o Estado social já não alcança.
Vivem os Portugueses dias difíceis porque são forçados a emigrar, sobretudo os mais jovens e sobretudo os mais qualificados; e por muita experiência que possam trazer de volta, fazem-nos agora falta.
Vivem os Portugueses dias difíceis, porque manifestam pouca confiança naquelas instituições que deveriam garantir a nossa democracia, como sejam a Justiça e a Assembleia da República.
É nestes momentos mais difíceis, que o povo português deve revelar as suas extraordinárias capacidades.
Assistimos a sinais muito recentes de que a Justiça finalmente está a funcionar, com plena independência entre os poderes.
A nossa justiça tem dado extraordinárias provas de independência apesar das péssimas condições com que os juízes contam para realizarem o seu trabalho.
Sem uma justiça rápida e eficiente não pode haver democracia.
Assistimos a que, nas eleições autárquicas, os portugueses manifestaram o desejo de ver independentes nos cargos municipais a serem escolhidos pessoalmente pelos eleitores.
Assistimos a sinais de que os cidadãos se movimentam para procurar alternativas políticas para as eleições legislativas, mais consonantes com tudo aquilo que a sociedade civil sabe fazer, e fazer bem.
Para todo este desejo de renovação que perpassa pelo nosso país, estou convicto que a Instituição Real seria muito importante, ao aproximar a população das suas instituições políticas.
Todas as democracias cujo Chefe de Estado é um Rei ou uma Rainha têm essa ligação muito mais forte do que os Países onde a chefia de Estado é assumida por um político, independentemente das notáveis qualidades pessoais que ele possa ter.
Num momento em que os portugueses sofrem as consequências gravíssimas de muitos anos de políticas economicamente irresponsáveis e moralmente desajustadas, precisamos de uma “revolução cultural”.
A ignorância e o relativismo moral estão na base da nossa crise actual.
Queremos que os produtos nacionais, na indústria, na agricultura e nos serviços, sejam cada vez mais conhecidos.
Queremos que os jovens encontrem alternativas adequadas às suas vocações.
Queremos que as famílias continuem a promover a educação dos filhos, apesar de entraves que o próprio Estado por vezes coloca.
Temos provas dadas na ciência, na tecnologia, na qualidade dos produtos nacionais, na ousadia dos nossos empresários, na dedicação dos nossos trabalhadores, nas competências dos nossos pescadores e agricultores, na eficácia das nossas Forças Armadas, nos feitos conseguidos pelos nossos desportistas.
Acreditamos que saberemos estar presentes num Mundo em evolução.
Aproveito para apelar aos nossos governantes, para que tenhamos uma intervenção em defesa das vítimas do fanatismo no Próximo Oriente.
Algumas organizações têm tido um papel muito importante na denúncia dos crimes cometidos contra as comunidades cristãs que há mais de mil anos vivem nessa região.
A Fundação de Ajuda à Igreja que Sofre é uma das mais eficazes no apoio efectivo às vítimas dessas perseguições.
A minha Família e eu temo-nos esforçado por contribuir para o progresso da nossa Pátria.
Neste ano que termina, visitámos em Família a Nação irmã de Timor-Leste, cujo Parlamento generosamente me concedeu a sua nacionalidade.
Visitámos S.E. o Presidente da República, General Taur Matan Ruak,  e o anterior Presidente da República,  Prémio Nobel Dr. José Ramos Horta e contactámos várias personalidades civis e religiosas.
O nosso filho Afonso foi nomeado pela Associação do Senado dos Liurais, presidido pelo Deputado Dr. Manuel Tilman, com o grau de Liurai Timorense.
Visitámos em caminho, a Tailândia, onde fomos recebidos pela Família Real e pela comunidade de origem portuguesa, descendentes dos militares que foram enviados para ajudar o Reino do Sião.
Visitámos também o Rei e a Família Real do Reino do Cambodja.
Visitei Angola, por ocasião do Congresso das Fundações da CPLP, iniciativa do maior interesse, tendo-me ainda reunido com Bispos da Conferência Episcopal Angolana.
Em Portugal visitámos oficialmente vários Concelhos a convite das suas Câmaras Municipais.
Em alguns casos, o motivo foi a celebração dos 500 anos do foral manuelino, noutros o apoio a boas iniciativas culturais, económicas e cívicas.
Estive presente em Braga, Sintra, Aveiro, Ovar, Porto, Guimarães, Massarelos, Estremoz, Viana do Castelo, Caminha, Aljustrel, Funchal, Torres Vedras, Lamego, Felgueiras, e Vieira do Minho. E daqui saúdo as suas populações, autarcas e outras pessoas que sempre tão generosamente me receberam.
O futuro de Portugal depende de mantermos vivas estas nossas raízes e de alcançarmos uma inteligente renovação das nossas instituições.
Só todos juntos, num esforço bem organizado, o poderemos conseguir.
Tenho afirmado que o pensamento republicano é de curto prazo; interessa-lhe resolver os assuntos a quatro anos, até às próximas eleições; é um pensamento muito provisório.
Hoje estamos aqui neste 1º de Dezembro porque respiramos o ar da História e esse ar mede-se por séculos e gerações e não por ciclos eleitorais.
E por isso, hoje e aqui, solenemente repito - na presença de minha Mulher Isabel, que tanto tem promovido as causas da família e da educação, e de meu Filho Afonso que este ano celebrou a sua maioridade - que a minha Família está preparada para assumir os compromissos que o nobre povo português nos quiser confiar.
Assim sucedeu noutras épocas da nossa gloriosa História como povo.
Assim possa vir a suceder, após estes tempos conturbados em que vivemos.
Viva Portugal!

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Pluralismo

João de Barros

«Não vês com quanta variedade d’árvores, ervas e flores, tão diferentes em espécia, cobrio a terra? (…) doutrina que nos demonstra antre os homens, per semelhante modo, haver  tão diferentes estados e opiniões (…).»


João de Barros in RopicaPnefma (ed.1983:132)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

De onde nos chegaram as instituições fundamentais para a organização democrática e para o desenvolvimento humano? Das Repúblicas? Não. Da Monarquia? Sim

O rei sempre foi a última instância de apelo para que Justiça fosse feita, sempre os monarcas edificaram instituições para o desenvolvimento humano, hospitais, escolas, universidades, academias, o parlamento, a constituição, a democracia... De onde nos chegaram estas instituições senão da monarquia?  @Caderno Monárquico




quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Revisão






“Para a ética, olha-se habitualmente com um certo desprezo sarcástico; é considerada contraproducente, demasiado humana, porque relativiza o dinheiro e o poder. É sentida como uma ameaça, porque condena a manipulação e degradação da pessoa. Em última instância, a ética leva a Deus que espera uma resposta comprometida que está fora das categorias do mercado. Para estas, se absolutizadas, Deus é incontrolável, não manipulável e até mesmo perigoso, na medida em que chama o ser humano à sua plena realização e à independência de qualquer tipo de escravidão. A ética – uma ética não ideologizada – permite criar um equilíbrio e uma ordem social mais humana. Neste sentido, animo os peritos financeiros e os governantes dos vários países a considerarem as palavras dum sábio da antiguidade: 'Não fazer os pobres participar dos seus próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida. Não são nossos, mas deles, os bens que aferrolhamos.”
                                                                         SS Papa Francisco

Corrupção

Autor Desconhecido

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014


Ramalho Ortigão por Columbano
A felicidade consiste em acharmos na vida um destino e em o cumprirmos sempre com dedicação (…).                                                                                        Ramalho Ortigão (1875) 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Monarchies have an extremely valuable role to play


To many contemporary readers, monarchies seem to be purposeless antiquated relics, anachronisms that ought to eventually give way to republics. On the contrary, nothing can be farther from the truth. Monarchies have an extremely valuable role to play, even in the 21st century. If anything their number should be added to rather than subtracted from. To understand why, it is important to consider the merits of monarchy objectively without resorting to the tautology that countries ought to be democracies because they ought to be democracies.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Os surtos de legionela pela wiki

The first recognized cases of Legionnaires' disease occurred in 1976 in Philadelphia, Pennsylvania. Among attendees of a Legionnaires' convention held at the Bellevue-Stratford Hotel, 221 attendees contracted the disease and 34 of them died.[25]
In April 1985, 175 patients were admitted to the District or Kingsmead Stafford Hospitals with chest infection or pneumonia. A total of 28 people died. Medical diagnosis showed that Legionnaires' disease was responsible and the immediate epidemiological investigation traced the source of the infection to the air-conditioning cooling tower on the roof of Stafford District Hospital.
In March 1999, a large outbreak in the Netherlands occurred during the Westfriese Flora flower exhibition in Bovenkarspel; 318 people became ill and at least 32 people died. This was the second-deadliest outbreak since the 1976 outbreak and possibly the deadliest as several people were buried before Legionnaires' disease had been diagnosed.
The world's largest outbreak of Legionnaires' disease happened in July 2001 with patients appearing at the hospital on July 7, in MurciaSpain. More than 800 suspected cases were recorded by the time the last case was treated on July 22; 636–696 of these cases were estimated and 449 confirmed (so, at least 16,000 people were exposed to the bacterium) and six died, a case-fatality rate around 1%.
In late September 2005, 127 residents of a nursing home in Canada became ill with L. pneumophila. Within a week, 21 of the residents had died. Culture results at first were negative, which is not unusual, as L. pneumophila is a fastidious bacterium, meaning it leaves virtually no trace of itself. The source of the outbreak was traced to the air-conditioning cooling towers on the nursing home's roof.
As of November 10th, 2014 four people have died and 180 others are said to be in critical condition following an outbreak of Legionella in Portugal. The majority of cases so far have emerged from the city of Vila Franca de Xira in the outskirts of Lisbon and are being treated in hospitals of the Greater Lisbon area. The source hasn't been found.(updating daily) Atualização a 11 de Dezembro de 2014As of November 12 2014, 302 people have been hospitalized following an outbreak of Legionella in Portugal and 7 related deaths have been reported. All cases, so far, have emerged in three civil parishes from the municipality of Vila Franca de Xira in the northern outskirts of Lisbon, Portugal and are being treated in hospitals of the Greater Lisbon area. The source is suspected to be located in the cooling towers of the fertilizer plant Fertibéria[26]

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Soa melhor em português

Ancient, Very Noble, Always Loyal, Undefeated City of Porto



Artes


Charles Edward PERUGINI The Goldfish Bowl

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Pour que l'histoire nationale puisse continuer


«Pour nous autres royalistes, cela va presque sans dire: il faut l'alliance du peuple et de l'État incarné dans le roi (…) pour que l'histoire [et la politique] nationale puisse continuer.»


Bertrand Renouvin, «Idéologie de la Crise», Royaliste, 1035, 2013, pág.7

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Monarquia em Progresso

A 31 de Outubro de 1886, é inaugurada a Ponte D. Luís, sobre o rio Douro

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Contexto social e sebastianismos

«(...) o frágil (do sonho) pode ser aparentemente forte e a força  (da realidade) pode ser aparentemente anódina e irrelevante (...) sintoma de uma sociedade que descarta o presente porque também se concebe sem futuro.»
                                     Prof. Dr. Rolando Lalanda Gonçalves

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Citações




               - Do you see yonder cloud that's                              almost in shape of a camel?
               - By th’ mass and ’tis like a camel                            indeed.
               - Methinks it is like a weasel.
               - It is backed like a weasel.
               - Or like a whale?
               - Very like a whale.
                                                         W.S.

Artes (bucólica)

Marques de Oliveira - Um trecho do rio Vizela - 1868

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Monarquia em progresso

Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa 1868

Artes

João Cristino Silva 1855-60

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Se uma boa teoria é "bastante prático" uma má teoria pode ser um desastre

http://www.revistadehistoria.com.br/secao/entrevista/quentin-skinner
O utilitarismo não está já na moda


«(...) as mudanças de vocabulário (...) são indicadores ou reflexos de transformação mais profundas na vida social. (...) [N]ão possuo nenhuma teoria geral acerca dos mecanismos da transformação social e desconfio bastante daqueles que a julgam ter. Acima de tudo, suspeito de quaisquer teorias em que o próprio tempo surge como um agente de mudança.»
Quentin Skinner, Visões da Política, Difel, Lisboa, 2005, trad.João P.George

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Monarquia em progresso

Constituição em 1822


Monarquia em progresso



14 de Setembro: em 1855 são inauguradas em Lisboa as primeiras estações de telégrafo, no Terreiro do Paço, nas Cortes e nas Necessidades.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Imagens de Portugal


Portugal foi [e é] a pátria da poesia pastoril  
Friedrich Bouterwek 


Vide Martin Albuquerque, «Primeiro Ensaio Sobre a História da «Ideia de Europa» no Pensamento Português» in Estudos de Cultura Portuguesa, Vol I, Col. Temas Portugueses, INCM, 1983, 280.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Em nós desenhada uma república

D.João III
(…) poderemos manifestamente conhecer que nos deu a natureza em nós mesmos não somente a mostra de suas grandes maravilhas mas ainda um copioso e expresso regimento para o governo de nossas vidas, porque quem bem discutir, e especular, o assento tão firme dos pés o artificio tão grande sobre eles edificado, o foro do corpo tão robusto e largo; a lonjura dos braços, o engenho e subtileza das mãos, as luzernas dos principais sentidos postos em a cabeça como em atalaia de todo o corpo verá evidentemente como em nós estão traçados os fundamentos e princípios de toda a prudência humana, e governo da boa e perfeita república, verá como digo em nós desenhada uma república (…)
Doutor Francisco de Melo, na abertura das Cortes de Évora, no Domingo dia 13 de Junho de 1535

Artes

Vieira da Silva - Atlântida -

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A gestão da doença crónica, serviços domiciliários e serviços na comunidade

«A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) dá respostas no presente, mas preocupa-se igualmente com o futuro», afirmou o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, referindo-se à função que as instituições privadas de solidariedade social (IPSS) podem desempenhar na prestação de cuidados de saúde, «em especial na prevenção e no tratamento da condição de saúde das pessoas».Ministro da Saúde, Paulo Macedo
«(...) [A] tónica deve ser colocada «na gestão da doença crónica, desenvolvimento de mais serviços domiciliários e serviços na comunidade (...).»
«[O] Governo tem protegido a saúde dos portugueses e tem dado especial atenção ao sector social», A Lei da Bases da Saúde, a Lei de Bases da Economia Social e o regime próprio de contratação para o setor social (...) houve - pela primeira vez - «a preocupação de estabelecer como objetivo um modelo de partilha mais efetiva de responsabilidades, introduzindo transparência nos modelos de realização de prestações de saúde como os acordos de gestão, os acordos de cooperação, e as convenções».
   Adapt do Boletim do Governo

VALORIZANDO O QUE OS TERRITÓRIOS TÊM DE TENDENCIALMENTE ÚNICO CONSEGUIREMOS VENCER

«As regiões ultraperiféricas fazem parte do património essencial da União Europeia, sendo fatores absolutamente distintivos deste património, que o valorizam e enriquecem», afirmou o Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, no Fórum das Regiões Ultraperiféricas, em Bruxelas.
Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional,...Acrescentando que «o nosso objetivo não deve ser apenas o de termos, na União Europeia, políticas dirigidas a estas regiões ultraperiféricas», o Ministro referiu que o foco deve estar em «garantir que todas as políticas europeias respeitem as particularidades destes territórios».
«Todos os nossos países enfrentam, nos próximos anos, o desafio crucial de garantirmos a todos os nossos territórios, sem exclusão, uma inserção bem sucedida na economia global», sublinhou Miguel Poiares Maduro.
E afirmou: «Só encontrando e valorizando o que os territórios têm de tendencialmente único, tirando criativamente o máximo partido dos seus recursos endógenos, conseguiremos vencer os desafios da competitividade». «Só uma competitividade firmemente enraizada no território nos permitirá resistir à pressão para a deslocalização própria da globalização».
Lembrando que «estamos na reta final de negociação dos programas operacionais para o ciclo 2014-2020», o Ministro referiu que «o resultado que foi alcançado, em termos de dotação específica, para as regiões ultraperiféricas assegurou um nível não disruptivo de financiamento dos sobrecustos decorrentes da localização destas regiões».
«Para além dos sobrecustos, assegurou-se igualmente que as regiões ultraperiféricas beneficiam das mesmas condições, em termos de elegibilidades e taxas, das regiões da convergência. E manteve-se a relevância dos programas de cooperação territorial nos quais participam estes territórios», acrescentou.
Miguel Poiares Maduro concluiu: «Estou plenamente confiante que chegaremos, em breve, ao final do processo de programação dos fundos comunitários para Portugal com a Comissão Europeia. Passaremos, assim, àquilo que verdadeiramente ambicionamos: adquirir rapidamente velocidade de cruzeiro no novo ciclo de investimento e desenvolvimento territorial que temos pela frente».