domingo, 30 de abril de 2017

Em Memória



Faleceu o Pe Joaquim Carreira das Neves, franciscano, um dos mais importantes estudiosos bíblicos em Portugal e no mundo. Apesar do seu conhecimento científico e erudição também conseguia comunicar com o grande público pela clareza com que abordou os assuntos. Tive o privilégio de assistir (sem ser oficialmente seu aluno) a algumas de suas aulas. A sua energia e profundidade, o seu espírito de detetive cientista, de exigência e elevação científica aplicada ao campo teológico, abriu entusiasmo aos que tinham interesse pelo espírito científico sem desmerecer a fé cristã.

Foi autor de diversas obras científicas e literárias. Entre os seus livros destaco “Jesus de Nazaré, Quem és tu?”, uma obra na qual a abordagem científica propicia a revelação teológica central ao cristianismo. Espero que esteja a ser traduzido em muitas línguas. É uma obra em que a  ciência Hermenêutica linguísta e cultural e a ciência Histórica entram em par para iluminar a teologia cristã, conferindo assim uma mensagem de universalidade - mesmo além do contexto cristão. Uma obra bem portuguesa com certeza! 

Bem haja Pe Carreira das Neves. Obrigado pelo seu contributo pessoal, cultural e humano!

quarta-feira, 19 de abril de 2017

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Poesia contra a corrupção




«(...) ó vós que as famas estimais,
Se quiserdes no mundo ser tamanhos,
Despertai já do sono do ócio ignavo,
Que o ânimo, de livre, faz escravo.
E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente:
Milhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.»

LVC, Lusíadas, IX, 92-93

quarta-feira, 29 de março de 2017

Frases

Thomas Paine
«Time makes more Converts than Reason»

quarta-feira, 22 de março de 2017

Factos de Norte a Sul e de Este a Oeste

A tabela abaixo lista os países da OCDE por consumo anual de álcool puro, em litros, por pessoa com idade de 15 anos ou mais, como publicado no relatório 2013 OECD Health Data
PosiçãoPaísLitros per capita [3]Tamanho RelativoAno
1 Áustria12.2
 
2011
2 Estónia12
 
2011
3 França11.8
 
2011
4 Irlanda11.7
 
2011
5 República Checa11.5
 
2011
6 Hungria11.4
 
2011
6 Luxemburgo11.4
 
2011
8 Alemanha11.2
 
2011
9 Eslovénia10.6
 
2011
10 Dinamarca10.5
 
2011
11 Polónia10.3
 
2011
11 Portugal10.3
 
2011
11 Reino Unido10.3
 
2011
14 Eslováquia10.2
 
2011
15 Austrália10
 
2011
15 Suíça10
 
2011
17 Bélgica9.8
 
2011
17 Finlândia9.8
 
2011
17 Espanha9.8
 
2010
20 Nova Zelândia9.5
 
2011
21 Países Baixos9.2
 
2011
22 Coreia do Sul8.9
 
2011
23 Estados Unidos8.6
 
2011
24 Canadá8
 
2011
25 Chile7.9
 
2010
26 Grécia7.4
 
2011
27 Japão7.3
 
2011
27 Suécia7.3
 
2011
29 Noruega6.4
 
2011
30 Islândia6.3
 
2010
31 Itália6.1
 
2010
32 México5.1
 
2011
33 Israel2.6
 
2011
34 Turquia1.5
 
2011

terça-feira, 21 de março de 2017

O que não dizem os comentadores

Ponta da Madrugada - Açores

A Justiça em Portugal nunca foi tão longe, 
para melhor!



quarta-feira, 15 de março de 2017

Artes



Haver um mar de ferro e água pura,
um simples tom calado, um leme oculto,
é haver sempre um cheiro de maresia,
trazer um lastro breve à mala escura
onde se pousa e dorme agasalhado um vulto
de sal e alegria.

«Daniel na Cova dos Leões» in Retábulo das MatériasLisboa, Gótica, 2001 (1970)

Jogando xadrez com Voltaire



O estreito caminho agrícola serpenteia definido pelas extremas das propriedades. Ladeado de pedregulhos e tufos de várias herbáceas é uma via sem fim que recorta a paisagem. De passeio com o meu cão, enquanto prossigo ascendente o trajeto sulcado pelos trabalhos agrícolas e divisões de propriedade, ele faz círculos excêntricos a meu redor, saltando a murada baixa do caminho em corridas desenfreadas.

Uma dessas vias conduz-me por entre vinhedos já podados em março, mas desolados, ainda sem rebentos. Os paus cortados parecem sangrar, torturados e silentes, degolados. Todavia, a crueza técnica que perpetrou esta definição tem um mandato de renovação, de convicção e de normalidade. As vides aparecem agora tristes, torcidas e despidas, somente com minúsculas protuberâncias deixadas para que rebentem. Estão deixadas como mortas, mas para uma renovação certa como a primavera. A profusão abundante de folhagem e fruto é garantida, se cumpridos os trabalhos. 

terça-feira, 7 de março de 2017

Comunicado


http://www.apmadrid.es/


La Asociación de la Prensa de Madrid (APM) ha recibido una petición de amparo de un grupo de periodistas que se sienten acosados y presionados por el equipo directivo de Podemos, encabezado por Pablo Iglesias, así como por personas próximas a ese círculo.
Considerados los testimonios y las pruebas documentales aportados por estos periodistas, la APM exige a Podemos que deje de una vez por todas la campaña sistematizada de acoso personal y en redes que viene llevando a cabo contra profesionales de distintos medios, a los que amedrenta y amenaza cuando está en desacuerdo con sus informaciones.
Esta campaña ha sido denunciada por un grupo de informadores, que han aportado pruebas documentales y a los que la APM ha decidido amparar.
De acuerdo con esta denuncia, el acoso de miembros de Podemos se materializa de manera reiterada y desde hace más de un año en ataques a periodistas en sus propias tribunas, en reproches y alusiones personales en entrevistas, foros y actos públicos, o directamente en Twitter.
Estas presiones también se realizan de forma personal y privada con mensajes y llamadas intimidantes.
El acoso pretende minar la credibilidad y el prestigio de estos profesionales, sometidos en ocasiones a un bombardeo constante de mensajes que intentan descalificar o ridiculizar su trabajo y recortar su libertad de información.
La APM considera totalmente incompatible con el sistema democrático que un partido, sea el que sea, trate de orientar y controlar el trabajo de los periodistas y limitar su independencia.
La estrategia de acoso de Podemos vulnera de una manera muy grave los derechos constitucionales a la libertad de expresión y a la libertad de información y coarta el libre ejercicio del periodismo, que es imprescindible para preservar la salud de una sociedad democrática como la española.
Esta inaceptable campaña, que está creando un estado de miedo entre los periodistas, tiene como fin el de persuadirles de que les conviene escribir al dictado de Podemos, además de tratar de conducirlos hacia la autocensura.
La APM recuerda a Podemos que puede recurrir al derecho de rectificación cuando juzgue que una información incumple el necesario principio de veracidad, en lugar de atacar de forma inadmisible a su autor o al medio que la publica.
También es importante que todos los partidos sean conscientes de que la crítica respecto al comportamiento y las manifestaciones de quien ostenta un cargo público, aunque pueda molestar o herir, es legítima, de acuerdo a la jurisprudencia emanada del Tribunal Supremo.
La APM pide a los periodistas que resistan las presiones, vengan de donde vengan, en el convencimiento de que esta asociación les amparará siempre en la defensa de su derecho a la libertad de expresión y en su deber de ejercer la libertad de información.
También solicita a los medios que protejan y respalden a sus periodistas saliendo al paso de cualquier campaña que trate de impedir que los ciudadanos reciban información veraz, rigurosa, diligentemente contrastada y de interés público.
Solo una prensa independiente y sin miedo puede cumplir su misión fundamental de control del poder. Solo unos medios firmes en la defensa de la libertad de expresión pueden frenar las tentaciones de los poderosos de eludir la rendición de cuentas a la que están obligados en una democracia como la nuestra.
Madrid, 6 de marzo de 2017




segunda-feira, 6 de março de 2017

Imagens de Portugal


Os lusitanos são a mais forte das tribos iberas, embora a sua língua, o lusitano, fosse claramente indo-europeia e não ibera. Os Lusitanos, segundo consta, são excelentes para armar emboscadas e descobrir pistas; são ágeis, rápidos, dextros. 

                            Estrabão, 
Geografia 3.3 (adapt.)

domingo, 5 de março de 2017

Estudo Económico




Austerity in the Aftermath of the Great Recession

Christopher L. HouseChristian ProebstingLinda L. Tesar

Issued in February 2017




We examine austerity in advanced economies since the Great Recession. Austerity shocks are reductions in government purchases that exceed reduced-form forecasts. Austerity shocks are statistically associated with lower real GDP, lower inflation and higher net exports. We estimate a cross-sectional multiplier of roughly 2. A multi-country DSGE model calibrated to 29 advanced economies generates a multiplier consistent with the data. Counterfactuals suggest that eliminating austerity would have substantially reduced output losses in Europe. Austerity shocks were sufficiently contractionary that debt-to-GDP ratios in some European countries increased as a consequence of endogenous reductions in GDP and tax revenue.