domingo, 30 de janeiro de 2022

Um Português na Vanguarda da História Portuguesa e Europeia

Já está disponível a 2ª edição «Guerra Civil 1828-1834 – Tropas & Uniformes» 2021 Uma completa abordagem histórica, viva, ampla e pormenorizada desse confronto abrangendo as vertentes políticas, diplomáticas e militares. É a obra mais recente de Sérgio Veludo Coelho e diz respeito à Guerra Civil de 1828-1834, conhecida também como Guerras Liberais, Guerras Miguelistas ou Guerra dos Dois Irmãos. O desenrolar da Guerra Civil (1828-1834) é aqui tratado num pormenor totalmente documentado, embora com vivacidade e entusiasmo que nos motiva, na exigência de saber que acompanha este tão amplo como minucioso projeto. Este confronto constituiu um dos mais importantes episódios político-militares da primeira metade do século XIX, que alterou indelevelmente o curso de nossa história e a entrada na Época Contemporânea. Este livro contém, não somente no desenrolar da guerra, mas também nas suas vertentes políticas e diplomáticas. A publicação contém inúmerasilustrações e infogravuras, um contributo inestimável e apetecível para o conhecimento das principais ações militares, as armas e uniformes dos beligerantes, as principais personalidades. É a obra mais acabada e pormenorizada acerca do processo da guerra civil 1828-1834 e o autor contextualiza-a nos movimentos semelhantes da Europa. Embora passando «aparentemente» despercebida na historiografia europeia no início do século XIX, trata-se aqui de um acontecimento que obteve grave importância nos seus contemporâneos movimentos Liberais europeus, ...antes das Guerras Carlistas na Espanha, ...para o período das barricadas de Paris de 1830 na França, ...nos movimentos revolucionários no Norte de Itália com Mazzini, e depois com Garibaldi por toda Itália. A repercussão deste abalo, tão português quanto europeu, vinca a mudança de fundo que se operou na política europeia. Esta «questão portugueza» como alguma imprensa europeia se lhe referia em 1830 não era contudo recente. Os processos que desencadeariam a guerra civil em Portugal de 1828-1834 tiveram as suas raízes no movimento Liberal de 24 de Agosto de 1820, com repercussões tanto na História de Portugal como na História do Brasil. O caso de o Brasil deixar de ter como interlocutor comercial apenas Portugal, o fim do Pacto Colonial ou "Exclusivo Metropolitano", o sistema de comércio quena prática obrigava todos os produtos das colónias a passarem antes pelas alfândegas da metrópole, causou largas e profundas preocupações. Nesse movimento de liberalização comercial e política acontece o retorno da Corte Portuguesa que se transferira para o Brasil (1821) e o fim do absolutismo, com a implementação da primeira Constituição portuguesa (1822). Outro tipo de descontentamento acontece pelo lado militar, motivado pelo descontentamento dos oficiais portugueses, pois tinham sido substituídos pelos britânicos nas fileiras do Exército Português, reagindo contra a subordinação militar de Portugal à Inglaterra. Por outro lado, a preponderância dos antigos valores tradicionais, especialmente no estrato popular, maioritariamente analfabeto e dominado pelo clero conservador, que não perdoou as ações de D. Pedro em defesa da independência do Brasil e o seu Liberalismo. Sérgio Veludo Coelho é Professor Doutor Adjunto da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto (ESE/P.Porto); Mestre em História Moderna na Faculdade de Letras da Universidade do Porto; pós-graduado em História Militar pela Universidade Lusíada de Lisboa; Doutorado em História na Universidade Portucalense Infante D. Henrique com a tese “Arsenais Reais de Lisboa e Porto 1800-1814”, galardoado com o prémio Defesa Nacional 2010; Investigador Integrado do InED /Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto e Auditor de Defesa Nacional.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

DRY

Economic Performance and Political Coordination in Portugal’s “Dry” Political System (2010) «(...)Portuguese institutional arrangements are what we term “dry.” That is, they are not well suited to provide incentives for cooperation among actors in the policymaking process.» Carlos Pereira, Michigan State University and São Paulo School of Economics – FGV Department of Political Science, USA e Brasil Shane Singh, McGill University, Department of Political Science, Canadá