segunda-feira, 9 de julho de 2012

O búzio de Cós




Este búzio não o encontrei eu própria numa praia
Mas na mediterrânea noite azul e preta
Comprei-o em Cós numa venda junto ao cais
Rente aos mastros baloiçantes dos navios
E comigo trouxe o ressoar dos temporais

Porém nele não oiço
Nem o marulho de Cós nem o de Egira
Mas sim o cântico da longa vasta praia
Atlântica e sagrada
Onde para sempre minha alma foi criada


Sophia Mello Bryner Andresen

ExCertos



A República (...) será melhor servida por um Rei. As Democracias mais desenvolvidas e estáveis da União Europeia são monarquias. (...) Em vários desses países do Norte da Europa é corrente afirmar-se «vivemos em República e o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República»".
Professor Doutor Mendo Castro Henriques

sábado, 7 de julho de 2012

The effect of reasoning or the immediate consequence of perception?


Every man feels that perception gives him an invincible belief of the existence of that which he perceives; and that this belief is not the effect of reasoning, but the immediate consequence of perception.

Thomas Reid (1710–1796), Essays on the Intellectual Powers of Man, Essay II, ch. xv, p. 241, MIT Press, Cambridge, Mass., 1969. Edição de 1983 pela Hachett.

Where is the score?



"...I found interesting in both the standard conservative view of the West as a story of progress and liberation and the left-wing view of the West as a story of oppression and imperialism."

Objectivos, operacionalizar objectivos, objectivação social



«Socrates depicted 'the examined life' (…) gave few indications of how this abstract ideal might be realized in formal educational programs.»
Martha C.Nussbaum, Cultivating Humanity, 1997

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Nem tudo passa nem tudo muda



            A representação do todo nacional, do Estado e das grandes opções democráticas não deverá entrar no campo da luta de facções ou ser meta para alguma ambição pessoal. A resposta, atestada por muitos séculos, comprovadas as pessoas, homens ou mulheres, foi encontrada pela via histórica, pela via da legitimidade hereditária e pelo serviço livremente aceite.


            Monarquia e democracia é uma forma política comprovada, uma forma de sucesso democrático, de sucesso social e de sucesso económico. Monarquia e assembleia democrática é um regime confirmado e aceite universalmente, é um regime de estabilidade nas políticas democráticas, é perspectiva na voragem do tempo.
            Entendo que é necessário mais do que a alternativa democrática. A monarquia propicia espaço para o consenso, e só por isto seria já determinante para a evolução do País.
            Há alguns anos atrás lutámos pela democracia e teremos de lutar agora por uma democracia melhor. Só por uma democracia renovada pela monarquia poderemos alcançar unidade na livre diversidade, a voz da continuidade estratégica, a promoção apartidária das referências nacionais.
            O futuro tem um passado, um passado que nos consolida e acrescenta. Temos uma democracia que nos actualiza e se corrige. Tenho, pois, esperança na nossa história.
Mas cabe às gerações presentes efectivar este nexo, uma equação clara do presente para o futuro, isto é, reconstruir o nosso viver político, conferindo uma forma mais completa à democracia, sustentar credíveis expectativas pela estabilidade das grandes opções políticas.
            A actual mudança de paradigma económico apenas poderá realizar-se paralelamente com o desenvolvimento social e institucional. A meu ver, os principais desafios que se põem perante o cenário presente são de concertação, de cooperação e de sustentabilidade, quer para o Estado, quer para as empresas ou outras instituições. No entanto, tal requer oportunidade estratégica, e, para isso, é indispensável uma instituição propícia à reunião consensual além dos palcos de conflito. Sem esta perspectiva a construção quotidiana não se revela tão eficaz ou esclarecedora. Sem ela, a nossa cooperação, o incremento do nosso potencial interpretativo, a formação profissional, a abertura de oportunidades de realização socioeconómica, não ganham o impacte que mereceriam.
            O ciclo eleitoral é de quatro anos, o ciclo político geralmente passa numa década, sucedem-se as personagens e as políticas, mas o tempo do Rei permanece como o do Povo. Carecemos desta estabilidade e responsabilidade política. A vivência humana é transgeracional, solicitado sentido à sua existência, coerência, medida, e solidariedade. A Instituição Real é quem melhor representa e traduz estas dimensões, pois é coesa ao tempo, modo e ao substantivo da vida humana, é representação do Estado e nasce da história nacional. Nem tudo passa nem tudo muda.
            A legitimidade da representação do todo nacional deve situar-se idealmente num plano mais profundo do que a facção e a ambição. A resposta a esta procura, atestada por muitos séculos, comprovadas as pessoas, homens ou mulheres, é a hereditariedade. A representação do todo nacional e do Estado não é tarefa para o desejo, não é uma questão de opinião, porque não deverá entrar no campo da luta de facções ou ser meta para alguma ambição pessoal. Estas condições são próprias da instituição monárquica, enquanto representa a História, o Estado e a Comunidade nacional, pois é serviço livremente aceite e não meta a ambicionar.
            Além deste aspecto, que reputo fundamental, qualidade intrínseca ao regime monárquico, também a preparação do monarca para o desempenho das suas funções permite que se dedique às grandes opções políticas, às actividades de representação nacional, mas fora das questões partidárias, dos poderes desencontrados, das vitórias de facção. Nem se apresenta como chefe de partido num combate político, nem como representante de alternativas, mas como é nossa tradição, é aclamado pela soberania popular em Cortes ou Parlamento.

06/07/2012
Pedro Furtado Correia

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sem historicismo

F. C.



«To be wise is to understand the direction in which the world is inexorably moving

Isaiah Berlin, «Historical Inevitability», in Four Essays on Liberty, Oxford-N.York, OUP, 62.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Evitar a repetição



«Ao olhar para trás, podemos avaliar o significado dos eventos passados e examinar os resultados que trouxeram consigo. (…) Tudo seria diferente se nos fosse dado viver os mesmos acontecimentos uma segunda vez, com o conhecimento daquilo que já tínhamos visto. Todavia, e embora a história nunca se repita, podemos em certa medida aprender, pela observação do passado, e evitar a repetição de um mesmo processo.»

Frederic HAYEK, O Caminho para a Servidão, ed. Teoremas, Lisboa, 1977 (trad. Mª Ivone Serrão de Moura).

Causa Monárquica


Objectivos políticos comuns à democracia

Assegurar a eficácia a objectivos políticos centrais e comuns à democracia requer uma discussão que considero inadiável. Usufruindo de liberdade e democracia, falta-nos ainda o ajuste institucional, o concerto devido à experiência política das últimas décadas e perante o futuro. Se têm sido continuamente solicitadas à sociedade mudanças de comportamento, a sociedade também reclama a necessidade de uma renovação do próprio sistema político. A situação portuguesa tem sido convergentemente caracterizada como requerendo reorganizações profundas, mas indeterminações de vária ordem, pesadas inércias, a estrutura institucional e as conjunturas pouco propícias, têm adiado aquela recomposição que assegura mais eficácia à democracia.


            As políticas que por consenso democrático usufruíram de continuidade, e foram efectivamente prosseguidas, guindaram-nos aos melhores lugares na comparação internacional. É o caso dos cuidados materno-infantis, é o caso das infra-estruturas de comunicação viária e digital, é o caso da investigação científica, é a pujança do futebol português, aquém e além fronteiras, que em duas dezenas de anos e sucessivamente, subimos os degraus da formação, da organização e da projecção internacional, para jogadores, treinadores e árbitros. Políticas que usufruíram de continuidade, concretizadas por vários governos, por diferentes partidos, são hoje políticas de sucesso.
            Porém, não tem sido assegurada eficácia a objectivos políticos comuns à democracia e tal requer uma discussão que considero inadiável. Usufruindo de liberdade e democracia, falta-nos ainda o ajuste institucional, o concerto devido à experiência política das últimas décadas e perante o futuro. Porque não é somente por dispositivos técnicos, económicos ou financeiros, mas também pela diferença política, cultural e institucional, que nos dinamizaremos positivamente.
       Presentemente preocupa-nos sobremaneira o desemprego, a consolidação do défice e da dívida. É necessário, pois, elaborar um caminho sólido e estruturado. Importantes decisões estruturais encontram-se perante o nosso futuro colectivo, decisões democráticas, decisões de sustentabilidade, decisões de cooperação. Decisões democráticas de estratégia consensualizada, decisões de sustentabilidade financeira, económica, fiscal e ambiental, decisões de cooperação social e política, de partilha cultural.

            É necessário elaborar soluções sociais, soluções económicas e soluções democráticas. Soluções sociais, para a juventude, com uma educação inclusiva que corresponda a projectos de vida, ligada ao vivido e às instituições, com práticas de cidadania e de solidariedade. Soluções pedagógicas com a cultura. Soluções para a saúde, pela prevenção, visando o aumento da qualidade de vida por práticas de saúde incluídas explicitamente na prescrição clínica, e saúde pelo ensino e pela investigação. Soluções para a corrupção, com códigos de conduta que responsabilizam.
            É necessário elaborar soluções económicas, pois o tecido produtivo não está a ser capaz de incluir as pessoas que se encontram na situação de desemprego e na pobreza. É necessário abrir oportunidades de realização económica, de investimento e de emprego, por uma economia do mar, por uma economia das cidades, por uma agricultura sustentável, pela afirmação do empreendedorismo feminino e jovem, pelo intensificar da produção de pensamento estratégico.
            Contudo, uma transformação económica exige uma transformação cultural e política. Se têm sido continuamente solicitadas à sociedade mudanças de comportamento, a sociedade também reclama a necessidade de uma renovação do próprio sistema político. A situação portuguesa, desde há alguns anos, tem sido convergentemente caracterizada como requerendo reorganizações profundas, mas indeterminações de vária ordem, pesadas inércias, a estrutura institucional e as conjunturas pouco propícias, têm adiado aquelas recomposições que asseguram mais eficácia à democracia.
É necessário elaborar uma solução democrática, interessada numa administração mais ponderada do interesse público, com uma assembleia forte, capaz de soluções positivas, e, ampliando a representação do todo nacional por uma unidade sem divisões, apartidária, universalmente aceite, que evidencia valores comuns, que evidencia a lógica da participação sobre a lógica do confronto, uma instância de unidade, de estabilidade, acolhimento e voz do consenso nacional.
            Entendo ser necessário afirmar uma estrutura política que permita uma vida democrática mais completa, onde o semicírculo parlamentar conflitual se perfaça com uma mesa estável para o acordo, proporcionando a qualidade, a continuidade e sequência estratégica a objectivos comuns à democracia.
            Defendo um regime democrático com uma instância apartidária, que represente as referências nacionais, voz do consenso democrático, voz da necessária continuidade estratégica. Defendo uma transformação positiva, mas que não cinda a nossa história, uma democracia que contenha órgãos de controvérsia e órgãos de acordo, que elabore alternativas e consensos. Defendo a monarquia em pluralidade democrática, onde as maiorias não esmaguem as minorias, mas com um parlamento forte e com uma Constituição de direitos, liberdades e garantias.

04/07/2012
Pedro Furtado Correia

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PORTUGAL – UMA NARRATIVA DIFERENTE




“Estão feitas as análises, os diagnósticos e os prognósticos necessários sobre a situação portuguesa: ela é de declínio e tende a piorar. É tempo de ação. (...) É imperativa a simplificação dos conceitos e um traçar claro do estado da Nação. Assim, será redigida por vários elementos uma síntese da posição do IDP, provisoriamente chamada, PORTUGAL – UMA NARRATIVA DIFERENTE.(...)"

Ler mais no portal do IDP

Palavras Certas


«A paixão e dedicação incessantes de Dom Duarte pelas causas humanitárias têm sido na minha vida uma permanente fonte de inspiração» 

Kartika Soekarno

Parabéns João!




      O Presidente do Conselho de Foruns IDP, João Gomes de Almeida ganhou o primeiro lugar no Cannes Young Lions Portugal na categoria de Relações Públicas com o trabalho “Só o Marketing pode inverter a crise”, para a APPM.

in IDP

terça-feira, 19 de junho de 2012

Viva D.Duarte!

Monarquia em Portugal: Continuidade Lógica


«(...) o futuro há-de sempre ser condicionado pelo pretérito, apresentando-se-nos a História como uma continuidade lógica relativamente intemporal, sobreposta à cronologia.»  
Pedro Martínez (1985)

Palavras Certas


Ariano Suassuna , Escritor, Brasil
       «É com a maior alegria que me associo às homenagens que se prestam a Dom Duarte.» 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Mudança



Se têm sido continuamente solicitadas à sociedade mudanças de comportamento, também a sociedade encontra necessidade de renovação no próprio sistema político. A situação presente, a sua dificuldade e urgência, revela-nos eloquentemente a falta de mecanismos estratégicos. Somos num sistema político incompleto, que debalde tem procurado em si mesmo a proporção entre a cooperação e o combate político.

Monarquia para unir, não para cindir outra vez a história






«A revolução [74/75] parecia ter servido para vacinar os portugueses contra todas as revoluções – e mesmo contra todas as reformas que procedessem por rutura.»
Rui Ramos, Um Sucesso e Três Fracassos, Expresso, Revista, 06/04/2012, pág 137.

Uma solução democrática mais completa. A lógica de confronto e a lógica de participação


É necessário elaborar uma solução democrática vocacionada para a administração do interesse público, com uma assembleia forte, capaz de soluções positivas, ampliando a representação do todo nacional pela monarquia, uma unidade sem divisões, completamente apartidária, universalmente aceite, que evidencia a lógica da participação sobre a lógica do confronto, uma instância de estabilidade, acolhimento e voz da sequência estratégica consensual e democraticamente admitida.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Dúvidas





    Consultando o http://cadernomonarquico.blogspot.pt talvez decida acerca de algumas das suas dúvidas expressas no artigo. Entendo que não há um "andar para trás" com a recepão do regime monárquico em Portugal, e por razões fortes, pois as instituições de liberdade, de diálogo democrático ou representação, de saúde, de instrução, de cultura, têm por alicerces a monarquia democrática do séc XIX. Como exemplos extremos, dois. Após Paris tivemos em Portugal a segunda cidade do mundo a ser electrificada, depois de NY tivemos o primeiro jornal diário do mundo (que ainda existe), e o primeiro da Europa. O futuro tem um passado, e o futuro científico, técnico e social assenta ainda hoje em muitos formatos institucionais criados em monarquia. Não se entrevê nisto continuidade Henrique?
     
Comentário ao artigo de Henrique Raposo na página da http://causamonarquica.com/ a 13 de Maio de 2012

 Pedro Furtado Correia

terça-feira, 12 de junho de 2012

Palavras Certas




«A Sua Alteza Real o Duque de Bragança manifesto a minha admiração e a minha homenagem pelo seu apoio contínuo ao Povo e à Igreja em Timor Leste.» 
                    
D. Carlos Ximenez Belo , Bispo e Prémio Nobel da Paz 1996.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Palavras Certas



«Considerámos a visita de Dom Duarte como (…) um aperto de mão simbólico que criou uma ponte por cima dos séculos»

                     Marc D. Angel, Rabino da “Sinagoga Portuguesa” em Nova Iorque

Books that will correct the characteristic mistakes of our own period


«We all, therefore, need the books that will correct the characteristic mistakes of our own period. And that means the old books. (…) [Keep] the clean sea breeze of the centuries blowing through our minds (…). Two heads are better than one, not because either is infallible, but because they are unlikely to go wrong in the same direction (…). [The] books of the future would be just as good a corrective as the books of the past, but unfortunately we cannot get at them.»



O rei permanece com o povo, não vai e vem.




O tempo do rei é um tempo transgeracional, vive e permanece com o Povo, é uma instância política mas acompanha os  ciclos de vida, dos avós, filhos e netos. Assim, é perspectiva para as grandes opções democráticas, efectiva promoção apartidária da sociedade civil e da cultura.

A portuguesa que fundou o Museu do Prado


Muitos (...) portugueses desconhecem ter sido uma portuguesa a fundadora do Museu do Prado, sem dúvida um dos mais importantes museus do mundo. Maria Isabel de Bragança, contam os seus biógrafos,  ser uma devota das Belas Artes, Académica de Honra e Conselheira da Real Academia de Belas Artes de São Fernando, em Madrid. No catálogo dos quadros do Museu Real, datado de 1854, o seu autor, Pedro de Madrazo, escreve que “foi a rainha Maria Isabel de Bragança quem sugeriu ao Rei a ideia (da criação do Museu), por “escitacion” (sic) de algumas personalidades amantes das Belas Artes, ideia que o Rei acolheu com verdadeiro entusiasmo”.

Além do mais, é uma figura interessante



Helena Maria Marques e Pedro Furtado Correia
 

A Primeira Mulher Licenciada em Matemática foi em Monarquia

Natural de Travanca (10 de Abril de 1871), no concelho de Santa Maria da Feira, Domitila Hormizinda Miranda de Carvalho foi a primeira mulher portuguesa a licenciar-se em Matemática, na Universidade de Coimbra, motivo pelo qual vai ser evocada no Museu de Ciência deste estabelecimento de Ensino Superior, no próximo dia 30, pelas 15 horas, por João Luís Nunes, da Escola Secundária de Cantanhede.
Filha de um professor do Ensino Primário, Domitila Hormizinda Miranda de Carvalho ficou órfã de pai quando tinha um ano de idade. Iniciou os estudos em Castelo Branco, prosseguindo, depois, nos liceus de Bragança e Leiria, terminando o ensino liceal em 1891.

Ler mais em Causa Monárquica

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Artes

Memória



Assento feito em Cortes pelos três estados dos Reynos de Portugal, da acclamação, restituição , & juramento dos mesmos Reynos, ao muito Alto, & poderoso Senhor Rey Dom Joaõ o Quarto deste nome.

Os três estados destes Reynos de Portugal [a nobreza, o clero e o povo], juntos nestas Cortes, onde representaõ os mesmos Reynos, & tẽ todo o poder, que nelles ha. Resolueraõ, que por principio dellas deuiaõ fazer assento por escrito, firmado por todos, como o direito de ser Rey (…) ao Senhor D. Ioaõ o IV (…) vzando nisto do poder que o mesmo Reyno tem, para assi o fazer, determinar, & declarar de justiça.”

Índice de Desenvolvimento Humano




"Depois de 100 anos conseguimos chegar ao último lugar da Europa em termos de desenvolvimento humano e em muitos outros aspectos, (…) ninguém pode dizer que as monarquias europeias não estejam mais avançadas do que as repúblicas, basta ver as estatísticas.”

D.Duarte

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Palavras Duras



A demagogia, essa “instituição oficial da ficção”, um dizer de Ramalho Ortigão...

sábado, 26 de maio de 2012

Da esquerda à direita



«(...) se quisermos a transição para a monarquia, esta terá que ter o apoio de todas as principais forças do espectro político da esquerda à direita onde se encontram (...) monárquicos.»

Artur Oliveira

Oposição Democrática de 69



Além do grupo político liderado por Mário Soares, a Acção Socialista Portuguesa (ASP), as candidaturas da CEUD incluíam personalidades monárquicas como Sophia de Mello Breyner Andresen, Francisco Sousa Tavares e Gonçalo Ribeiro Telles.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Parabéns!!!

Arq. Gonçalo Ribeiro Telles
Gonçalo Pereira Ribeiro Telles nascido em Lisboa a 25 de maio de 1922, faz hoje 90 anos.
                          
«Na vida pública, foi sempre um monárquico democrata». Ler mais no Ouriço.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Acerca do sistema político-institucional

Rui Dias Monteiro
«(...) Portuguese institutional arrangements are what we term "dry", that is, they are not well suited to provide incentives for cooperation among actors in the policymaking process.»
        Carlos Pereira; Shane Singh, Michigan State University, 2009

quarta-feira, 23 de maio de 2012

ExCertos

Helena Maria Marques


«Para mim é tão natural como respirar, e quanto a este meu ideal nunca me faltou o ar. Politicamente, a monarquia é o regime mais natural, mercê da sua herança de sucessão, o rei é educado para servir o povo tornando-o assim o símbolo da unidade nacional, unidade que o regime presidencialista jamais  poderá conferir ao presidente»
Viva a Monarquia! Viva D. Duarte! Viva Portugal!

Helena Maria Marques

Artes

José Loureiro

terça-feira, 15 de maio de 2012

Palavras Certas

Vasco Rocha Vieira

«Dom Duarte de Bragança tem sabido ser o elo de continuidade que o corpo simbólico do Rei impõe.» 

Vasco Rocha Vieira

Palavras Certas


«Creio que na pessoa do Duque de Bragança, Portugal tem um forte defensor dos valores culturais, e dos padrões históricos e tradicionais que são o mais forte legado para a juventude»

Príncipe Eduardo de Inglaterra , Conde de Wessex

sábado, 12 de maio de 2012

A lógica da participação


Terão de se manifestar profundas transformações no nosso sistema político, introduzindo nele uma referenciação estável, que evidencie valores comuns, que estimule a visão e a actuação estratégica, que evidencie a participação além do conflito. Em meu entender, não existe uma instituição na sociedade e na política portuguesa que abranja completamente estas determinações, porque toda a representatividade política de hoje tem oscilações de tipo eleitoral e conflitual.

Elementos doutrinários

Rui Dias Monteiro

por uma democracia renovada pela monarquia poderemos alcançar unidade na livre diversidade, voz da continuidade estratégica, equilíbrio dinâmico de poderes e promoção apartidária das referências nacionais.