terça-feira, 16 de novembro de 2021

Um português na Vanguarda da História Portuguesa e Europeia

An excellent introduction to a little know conflict «The latest book in Helion and Co’s ‘Musket to Maxim’ series is this rather splendid and colourful volume covering the little known (for most non-Portuguese readers at any rate) on the bloody civil war that erupted in Portugal in the second quarter of the nineteenth century. ‘The War Between Two Brothers, the Portuguese Civil War 1828-34’ provides us with an excellent account of the civil war, fought on one side by the liberal D. Pedro de Braganca, the former Emperor of the newly independent Brazil, and his brother the absolute monarchist Miguel I. The introduction sets the scene for the war, describing a bloody tale of political skullduggery, overt power grabs by the conservatives, failed uprisings, mass repression and reprisals, the preparations on both sides and the assembly and transportation of the Liberal army which, after defeating a Miguelette invasion, invaded the country from its base in the Azores, landing in Oporto in July 1832. The Liberals attracted a great many foreign adventures who fought alongside Portuguese loyal to Pedro, including a large contingent of British and French, together with German, Polish, Italian and Belgian volunteers, which gave Pedro’s army a very cosmopolitan mix. The first part of the book gives us a very thorough breakdown, by regiment, of both the Liberal and Miguelette armies. For each we get details of the uniforms, weapons and organisation of the infantry, cavalry, artillery and support services. Not surprisingly the British influence was still very apparent after the Napoleonic Wars. The second section is especially interesting as it give a detailed timeline of the course of the war, an approach I rather like as it makes a change to having to Wade through the sometimes leaden prose often found in books of this genre. The main battles on land and sea are all covered and broken down in some detail with orders of battle and several handy maps. The centre of the book is fantastic, and provides us with 22 pages packed with loads of glorious colour illustrations of the uniforms of both sides, including foreign contingents, and I did like the rather naive chocolate-box toy soldier style used and found it very engaging. It also felt right for this particular subject. These colour plates accompany a ‘liberal’ amount of contemporary black and white illustrations and a good number of useful maps. Overall, I can highly recommend this book and found it to be a fascinating and informative study, albeit at entry-level I guess (NOT a bad thing), of a momentous period of Portuguese history, but it’s pitched just right I believe to attract the interest of casual readers as well as those more up to speed with the events of the nineteenth century Iberian Peninsula, and uniform information is a gold mine for any wargamers considering another project.» A review by Colin Ashton (UK)

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

11 novembro lançamento «Memórias de um Roialista» de Tomás Moreira

Caro(a) Amigo(a) É com muita alegria que a Real Associação de Lisboa anuncia para o próximo dia 11 de Novembro quinta-feira pelas 18:30 o lançamento do livro "Memórias de um Roialista" da autoria de Tomás Moreira, uma obra ilustrada que dá testemunho dos cerca de 30 anos que o autor dedicou ao serviço da Causa Real. A obra será apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, e o evento terá lugar na Sala do Arquivo dos Paços do Conselho da Câmara Municipal de Lisboa, contando com a presença dos Duques de Bragança. O livro, agora publicado pela chancela Razões Reais da Real Associação de Lisboa, tem 270 páginas, numa edição de 300 exemplares numerados, inclui um prefácio de Augusto Ferreira do Amaral e estará à venda no local, com o preço especial de 20,00 €. Para mais esclarecimentos contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 213 428 115 ou presencialmente na nossa sede de 2ª a 6ª feira entre as 11,00hs e as 14,00hs. Contamos com a divulgação e presença de todos! Cordiais cumprimentos, A Direcção Real Associação de Lisboa Praça Luís de Camões, 46 2° Dto 1200-243 Lisboa Tlf.: (+351) 21 342 81 15 http://www.reallisboa.pt

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Imagens de Portugal


                     Pedro Roque - Praia Formosa

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Uma obra portuguesa, pioneira e disruptiva

Paulo Casaca (2021), On the Value of Money - Unmasking Economics Deception 

 

https://www.amazon.com/s?k=Paulo+Casaca&ref=nb_sb_noss 


When the author started the research that eventually led to the present work, he only aimed at reviewing the theoretical foundations of Welfare Analysis models widely used in Agricultural Economics. He concluded, however, that these foundations were either too vaguely formulated to be accepted at face value or when analytically defined, as is the case of the Slutsky matrix, simply erroneous

 

 E continua errada há mais de trinta anos... Um especialista na área económico-financeira dos EUA disse, há algum tempo, que não se havia provado ainda matematicamente este modelo, esta equação, mas nada mais acrescentou. 

 Paulo Casaca vem demonstrar, com aprovação de matemáticos, que o esquema, muito aplicado por sinal, está Errado! 

  Não consigo imaginar os custos financeiros e sociais deste erro que se prolonga, ainda...

domingo, 7 de março de 2021

Uma instituição para o longo prazo estratégico na nossa estrutura democrática


Têm sido continuamente solicitadas à sociedade mudanças de comportamento, e também a sociedade solicita uma mudança política profunda porque revelam-se eloquentemente a falta de mecanismos estratégicos. A política decorre na livre contenda de interesses e opiniões. Os conflitos expressam-se na discussão democrática. O nosso modo de viver é plural. Mas importa identificar a falta de uma instituição para o longo prazo na nossa estrutura democrática: uma mesa de conversação continuada, de participação além do conflito, que evidencie os objetivos comuns, democráticos e estratégicos. Os ciclos políticos duram cerca de dez anos, mas os ciclos estratégicos duram cerca de trinta anos.

sábado, 16 de janeiro de 2021

Apontamentos Portugueses de um Monárquico

 
    As políticas que por consenso democrático usufruíram de continuidade, e foram efetivamente prosseguidas, guindaram-nos aos melhores lugares na comparação internacional. É o caso dos cuidados materno-infantis, é o caso da investigação científica e das infraestruturas de comunicação viária e digital. Políticas concretizadas por vários governos e por diferentes partidos são hoje políticas de sucesso. Porém, preocupa-nos sobremaneira a consolidação do défice e da dívida, a sustentabilidade económica, fiscal e financeira. Se o efeito da conquista de mercados internacionais é uma contribuição decisiva para o reequilíbrio de uma balança comercial deficitária e de uma balança de pagamentos com défices crónicos, é também necessário elaborar para o mercado interno um caminho sólido e estruturado. Importantes decisões estruturais encontram-se perante o nosso futuro colectivo, decisões democráticas, decisões de sustentabilidade, decisões de cooperação. Decisões democráticas: de estratégia e de coesão social. Decisões de sustentabilidade económica e de maior autonomia alimentar. Decisões de cooperação, social e política. É necessário, pois, elaborar soluções: Soluções sociais, soluções económicas e soluções democráticas. Soluções sociais, com uma educação que corresponda a projetos de vida, ligada ao vivido e às instituições de Cultura, com práticas de cidadania e de solidariedade. Soluções para a saúde, pela prevenção e pela investigação, constituindo-se o SNS como um serviço de excelência e vanguarda. Soluções para a corrupção, com códigos de conduta que responsabilizam. 
    É necessário elaborar soluções económicas, pois o tecido produtivo não está a ser capaz de incluir as pessoas que se encontram na situação de desemprego e na pobreza. Não pode haver fome nem teto, educação e saúde a todos os portugueses. É necessário abrir oportunidades de realização económica pelas indústrias. Oportunidades de investimento e de emprego, com transversalidade, abrangendo todos os níveis de qualificação: Por uma economia do mar, que tem vetores de modernidade e de compensação; por uma economia das cidades, que se constituam em polos únicos de produção e atração; por uma agricultura sustentável ecologicamente e pela defesa de nosso património genético na agricultura; pela afirmação do empreendedorismo feminino e jovem; pelo intensificar da produção de pensamento estratégico.
 Contudo, uma transformação económica exige uma transformação cultural e política. Sem uma mudança pujante na nossa política, na nossa democracia, nada mais poderemos alcançar. É necessário elaborar uma solução democrática, com pessoas vocacionadas para a defesa do interesse público, com uma Assembleia da democracia representativa forte, capaz de soluções positivas, e, a meu ver, não menos importante, ampliando a representação do todo nacional, por uma unidade sem divisões, completamente apartidária, que evidencie valores comuns, que evidencie a lógica da participação sobre a lógica do confronto - uma instância de unidade, de equilíbrio, de estabilidade, voz da sequência estratégica e da continuidade política. Temos de realizar referências estáveis à democracia. A política decorre na livre contenda de interesses e opiniões. Os conflitos expressam-se na discussão democrática. O nosso modo de viver é plural. Contudo, temos de identificar, coletivamente, formas políticas comprovadas que permitam uma vida democrática mais completa. Cada época procura encontrar formas adequadas para expressar os eternos valores humanos que pretende viver.    Defendo, pois, um regime democrático com uma instância apartidária, que represente as referências nacionais, voz do consenso democrático, voz da necessária continuidade estratégica.     Defendo uma transformação positiva que não cinda a nossa história, que realize equilíbrio de poderes, que contenha órgãos de controvérsia e órgãos de acordo, que ajude a permitir, equilibradamente, tanto as alternativas como os consensos, o direitos e os deveres cívicos. 
    O nosso modo de viver já foi sulcado por mudanças profundas. Sabemos, portanto, que por nossas mãos a situação pode transformar-se. O nosso percurso, social e económico, foi constituído por alguns poucos anos de entusiasmo e por muitos de preocupação. Recuso, porém, atribuir atrasos e percalços a defeitos nacionais, mas à falta de continuidade estratégica, à insuficiente modernização, à preferência pelas redes clientelares em vez da preferência pela competitividade. Todavia, é injusta a visão de bloqueio, de astenia e de cinzentismo. A ideia presente para o País é de dificuldade, de muita dificuldade, mas é também de construção, de criatividade e de expansão. 
  Monarquia e democracia é comprovadamente uma conjugação política de sucesso, de sucesso social, de sucesso democrático, de sucesso económico. Monarquia e Assembleia Democrática é um regime reconhecido, é o equilíbrio na livre contenda e é perspetiva na voragem do tempo.
    Sou monárquico pela certeza que a Restauração traz a Portugal. Associo a monarquia à defesa dos valores mais altos, à defesa da liberdade sobre as opressões, à defesa da soberania, à defesa da pessoa sobre interesses sem rosto. 
    A pertença a uma comunidade com um representante histórico é determinante para a evolução do País.   Posto o que temos vivido e aprendido, tenho confiança na nossa história. O futuro tem um passado, um passado que nos acrescenta e consolida, e tem uma democracia que nos atualiza.
    Há alguns anos atrás lutámos pela democracia, lutemos agora por uma democracia melhor. Só por uma democracia renovada pela monarquia constitucional poderemos alcançar unidade na livre diversidade, voz da continuidade estratégica, equilíbrio de poderes, promoção apartidária das referências nacionais. 
   Requer-se, a meu ver, cada vez com mais premência, um regime que, além do semicírculo do confronto e das alternativas políticas tenhamos uma mesa para os consensos democráticos e sua monitorização, com todas as lideranças políticas além e ou com o Conselho de Estado. Com a monarquia constitucional e com a expressão da soberania popular, a democracia, a Instituição Real é aquela instituição que sem peias eleitorais (como a Justiça, ou as forças de segurança, por exemplo), sem obediências partidárias e ideológicas, que permite representar o Estado em plena liberdade soberana. Os desígnios estratégicos, que tanto aprofundará o nosso vetor de modernidade como de compensação, fica para mim claro que requer mais do que um voluntarismo um regime consoante com estratégias profundas, geracionais. Não podemos ter confiança no eleitoralismo e no populismo.