sábado, 26 de janeiro de 2013

Artes




(...) Se o grego também estrategos e medida deu ao mundo,
E se aquele latino antigo e clássico
O mundo legislou, de Braga sueva e cristã outro latino,
Osório, ao mundo deu também sua primeira, geral e mítica História,
E depois Portugal do mar oceano ignoto
Fez enfim o mundo pela armilar esfera desenhado.

Porém, no antigo Amor e lusitana liberdade,
Sem os quais definham todos os outros bens,
Ao Rei Dom João IV, deu-lhe a Ocasião seu compasso
E com amor livre e activo o próprio Tempo
Sua primazia natural cedeu aos esforçados,
Tempo que antes se comprazia em fazer desfazendo
E em fazendo, desfazer.

Assim amorosos resolveram-se nos feitos
Tais determinados e prudentes,
Que tanto, tão poucos nunca fizeram. (...)
  


                          

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Da crise

August 1966 ( Hoover Archives)
 
"...the spiritual disorder of our time, the civilizational crisis of which everyone so readily speaks, does not by any means have to be born as an inevitable fate; (...) And our effort should not only indicate the means, but also how to employ them. No one is obliged to take part in the spiritual crises of society; on the contrary, everyone is obliged to avoid the folly and live his life in order."

                                                                 in Science, Politics, and Gnosticism

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

The better man you have to look at



"[701a] For, thinking themselves knowing, men became fearless; and audacity begat effrontery. For to be fearless [701b] of the opinion of a better man, owing to self-confidence, is nothing else than base effrontery; and it is brought about by a liberty that is audacious to excess."

Plato, The Laws, trad. R.G. Bury, Cambridge- MA, London, William Heinemann Ltd./Harvard University Press, 1967-1968.