Manuel Botelho
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Temos de
dispor na sociedade portuguesa uma instituição política cuja
função de representação se não confunda com objetivos
eleitorais. Importa também intensificar o investimento na produção
de pensamento estratégico, para a qualidade e a regulação
estratégica, para monitorização das políticas e para ativar
decisões. Sem esta convergência, institucional, política e estratégica,
fica o futuro condenado a ser uma repetição, com pequenas
variantes, do que foi o passado recente.