Que será outra
cousa a terra que nos gastar
senão carne
dos nossos pais e avós, filhos e parentes?
Damião Peres
«A
ética política e social cedeu o lugar à ética individual.
Simultaneamente, saltam-se as barreiras do orgulho e da raça, e os
pensadores começam a sentir-se cidadãos do mundo; o ideal nacional
do homem é substituído por um ideal abstracto e cosmopolita.» Augusto
Messer, História da
Filosofia, I, (trad.
Adolfo Casais Monteiro), Ed. Inquérito, Lisboa, 1946 (orig.1935),
116.
«Não
é, porém, nesta universalização abstrata que se realiza o processo
da humana aprendizagem, pois é a nacionalidade e o seu mundo de
referências culturais, que propõe a identificação pessoal pela
participação numa comunidade e numa continuidade histórica,
permitindo a solidariedade mais larga do que o horizonte primeiro e
local. Somente após este desenvolvimento de participação na instância
nacional torna-se possível então o universalismo e o cosmopolitismo.» PFC
Dedicado especialmente a ARD