«O patriotismo foi frequentemente invocado para proteger dos estrangeiros as empresas nacionais - na concorrência no mercado e na aquisição de capital social. Mas veja-se o exemplo de França, onde essa atitude é corrente, com governos de direita e de esquerda: só debilitou a economia francesa. (...)
A mais nefasta consequência da protecção estatal aos centros de decisão nacionais talvez tenha sido o amolecimento na gestão das empresas mantidas sob o manto formal ou informal do Estado. Na era da globalização - que está aí, goste-se ou não - é fatal a falta de uma forte concorrência. Mais tarde ou mais cedo, esta virá de fora, encontrando as empresas pouco preparadas para a enfrentar.» [Veja-se o caso SATA versus companhias low cost nos Açores...]
Francisco Sarsfield Cabral in «O preço do nacionalismo económico»@ Tentar Perceber, SOL, 19 de Junho 2015