terça-feira, 7 de julho de 2015

A monarquia e os objetivos comuns à democracia



O desenho estrutural da nossa política resulta em frequentes irresoluções, dilações e retornos. Por um lado, as reformas e as regulações não têm sido nem ágeis, nem atempadas, nem faseadas de modo a suavizar alguns inconvenientes delas derivadas. Por outro lado, sem a perspetiva do longo prazo, o custo da mudança é maximizado e a eficácia política é minimizada, e, enquanto os recursos e as circunstâncias oscilam, os objetivos sociais são dispersados.
É necessário adicionar na nossa sociedade um eixo institucional favorável ao consenso estratégico, sem o qual a recuperação económica, o reforço da produção para a transação, a abertura externa e a modernização, a orientação do investimento público para o aumento da produtividade, a produção de pensamento estratégico, tão determinantes para o bem comum, oscilam, definham e se perdem.