«(...) Mais do que centrar-se ou radicalizar-se, a política portuguesa precisa de definir-se. De se tornar inteligível. Minimamente previsível. Os partidos não podem continuar no seu caminho insano de gelatinização ideológica. Num Mundo progressivamente mais perigoso e mais confuso, todos nós precisamos de faróis e de portos de abrigo. De pontos de referência sólidos para que possamos situar-nos. Seja a norte, seja a sul de cada m deles. É assim a natureza humana. Navegar eternamente na gelatina, confunde, baralha e enjoa.
O resultado desta superficialidade ao sabor das conveniências é, só pode continuar a ser, o caminho do fim do regime. (...)»