«If
we speak of freedom, we do not mean a rugged individualism which
excludes social organization and economic planning. If we speak of
equality, we do not mean a political equality nullified by social and
economic privilege. If we speak of economic reconstruction we think
less of maximum production (through this too will be required) than
of equitable distribution».
quarta-feira, 31 de maio de 2017
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Leituras: «Serviço ao poder ou o poder ao serviço?»
Serviço ao poder ou o poder ao serviço? Patrocinato e governos
partidários em Portugal.
O patrocinato tem sido consderado uma
importante dimensão do modelo de governos partidários. Contudo, a
conceção convencional da utilização do patrocinato remete para a
distribuição de cargos na administração pública a ocorrer para
efeitos de recompensa por serviços prestados ao partido no governo.
Esta perspetiva não é inteiramente satisfatória. A crescente
complexificação e fragmentação dos processos de governação,
juntamente com o poder das estruturas administrativas no processo de
políticas públicas pode impelir os governos partidários a
procurarem novas formas de controlar a máquina administrativa do
Estado. Este trabalho procura, através da análise de entrevistas de
elites, demonstrar a emergência de um valor instrumental das
nomeações, com estas a serem utilizadas (também) para reforçar o
controlo político e reduzir os riscos associados ao processo de
delegação.
Patrícia Silva & Carlos Jalali, «Serviço ao poder ou o poder
ao serviço? Patrocinato e governos partidários em Portugal»,
Análise Social, 220, li (3.º), 2016, 630-656.
domingo, 28 de maio de 2017
Necessária uma instituição para o longo prazo
Casa Real Portuguesa |
«The
study of long-term patterns of technological change economic
cycles begin with the emergence of new technologies and
infrastructures that promise great wealth; these then fuel
frenzies of speculative investment, with dramatic rises in stock
and other prices. During these phases finance is in the
ascendant and laissez faire policies become the norm. The booms
are then followed by dramatic crashes, whether in 1797, 1847,
1893, 1929 or 2008. After
these crashes, and periods of turmoil, the potential of the
new technologies and infrastructures is eventually realised,
but only once new institutions come into being which are
better aligned with the characteristics of the new economy.» @
Precisamos de uma instuição que
permita uma mesa para estabelecer objetivos comuns à democracia em projetos de médio e longo prazo.
Consideremos
o passado e algumas das políticas que obtiveram sucesso. Todas elas
usufruíram de continuidade, guindando-nos aos melhores lugares na
comparação internacional. É o caso dos cuidados materno-infantis,
é o caso das infra-estruturas de comunicação, viária e digital, é
o caso da investigação científica e tecnológica, é o caso do
tratamento da toxicodependência.
É
necessário intensificar, investir mais, em pensamento estratégico, mas sem uma
instituição apropriada, longe dos conflitos partidários e
eleitorais, não poderemos conseguir a coesão, determinação e
força política para democraticamente decidirmos em conjunto sobre
os consensos de longo prazo que são urgentes.
Artes
pormenor G.Bolonha - Rapto das Sabinas |
O
desejo, ardente ânsia
Incessante
não se aquieta
E
se refaz como respira.
Sempre
afirma e certifica
Sua
fortuna como vera e bela.
Coubesse
na vida breve,
Pudesse
enganar a morte
Como
na vida tanto desengana.
Mas
sem largueza, paz e vista
Logo
procura já imaginando
Outro
calor que tudo lhe confirme.
O
sedento sonho corre
Como
nuvens no ar consentidas.
Negar desejo é vã refrega,
Esse
camaleão muda de si, cor e sonho
Mas
não muda nunca o querer,
Dar,
mandar e receber sem sossego,
Vogando
escurecido por inquieto.
Que
forma, que lei, que costume,
Que
engano enganado aprume?
PC
PC
sábado, 20 de maio de 2017
sexta-feira, 19 de maio de 2017
Imagens de Portugal
Ce fait historique n'était pas entièrement inconnu, mais j'ose affirmer que de nos jours personne se s'en était clairement rendu compte. J'en ai fait d'ailleurs l'essai et j'ai posé la question àdes collègues et à des amis, en la précisant et en léxplicant à peu prés ainsi: "Selon vous, a-t-il existé une langue mondiale avant le français? Cést-a-dire une langue par laquelle on pouvait se faire comprendre un peu partout en Afrique, en Asie et en Amérique, et pas seulement dans quelques colonies?" Eh bien, personne nést arrivé au portugais; quelques-uns ontmentioné l'éspagnol; peut-être ma définition de "langue employée dans la plus grande parie du monde" a-t-elle confondu mes interlocuteurs. Et quand même, comme je vous le montrerai, vous avons des preuves que le portugais - et non l'espagnol - a été la langue de communication par excelence aussi bien aux Antilles que sur les côtes de la Chine par exemple - la "língua franca portugaise", comme l'appelait dans la 1re moitié du XVIIIe siècle le voyageur allemand Otto Mentzel, pour l'opposer à la língua franca méditerranéenne. Mentzel avait passé une huitaine d'anées au Cap, probablement de 1733 à 1741; c´etait le grand adversaire de Peter Kolbe, son compatriote et un autre témoin important. Mais il sont d'accord sur l'ubiquité du portugais dans la colonie du Cap et aux Indes Orientales.
[Na continuação deste estudo, os exemplos citados provam a presença do português nos lugares mais remotos e distantes do globo, língua de comunicação mesmo entre os vários estrangeiros e em locais de tão dispersas regiões.]
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Haja Memória
«In this century of storm and tragedy, I contemplate with high satisfaction the constant factor of the interwoven and upward progress of our peoples. Our comradeship and our brotherhood in war were unexampled.
We stood together, and because of that fact the free world now stands. Nor has our partnership any exclusive nature; the Atlantic community is a dream that can well be fulfilled to the detriment of none and to the enduring benefit and honour of the great democracies.»
We stood together, and because of that fact the free world now stands. Nor has our partnership any exclusive nature; the Atlantic community is a dream that can well be fulfilled to the detriment of none and to the enduring benefit and honour of the great democracies.»
W.Churchill
Pensando a estratégia portuária do País
António José Monteiro |
É necessário despertar «(...) para as vantagens de implementar uma estratégia
portuária adequada no quadro de uma economia (...) global. Orientado inicialmente pelo desígnio de
“continentalização”, decorrente da necessidade de convergência
e relacionamento com o espaço europeu, [o País] acabou aí por se descobrir
periférico e, desse modo, frágil e sem escala. Oxalá ainda haja
tempo de atenuar a nossa condição periférica, perspectivando-a no
espaço atlântico onde recupera centralidade.»
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Evento
A Real Associação de Lisboa celebrará o seu XXVIII Aniversário no próximo dia 20 de Maio de 2017. Haverá uma visita ao renovado Palácio de Queluz, guiada pelo Senhor Professor Helder Carita. Segue-se um almoço em Sintra presidido por S.A.R. o Senhor Dom Duarte e um passeio no tradicional elétrico até à Praia das Maçãs.
As inscrições estão abertas até dia 15 de Maio directamente na nossa sede: Praça Luís de Camões, 46 2º Dto | 1200-243 Lisboa (de segunda-feira a quinta-feira, das 15:00 às 18:00), pelo endereço electrónico secretariado@reallisboa.pt ou pelo telefone: 213428115 no horário de atendimento.
As inscrições estão abertas até dia 15 de Maio directamente na nossa sede: Praça Luís de Camões, 46 2º Dto | 1200-243 Lisboa (de segunda-feira a quinta-feira, das 15:00 às 18:00), pelo endereço electrónico secretariado@reallisboa.pt ou pelo telefone: 213428115 no horário de atendimento.
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