Vivemos
não uma possibilidade apenas, mas várias e até muitas, se
as conseguirmos
entrever. As possibilidades, ou metaforicamente, os caminhos,
abrem-se vários.
Porém, é a nossa identidade por
razões, sentimentos,
confusões, virtudes e deméritos que reúne os elementos à nossa
volta. Pelos quais, construímos uma narrativa acerca de nós mesmos os egos (sempre falsa, gloriosa e algo mais ou menos lamentosa).
O
meu cão, o What, não pensa nisto. Pensa em ver-me e em estar
comigo. É
um podengo preto com olhos dourados quando há sol, corajoso e
obediente. Adora lamber-me
a cara e eu só deixo que faça isso um bocadinho.
Mas não trocava com
ele. Eu não sou merecedor da enorme e deshumana afeição dele por
mim. Nunca
lhe bati nem com um jornal, ou revista. Aquela tecnologia que
se propagou
no antepassado século XV? Lembram-se?