«(...) [N]ão se sabe por que razões o país tem tão bons indicadores quantitativos (médicos, hospitais, camas, equipamentos, consultas, urgências), alguns muito bons resultados (esperança de vida, mortalidade infantil, vacinações) e tão maus índices de qualidade (espera, acidentes, desigualdades, preços dos medicamentos, horrendas condições de espera e atendimento nos serviços públicos). (...)» ABarreto
quarta-feira, 29 de maio de 2019
terça-feira, 28 de maio de 2019
Imagens de Portugal
A pátria do bucolismo* |
quarta-feira, 22 de maio de 2019
Imagens de Portugal
Biblioteca Digital Hispánica |
Luis
de Milán (n. 1500 – c.1561) foi um compositor renascentista
valenciano (Coroa de Aragão), tendo dedicado o seu famoso livro El
maestro a D.João III, incluindo no prólogo palavras muito elogiosas
para a cultura musical portuguesa: «La mar dond he echado este libro
es piamente el regno de Portugal, que es la mar dela musica; pues
enel tanto la estiman; y tambien la entienden.»
João
Carlos Picoito «Sobre a História da Música Portuguesa» @ Valls
Gorina, Que é a Música, Lisboa, BBV 53, 1971, pág.149.
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Brexit felizmente cada vez mais "fade out"
Ephemera |
«[A]
(...) União Europeia tornou-se um bunker (…) [!] [E]u não acho
que haja qualquer problema em os ingleses quererem manter o
"controlo" sobre o seu país (…). Pelos vistos isto agora
é um crime, num meio europeu que cada vez mais desvaloriza o valor
da democracia e da sua ligação com a soberania. É que o erro
iluminista – para lhe dar uma classificação apesar de tudo
valorativa – é pensar que se pode na Europa e com as nações
europeias restringir a soberania nacional a favor de uma entidade
supranacional que ninguém reconhece como tendo mais legitimidade
democrática do que os parlamentos nacionais (…). A questão não
está em cumprir acordos internacionais (...) está em aceitar-se que
um país possa ser governado de fora em aspectos cruciais como
orçamentos, economia, política interna e externa, por uma
burocracia internacional (...)». @ Público
sexta-feira, 17 de maio de 2019
Artes
Memórias de Inverno
De https://imagenscomtexto.blogspot.com/ |
Impávido o tempo inclina-se
De qual soberbo e alto muro
Ao meu tormento tão constante,
Mal pesaroso e medonho
Caso e estado escuro,
Dor que reside e espera,
Nesta hora difusa infernal
Na difusa e leve cinza
Radiante ignea flor
Radiante ignea flor
Começa a florescer como fénix
...Como o Prometeu agrilhoado
Espera volver um dia incognito
A salvar-se do perene castigo.
quinta-feira, 16 de maio de 2019
Questão Relevante
«The more financially integrated a country is, the more it aims to protect itself from the risks stemming from...» Moritz Schularick
A ideologia que a circunstância permite...? As ideologias são populares como sementes esperando a sua circunstância primaveril...? Ou não será assim? Solicitam-se respostas, hipóteses diversas, etc. Abr
A ideologia que a circunstância permite...? As ideologias são populares como sementes esperando a sua circunstância primaveril...? Ou não será assim? Solicitam-se respostas, hipóteses diversas, etc. Abr
Frases: Flecha direta aos PC's. Certamente!
"Mas nisto de mulheres o peso de herança falocrática é tão forte que mesmo na esquerda os clarins mais altissonantes das liberdades se engasgam quando soa a voz das mulheres."
Natália Correia, 8 de março de 1989.
Diário da Assembleia da República, 9 de março de 1989, p. 1758.
quarta-feira, 8 de maio de 2019
Portugal e UK
Já a partir de amanhã D.Francisco de Almeida participa no OST
@JEM |
«Até 13 de Junho a fragata portuguesa treinará com a Royal Navy, após o que concluirá o seu aprontamento para integrar a Força Naval Permanente da NATO, em Agosto
Largou esta semana da Base Naval de Lisboa a fragata D. Francisco de Almeida, rumo a Inglaterra, onde participará no Operational Sea Training (OST), a partir de amanhã e até 13 de Junho. Depois deste treino com a Marinha britânica, a fragata “irá concluir o seu ciclo de aprontamento, de forma a integrar Força Naval Permanente da NATO, em Agosto próximo”, refere a Marinha portuguesa.
De acordo com a Marinha, o OST é habitualmente um “importante marco no processo de aprontamento das unidades navais portuguesas, com vista a preparar os navios para operarem em cenários de elevada complexidade, na máxima extensão das suas capacidades, nomeadamente todo o espectro e ambientes das operações navais, maximizando a sua capacidade para combate, em especial de defesa contra ataques terroristas que ocorram a partir do mar”.
Comandada pelo capitão-de-fragata Ricardo da Silva Inácio, a fragata tem uma guarnição de 192 militares, “incluindo duas equipas do pelotão de abordagem do Corpo de Fuzileiros, uma equipa de mergulhadores, uma equipa médica e um destacamento de helicópteros embarcado”, esclareceu a Marinha.»
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Frases
Troques ou Digitalis Purpurea subsp Purpura autóctone de Trás-os-Montes |
Primeiro
texto, inspirado em JPP @ A Lagartixa e o Jacaré, «O ultimato ao Reino Unido»,
Visão,
escrito por mim às 06.30 de 06-05-2019, mas publicado inicialmente em 02-12-2018.
“[Havendo]
uma entidade supranacional europeia que, não tendo mais legitimidade
democrática do que os parlamentos nacionais, os "fundadores"
da Europa, teriam de ver como uma enorme imprudência o acelerar do
aprofundamento da união política da Europa. Por muito
federalistas que alguns fossem... também saberiam muita história.”
Segundo texto, inspirado por mim às 07.00, 06-05-2019, sob o único efeito de café solúvel Nestlé Gold.
A
falta de solidariedade, de cooperação (a todos os níveis), o
instinto de preponderância e até de agressividade de alguns países
europeus, aos mais diversos níveis, uns contra outros, nada pode ou
poderá augurar nada de positivo, ainda para mais com poderes
externos à UE com vontade de desagregar-lhe os intentos próprios
políticos ou de reunir a si a sua potência económica (escolher EUA
e Rússia). Não vejo na última parte nada de negativo (isto é,
reunir a sua potência económica a outros elementos fora da
Europa)... desde que a Banca passe a estruturar-se como era antes de
Clinton, uns eram bancos financeiros e outros eram comerciais ou
dando garantias todos pela insolvência de outros (et pluribus...),
com o interesse de se moderarem uns aos outros, coisas que em 140
anos não tem existido. E não digo 140 anos por dizer. Há um estudo
de caráter científico, isto é, elaborado por gente com honestidade
intelectual, sempre e renovadamente comprovada, e outros tantos
escritos que o coadjuvam a afirmar isto mesmo: Os banqueiros não se
moderam uns aos outros, resultando as crises financeiras de há 140
anos em falta de credibilidade do crédito concedido. Um pleonasmo
concedido pois me parece bem representar o absurdo da situação...
A
Europa, sem a mais desenvolvida tecnologia para o lar (olhemos para
os nossos electrodomésticos e vejamos onde foram primitivamente
criados) e para ferramentas industrais... sem a mais avançada
tecnologia para a defesa e segurança, não se pode almejar a paralelos e menos a hegemonias, regionais ou outras, como nos ensinam as continuidades e
as ruturas históricas (desde que há memória humana...).
Os que não têm criado inovações tecnológicas organizam-se. Mas infelizmente com o rosto da raiva, da vingança e na forma da morte de inocentes. Todavia, com tanta inovação não esqueçamos o básico, que a técnica mais antiga e eficaz entre todas é a capacidade de organização humana nas mais diversas formas. E que o erro na organização complexa de quem somos, de quem não respeita os princípios que nos fazem distinguir como humanos, apresentou o que de mais errado fizemos (perseguisões, genocídios, terrores, fome, indignidade). Já Montesquieu criticava os EUA de terem sido tomados pelo frenesim francês de tudo resolver pelo seu governo central, diminuindo a capacidade de organização da sociedade civil para solucionar os seus problemas. Mais recentemente, no mesmo sentido, mas com experiência já no terreno, ver um resumo de Derk Loorbach, To Transition! Governance Panarchy in the New Transformation, 31 de Outubro, 2014, Erasmus University of Rotterdam: Ruptura e Transição. Mais , ainda também neste mesmo sentido, temos o pensamento de Niall Ferguson, 2018.
Os que não têm criado inovações tecnológicas organizam-se. Mas infelizmente com o rosto da raiva, da vingança e na forma da morte de inocentes. Todavia, com tanta inovação não esqueçamos o básico, que a técnica mais antiga e eficaz entre todas é a capacidade de organização humana nas mais diversas formas. E que o erro na organização complexa de quem somos, de quem não respeita os princípios que nos fazem distinguir como humanos, apresentou o que de mais errado fizemos (perseguisões, genocídios, terrores, fome, indignidade). Já Montesquieu criticava os EUA de terem sido tomados pelo frenesim francês de tudo resolver pelo seu governo central, diminuindo a capacidade de organização da sociedade civil para solucionar os seus problemas. Mais recentemente, no mesmo sentido, mas com experiência já no terreno, ver um resumo de Derk Loorbach, To Transition! Governance Panarchy in the New Transformation, 31 de Outubro, 2014, Erasmus University of Rotterdam: Ruptura e Transição. Mais , ainda também neste mesmo sentido, temos o pensamento de Niall Ferguson, 2018.
Nós,
por exemplo, temos a tecnologia mais desenvolvida para a segurança
submarina dos portos (e etc). Mas a credibilidade e a aposta em
pensamento estratégico, e desenvolvimento de estratégia, são
cruciais. O pensamento estratégico é e foi o que sempre distinguiu
progressos dos seus contrários.
Nem
eu aprecio hegemonias (culturais ou militares), em parte alguma, mas
a colaboração, esta sim é indispensável (especialmente com quem
não tem, como se dizia em Portugal há mais de 500 anos, o “espírito
muito levantado”). Felizmente, Portugal tem uma imensa
credibilidade internacional e todos o querem como neutral, e sem
hegemonias culturais que o definam caricatural e hipocritamente. A
neutralidade será a função geostratégica mais própria e mais
conveniente para todos. Mas prepararmo-nos para ela implica um
reforço imenso do pensamento estratégico dirigidas às atividades
domésticas. Leia-se acerca disto mesmo em, por exemplo, Make
domestic challenges central em Graham
Allison, 2017, págs 238 e sgs...
Nota: Por incúria pessoal, certamente, não consigo, por mais que tente, editar este texto num único estilo. Parece fácil, mas aqui foi impossível. Desculpem os leitores. Não vou passar culpas ao sistema operativo do «blogspot»...
Nota: Por incúria pessoal, certamente, não consigo, por mais que tente, editar este texto num único estilo. Parece fácil, mas aqui foi impossível. Desculpem os leitores. Não vou passar culpas ao sistema operativo do «blogspot»...
História e Ficção
In 1547 Fernando De Gama, a young "Soldier of Fortune" from Portugal, set sail for the Orient in a bid to find the man that murdered his father and, with luck, like many of his fellow countrymen, to make his fortune. A vicious storm in the Indian ocean almost ended his plans when the ship he was on sank. The sole survivor, he was washed up on a tropical beach only to be captured by Arab slavers and taken to Ayutthaya in the kingdom of Siam where he was offered for sale as a slave. He is rescued from slavery when a beautiful young woman Maria, also from Portugal, living in Ayutthaya with her father, buys him from the Arabs and restores his freedom. Not suprisingly he falls for Maria and Maria him, much to the chagrin of Maria's Father. As an experienced soldier his services are soon in demand when the King of Siam declares war on a Northern renegade pretender and all of the Portuguese colony are press-ganged into the service of the King. Predictably, Fernando's experience and gallantry in the heat of battle, gain favour with the King who commands him to be one of his honoured personal Guard along with a new found Thai friend of tremendous gallantry, Tong. Unbeknownst to the king, his beautiful but devious wife, Queen Sudachan, plots to kill him and place her lover on the throne. The first attempt by the Queen to rid herself of the king fails and she enlists the services of Phillippe, who it transpires was the murderer of Fernando's father. He in turn organises another failed attempt on the Kings life. As trusted guardians of the king, Fernando and Tong discover that Phillippe is involved but is killed during an attempt to arrest him. They subsequently discover that the perpetrator is the Queen but are to late to save the king who has already succumbed to her poison. The blame for the kings death is fostered upon Fernando and Tong who are arrested and forced to fight each other to the death for the amusement of Queen Sudachan and her lover, the new king.
Porque ainda não passou em Portugal? Questionou SAR D.Duarte.
sexta-feira, 3 de maio de 2019
Assim vai o mundo
JPP |
«Uma União Europeia claramente em crise e decadência resolveu empertigar-se com os ingleses e apresentar -lhes um acordo que sabe que a senhora May, primeira-ministra inglesa, tem muito poucas oportunidades de conseguir que passe no Parlamento. O Reino Unido fica assim condenado ou a aceitar muitas regras que os defensores do Brexit consideram inaceitáveis e uma violação do sentido da votação popular, ou ter uma saída dura que sabe ser muito temida principalmente pelos interesses empresariais ingleses.» JPP excerto @ Sábado
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