quarta-feira, 31 de julho de 2019
O mundo mudou muito
@ duas ou três coisas |
O Estado tem de ser sério, se quer ser levado a sério. Não é admissível, num
tempo de forte escrutínio sobre a gestão dos bens públicos, em que se pede aos
cidadãos um esforço fiscal tremendo, assistir a dispêndios cuja afetação possa
suscitar fundadas dúvidas, em termos de transparência ou de rigor nos gastos.
Quem não perceber que o mundo mudou muito, neste domínio, terá um destino
político breve ou muito conturbado.
terça-feira, 30 de julho de 2019
Vanguardas
Se pesquisarmos na google por vanguardas tecnológicas em Portugal apenas uma questão surge no JN «Portugal vai estar na vanguarda tecnológica?».
Se quisermos saber quais as vanguardas tecnológicas portugueses teremos de retroceder de 2016 para trás. Interessante.
terça-feira, 23 de julho de 2019
quarta-feira, 17 de julho de 2019
Pelo Serviço ao Bem Comum
Vivemos
em sociedades com muita diferenciação cultural no seu interior.
Entenda-se como se quiser o termo cultura. Se
representa estilo de vida, padrões e valores, níveis de instrução
ou polidez, tanto faz. A sociedade é complexa mas agrega todas
estas diferenças se vivemos «civilizadamente».
Esta
variada confluência cultural não contribuirá para diminuir a
pertença comunitária, mas se houver contextos comuns de socialização.
A democracia por si só não resolve este problema, considerando, pelo menos, a
abstenção e a guetização. Requeremos pois, uma restruturação necessária para
adequar e sobrelevar esta e as novas situações de complexidade
cultural.
Se
a participação e a interação das pessoas com os vários grupos
sociais já não tem suficiente contato, apresentam-se-nos
vaus sem ponte entre grupos sociais e culturais, mais um vazio político para onde também tem
convergido o descontentamento por esta Europa fora.
Além disto, falha também a coesão na desconfiança e desesperação com a representatividade política e a esta diversidade cultural tampouco tem sido capaz de se formular em movimento político coerente e profundo temporalmente. Assim, para que o todo nacional se reveja numa cultura de fundo terá de ser objetivado em instituições suficientemente abrangentes que concite os objetivos comuns de convivência, de socialização, de democracia.
Continuam os atributos definidores da nossa cultura nacional: uma culinária que conjuga o ocidente com o oriente, uma língua com um grande leque fonético e semântico (1), uma história de quase 900 anos, fronteiras geográficas bem definidas desde D.Dinis (à exceção de Olivença), uma literatura com fortes referências ao campo ímpar de aprendizagem humana que é a história nacional, e enfim, capacidade de integração quer pela nossa conjugação na CPLP e na UE, ou por, desde sempre, e em todos os âmbitos, havermos produzido novos conhecimentos, e hoje também, relevantes para a humanidade.
Porém, não há acesso a uma ação conjunta que contribua para fundamentar toda a nova geração muito diversa culturalmente em coesão. O sistema de educação está longe de poder ser a resposta adequada como gostaríamos. E, como não acredito em processos revolucionários, pois conhecendo História, por serem aqueles processos eivados de uma mística e carisma que a dura normalidade não possui nem requer, temos de apelar a outras instituições para a coesão. E, não havendo lugar nesta complexa sociedade contemporânea para uma hegemonia de um grupo social, seja ele de carácter religioso ou ideológico, a formação de todos na instituição das Forças Armadas é, para a maior multiplicidade, a melhor coesão. Entendo, pois, que as grandes transformações são aquelas que se fazem por incorporação e não por exclusões.
Além disto, falha também a coesão na desconfiança e desesperação com a representatividade política e a esta diversidade cultural tampouco tem sido capaz de se formular em movimento político coerente e profundo temporalmente. Assim, para que o todo nacional se reveja numa cultura de fundo terá de ser objetivado em instituições suficientemente abrangentes que concite os objetivos comuns de convivência, de socialização, de democracia.
Continuam os atributos definidores da nossa cultura nacional: uma culinária que conjuga o ocidente com o oriente, uma língua com um grande leque fonético e semântico (1), uma história de quase 900 anos, fronteiras geográficas bem definidas desde D.Dinis (à exceção de Olivença), uma literatura com fortes referências ao campo ímpar de aprendizagem humana que é a história nacional, e enfim, capacidade de integração quer pela nossa conjugação na CPLP e na UE, ou por, desde sempre, e em todos os âmbitos, havermos produzido novos conhecimentos, e hoje também, relevantes para a humanidade.
Porém, não há acesso a uma ação conjunta que contribua para fundamentar toda a nova geração muito diversa culturalmente em coesão. O sistema de educação está longe de poder ser a resposta adequada como gostaríamos. E, como não acredito em processos revolucionários, pois conhecendo História, por serem aqueles processos eivados de uma mística e carisma que a dura normalidade não possui nem requer, temos de apelar a outras instituições para a coesão. E, não havendo lugar nesta complexa sociedade contemporânea para uma hegemonia de um grupo social, seja ele de carácter religioso ou ideológico, a formação de todos na instituição das Forças Armadas é, para a maior multiplicidade, a melhor coesão. Entendo, pois, que as grandes transformações são aquelas que se fazem por incorporação e não por exclusões.
Sou, pois, pelo serviço
militar obrigatório, salvo exceções muito, mas muito ponderosas.
Pois não é numa universalização abstrata que se realiza o
processo da humana aprendizagem, mas sim num mundo de referências humanas que se propõe a identificação pessoal, pela
participação numa comunidade e numa continuidade histórica,
permitindo visão e vivência mais largas do que o horizonte primeiro e
local. Somente após este desenvolvimento de participação na
instância nacional torna-se possível então o universalismo e o
cosmopolitismo. Claro que esta perspectiva afasta-se da perspetiva ideológica de Victor Hugo, que apenas admite voluntários nas Forças Armadas, ver Écrits Politiques, pensamento ainda hoje dominante. Mas hoje também já estão bastante claras as dificuldades que tal medida criou à civilidade, ao prumo, à coesão e até à própria à democracia.
domingo, 14 de julho de 2019
terça-feira, 2 de julho de 2019
Corrupção
The Council of Europe’s anti-corruption group (GRECO) published today a compliance report on Portugal assessing the implementation of the 15 recommendations it issued to the country in a report adopted in December 2015 concerning measures to prevent and combat corruption in respect of members of parliaments, judges and prosecutors. Portugal has fully complied with one recommendation. Another eight recommendations have been partially implemented and six remain non implemented. GRECO concludes that the current very low level of compliance with the recommendations remains “globally unsatisfactory”.
Subscrever:
Mensagens (Atom)