Diogo Lopes de Sequeira (Alandroal, 1465 — Alandroal, 1530) |
Diogo Lopes de Sequeira aportou pela primeira vez em Malaca em 1509.
Foi também governador da Índia de 1518 a 1522. Ao serviço de D. Manuel I, foi enviado para fazer o reconhecimento da costa de Madagáscar (então nomeada Ilha de São Lourenço) e respectivas potencialidades comerciais, aportando depois na Índia.
Em 1509, pouco antes de Afonso de Albuquerque assumir o cargo de governador da Índia, Lopes de Sequeira comandou a primeira frota portuguesa a chegar a Malaca.
Obtendo a autorização do sultão local, aportou com cinco navios para
comerciar levando credenciais e presentes.
Inicialmente foi bem
recebido, desembarcou homens e mercadorias, no entanto não conseguiu um
acordo para estabelecer uma feitoria, pois os gujarates,
os mercadores muçulmanos locais, opuseram-se com o apoio do bendahara. Visto como uma intrusão no comércio entre o estreito de Malaca e as
ilhas indonésias, foi planeada uma tentativa de destruir a expedição.
Diogo Lopes de Sequeira abandonou rapidamente a costa com três dos
navios, deixando para trás dois navios incendiados, várias baixas e
dezanove prisioneiros. Afonso de Albuquerque, instado a libertar os portugueses, conquistaria Malaca em 1511.
Diogo Lopes de Sequeira foi nomeado governador da Índia de 1518 a 1522. Em 1524, já sob D.João III, participou da Conferência de Elvas e Badajoz onde Portugal disputaria as Molucas com Castela, nos acordos de demarcação a Este do da linha do Tratado de Tordesilhas.