quarta-feira, 1 de julho de 2020

Biblioteca Nacional



Nem uma palavra acerca de seu fundador e de seu renovador...só a Torre do Tombo faz menções, mas nenhuma directa aos reis que a fundaram:

«Em 1791 e 1792, os livros da chancelaria da Ordem de Avis, também conhecidos por livros de registo ou chancelarias antigas, que compreendem os reinados de D. João III até ao de D. João V, e parte do de D. José I, num total de 42 livros, foram enviados para a Torre do Tombo pela Mesa da Consciência e Ordens, em execução das Provisões do Conselho da Fazenda, respectivamente, de 28 de Julho e de 12 de Março, tendo subjacente o estabelecido no Decreto de 1 de Setembro de 1694.»


Em 1826, a 20 de Novembro, foram remetidos, pelo escrivão da Ordem de Avis, António Maria de Melo Azevedo Coutinho Gentil, 21 livros, dos quais 13 pertenciam à Chancelaria da Ordem de Cristo, e 8 à Chancelaria da Ordem de Avis, do reinado de D. João VI, entregues pelo fiel João Pires Guisade.

Em 1833, a 6 de Novembro, foram recebidos na Torre do Tombo mais livros das Chancelarias da Ordem de Cristo, Santiago, Conceição e Torre Espada, do reinado de D. Pedro IV. Embora constassem da relação que acompanhou essa remessa, mais 5 livros da Chancelaria da Ordem de Avis, de facto, só entraram no Arquivo, em 7 de Novembro desse ano.

Em consequência da extinção das Ordens Militares, parte da documentação foi entregue à Direcção Geral dos Próprios Nacionais. Mais tarde, foi guardada na Biblioteca Nacional, tendo sido entregue à Torre do Tombo, em 1912.

Em virtude do art.º 75 do Regulamento do Decreto de 28 de Janeiro de 1850, os documentos do extinto Convento e de outros que se encontravam na secretaria do Governo Civil de Portalegre, foram enviados para a Repartição da Fazenda do Distrito.

Em 1861, a 21 de Outubro, por Ofício do Governador Civil de Portalegre, em cumprimento da Portaria do Ministério do Reino de 8 de Maio de 1856, foram remetidos para a Torre do Tombo 2 caixotes com 12 volumes de documentos do extinto convento de São Bento de Avis, anteriores ao ano de 1600, e correspondente relação. Entrega confirmada neste mesmo ano, a 14 de Dezembro, pelo referido governador. No mesmo ofício se refere o envio de um documento do extinto Convento ao Delegado do Tesouro do Distrito, em 14 de Dezembro.

Em 1863, a 26 de Novembro, por Portaria do Ministério da Fazenda, foi ordenado que fossem devolvidos à Torre do Tombo os livros e papeis das comendas e casas religiosas extintas requisitados pelo Tesouro em 1839 e 1850, bem como todos os outros papeis e livros que a Direcção Geral dos Próprios Nacionais possuisse. Era pedida a documentação pertencente às Casas do Infantado e das Rainhas, Mesa da Consciência e Ordens, Conselho da Fazenda e extintos conventos, para completarem as "colecções" existentes na Torre do Tombo. Contudo, os livros e papeis ainda necessários para o cadastro nacional, seriam transferidos para a Torre do Tombo quando este estivesse concluído.
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@ TT