quarta-feira, 22 de março de 2017

Factos de Norte a Sul e de Este a Oeste

A tabela abaixo lista os países da OCDE por consumo anual de álcool puro, em litros, por pessoa com idade de 15 anos ou mais, como publicado no relatório 2013 OECD Health Data
PosiçãoPaísLitros per capita [3]Tamanho RelativoAno
1 Áustria12.2
 
2011
2 Estónia12
 
2011
3 França11.8
 
2011
4 Irlanda11.7
 
2011
5 República Checa11.5
 
2011
6 Hungria11.4
 
2011
6 Luxemburgo11.4
 
2011
8 Alemanha11.2
 
2011
9 Eslovénia10.6
 
2011
10 Dinamarca10.5
 
2011
11 Polónia10.3
 
2011
11 Portugal10.3
 
2011
11 Reino Unido10.3
 
2011
14 Eslováquia10.2
 
2011
15 Austrália10
 
2011
15 Suíça10
 
2011
17 Bélgica9.8
 
2011
17 Finlândia9.8
 
2011
17 Espanha9.8
 
2010
20 Nova Zelândia9.5
 
2011
21 Países Baixos9.2
 
2011
22 Coreia do Sul8.9
 
2011
23 Estados Unidos8.6
 
2011
24 Canadá8
 
2011
25 Chile7.9
 
2010
26 Grécia7.4
 
2011
27 Japão7.3
 
2011
27 Suécia7.3
 
2011
29 Noruega6.4
 
2011
30 Islândia6.3
 
2010
31 Itália6.1
 
2010
32 México5.1
 
2011
33 Israel2.6
 
2011
34 Turquia1.5
 
2011

terça-feira, 21 de março de 2017

O que não dizem os comentadores

Ponta da Madrugada - Açores

A Justiça em Portugal nunca foi tão longe, 
para melhor!



quarta-feira, 15 de março de 2017

Artes



Haver um mar de ferro e água pura,
um simples tom calado, um leme oculto,
é haver sempre um cheiro de maresia,
trazer um lastro breve à mala escura
onde se pousa e dorme agasalhado um vulto
de sal e alegria.

«Daniel na Cova dos Leões» in Retábulo das MatériasLisboa, Gótica, 2001 (1970)

Jogando xadrez com Voltaire



O estreito caminho agrícola serpenteia definido pelas extremas das propriedades. Ladeado de pedregulhos e tufos de várias herbáceas é uma via sem fim que recorta a paisagem. De passeio com o meu cão, enquanto prossigo ascendente o trajeto sulcado pelos trabalhos agrícolas e divisões de propriedade, ele faz círculos excêntricos a meu redor, saltando a murada baixa do caminho em corridas desenfreadas.

Uma dessas vias conduz-me por entre vinhedos já podados em março, mas desolados, ainda sem rebentos. Os paus cortados parecem sangrar, torturados e silentes, degolados. Todavia, a crueza técnica que perpetrou esta definição tem um mandato de renovação, de convicção e de normalidade. As vides aparecem agora tristes, torcidas e despidas, somente com minúsculas protuberâncias deixadas para que rebentem. Estão deixadas como mortas, mas para uma renovação certa como a primavera. A profusão abundante de folhagem e fruto é garantida, se cumpridos os trabalhos. 

terça-feira, 7 de março de 2017

Comunicado


http://www.apmadrid.es/


La Asociación de la Prensa de Madrid (APM) ha recibido una petición de amparo de un grupo de periodistas que se sienten acosados y presionados por el equipo directivo de Podemos, encabezado por Pablo Iglesias, así como por personas próximas a ese círculo.
Considerados los testimonios y las pruebas documentales aportados por estos periodistas, la APM exige a Podemos que deje de una vez por todas la campaña sistematizada de acoso personal y en redes que viene llevando a cabo contra profesionales de distintos medios, a los que amedrenta y amenaza cuando está en desacuerdo con sus informaciones.
Esta campaña ha sido denunciada por un grupo de informadores, que han aportado pruebas documentales y a los que la APM ha decidido amparar.
De acuerdo con esta denuncia, el acoso de miembros de Podemos se materializa de manera reiterada y desde hace más de un año en ataques a periodistas en sus propias tribunas, en reproches y alusiones personales en entrevistas, foros y actos públicos, o directamente en Twitter.
Estas presiones también se realizan de forma personal y privada con mensajes y llamadas intimidantes.
El acoso pretende minar la credibilidad y el prestigio de estos profesionales, sometidos en ocasiones a un bombardeo constante de mensajes que intentan descalificar o ridiculizar su trabajo y recortar su libertad de información.
La APM considera totalmente incompatible con el sistema democrático que un partido, sea el que sea, trate de orientar y controlar el trabajo de los periodistas y limitar su independencia.
La estrategia de acoso de Podemos vulnera de una manera muy grave los derechos constitucionales a la libertad de expresión y a la libertad de información y coarta el libre ejercicio del periodismo, que es imprescindible para preservar la salud de una sociedad democrática como la española.
Esta inaceptable campaña, que está creando un estado de miedo entre los periodistas, tiene como fin el de persuadirles de que les conviene escribir al dictado de Podemos, además de tratar de conducirlos hacia la autocensura.
La APM recuerda a Podemos que puede recurrir al derecho de rectificación cuando juzgue que una información incumple el necesario principio de veracidad, en lugar de atacar de forma inadmisible a su autor o al medio que la publica.
También es importante que todos los partidos sean conscientes de que la crítica respecto al comportamiento y las manifestaciones de quien ostenta un cargo público, aunque pueda molestar o herir, es legítima, de acuerdo a la jurisprudencia emanada del Tribunal Supremo.
La APM pide a los periodistas que resistan las presiones, vengan de donde vengan, en el convencimiento de que esta asociación les amparará siempre en la defensa de su derecho a la libertad de expresión y en su deber de ejercer la libertad de información.
También solicita a los medios que protejan y respalden a sus periodistas saliendo al paso de cualquier campaña que trate de impedir que los ciudadanos reciban información veraz, rigurosa, diligentemente contrastada y de interés público.
Solo una prensa independiente y sin miedo puede cumplir su misión fundamental de control del poder. Solo unos medios firmes en la defensa de la libertad de expresión pueden frenar las tentaciones de los poderosos de eludir la rendición de cuentas a la que están obligados en una democracia como la nuestra.
Madrid, 6 de marzo de 2017




segunda-feira, 6 de março de 2017

Imagens de Portugal


Os lusitanos são a mais forte das tribos iberas, embora a sua língua, o lusitano, fosse claramente indo-europeia e não ibera. Os Lusitanos, segundo consta, são excelentes para armar emboscadas e descobrir pistas; são ágeis, rápidos, dextros. 

                            Estrabão, 
Geografia 3.3 (adapt.)

domingo, 5 de março de 2017

Estudo Económico




Austerity in the Aftermath of the Great Recession

Christopher L. HouseChristian ProebstingLinda L. Tesar

Issued in February 2017




We examine austerity in advanced economies since the Great Recession. Austerity shocks are reductions in government purchases that exceed reduced-form forecasts. Austerity shocks are statistically associated with lower real GDP, lower inflation and higher net exports. We estimate a cross-sectional multiplier of roughly 2. A multi-country DSGE model calibrated to 29 advanced economies generates a multiplier consistent with the data. Counterfactuals suggest that eliminating austerity would have substantially reduced output losses in Europe. Austerity shocks were sufficiently contractionary that debt-to-GDP ratios in some European countries increased as a consequence of endogenous reductions in GDP and tax revenue.


Parabéns S.A. D. Maria Francisca!!!



terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Frases

Luís Maffei
"Tento ler um Camões contemporâneo, não intemporal, posto que vivo em seu tempo e, por poder de viva leitura, no nosso – vivo porque corre muito sangue nas veias daqueles versos. Muitos são os sinais da sobrevida do grande poema camoniano, e um deles é o recente poema paraépico de Gonçalo Tavares, Uma viagem à Índia."


Luís Maffei, «Ler Camões com Eduardo Lourenço ou Camões no futuro com Paulo da Gama...», Revista Letras, Curitiba, n. 90, p. 131-148, jul./dez. 2014. Editora UFPR.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Presidência da Assembleia Parlamentar do Mediterrâneo

 


O Deputado Pedro Roque foi eleito por "unanimidade" e "aclamação" Presidente da Assembleia Parlamentar para o Mediterrâneo (APM), na 11.ª Sessão Plenária daquela organização, que se realizou em Portugal, na cidade do Porto, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

A APM é composta por representantes de 27 países mediterrânicos, tem o estatuto de Observador da Assembleia-Geral das Nações Unidas e a sua Presidência é exercida em rotatividade bianual entre os países do sul e do norte do Mediterrâneo, cabendo aos países da margem norte a eleição do Presidente da APM para o biénio 2017/2019. 

Fontes: AR; CM; APM

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Plures

aqui

Pertenceu à coleção da Rainha D. Amélia de Portugal este lenço de cambraia e renda de agulha (séc. XIX/364 x 360 mm)

Imagens de Portugal


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Desintoxicações



Wikipedia e Google unem-se para desintoxicar a Internet de insultos.  Investigadores da Wikipédia e do Google pretendem criar um programa informático para moderar os comentários de grandes comunidades na Internet.
                       Público, 8 de Fevereiro de 2017

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Contiguidades necessárias

«Neste momento, está a tentar reforçar-se a componente de formação em contexto de trabalho, aumentando o tempo de formação que os nossos jovens – durante o seu processo de educação e formação – passam nas empresas e que elas também contribuam com resultados de aprendizagem para esse processo de educação e formação.»
                 Gonçalo Silva (ANQEP)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Macroeconomic Management Requires a Drastic Shift

Francesco Seraceno
Gustavo Piga
«2017 could therefore be the year in which EU policy-makers finally acknowledge that macroeconomic management requires a drastic shift and start reshaping institutions accordingly, adapting them to the high-level goals enshrined in article 3 of its Treaty: to aim “at full employment and social progress … while combat[ing] social exclusion and discrimination”. One can only hope that this occasion is not wasted by our leaders. There may not be many others.»
Francesco Saraceno and Gustavo Piga 03 Fev 2017 @ Social Europe



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Efeméride

Assassinato de D.Carlos e do Príncipe Luís Filipe
01 fevereiro 1908
«(...) Espanha, Inglaterra, Holanda, Dinamarca, Noruega, Suécia, Bélgica, Principado do Liechtenstein, Grão-Ducado do Luxemburgo, Principado de Andorra, Principado do Mónaco. Estes são os países mundiais com maiores índices de desenvolvimento e com democracias mais avançadas, onde a protecção social é eficaz e com elevada qualidade, o ensino é excelente, a corrupção inaceitável e quase inexistente e a justiça funciona. Foi isto tudo que os partidários de um partido com assento parlamentar, mas que nunca haviam alcançado o poder via eleições, decidiu cobardemente acabar, à bala, assassinando o rei e o príncipe herdeiro e abrindo a porta a um regime que, desde que nasceu, oscila entre ditaduras e banca rotas. E o mais grave é que não permite referendos sobre a natureza do regime. (...)» António 

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Progresso ainda não verificado, riscos importantes, objetivos cruciais



«On Portugal, it was good to learn that the recovery is underway and progress achieved on the fiscal and financial sector front. However, there are important risks in the medium term and there is no room for complacency. It is crucial that Portugal commits and stays committed to the reform agenda, given the need to boost potential growth also in the context of the still high debt and volatile market conditions. The Portuguese government is aware of these challenges and determined to tackle them.» 

Remarks by J.Dijsselbloem (president) following the Eurogroup meeting of 26 January 2017   [@ doc]

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Efeméride

30 de Janeiro de 1581
Falecimento de João de Castilho

O maior arquiteto português do século XVI e um 
dos grandes da Europa do renascimento

domingo, 29 de janeiro de 2017

Artes

Excerto «D.Jaime» de Thomaz Ribeiro

Efeméride

Fernandes Tomás in pormenor do quadro de Veloso Salgado

As Cortes decretam a celebração de exéquias nacionais pelo falecimento de Fernandes Tomás 
29 de janeiro de 1832


«A LIBERDADE DE IMPRENSA TRAZ CONSIGO MALES, E MALES NÃO PEQUENOS; MAS OS QUE RESULTAM DA CENSURA PRÉVIA SÃO MAIS E MAIORES».

A opinião que eu segui na comissão das bases da Constituição, quando se tratou da liberdade de Imprensa, foi resultado de minhas reflexões a este respeito e do cuidado com que procurei até agora combinar o que me tem sido possível ler na matéria. Não se espere pois que sejam hoje diversos os meus princípios. O que vou dizer é o que sinto e de que estou intimamente convencido.
A liberdade de Imprensa traz consigo males, e males não pequenos; mas os que resultam da Censura previa são mais e maiores: aqueles podem remediar-se em grande parte, podem até evitar-se de modo que a Sociedade tenha pouco que sentir; estes não, porque eu não concebo a possibilidade de existir um Governo Constitucional, ao modo que a Nação o espera e deseja, sem a liberdade de Imprensa.
A experiência é argumento a que nunca se responde vitoriosamente. Veja-se o que temos sido e o que são os povos sujeitos a uma Censura prévia, e conhecer-se-à que repugna ser livre sem ter meios de observar a Liberdade; e querer conservar a Liberdade, não escrevendo senão à vontade dos que a podem oprimir ou destruir, é uma pretensão quimérica.
Censura prévia é o juízo de uma Junta composta quando muito de seis homens; e nisto diz-se que uma Nação não deve saber senão o que sabem seis homens ou o que eles querem que se saiba. Para qualquer poder falar, para poder obrar no país mais despótico do Mundo, nunca foi obrigado a consultar a vontade de uma Junta; por que razão não terá ele o mesmo direito quando escreve em Portugal? No primeiro caso compara-se a acção do Cidadão com a Lei e aplica-se-lhe depois a pena, se ele tem abusado; e neste pretende-se que ele seja punido antes de delinquir, principiando por tirar-lhe a Liberdade, que é o maior castigo que se pode dar ao homem e ao Cidadão, porque o priva do maior direito. Mas diz-se que o bem da Sociedade pede que em tal caso se modifique este direito, assim como acontece no uso da propriedade; eu porém, convindo no princípio, nego a sua aplicação, porque não vejo, nem alguém mostrou ainda, a necessidade ou a utilidade da medida, e era preciso primeiramente ter provado uma e outra coisa.
Com glória da minha pátria, tenho ouvido que todos os Ilustres Preopinantes convêm na liberdade de Imprensa em matérias que não sejam religiosas ou morais, porque os poucos que julgaram necessária a Censura prévia declaram que era tanto quanto podia isso prevenir o ataque feito aos costumes ou à decência pública. Assim vem a questão somente a limitar-se ao artigo 1U: das bases, que fala do direito reservado aos Bispos, em matérias religiosas, para poderem censurar a doutrina e da obrigação do Governo em os auxiliar para castigo dos delinquentes no abuso.
Aqueles que opinaram pela liberdade de Imprensa em matérias políticas supuseram que ela não atacaria o Edifício social, e portanto não podiam supor, agora, que ataque o Edifício religioso, porque os homens não mudam tão facilmente de ideias religiosas como de ideias políticas. Mas se se admite o risco próximo e imediato da destruição da Sociedade, não havendo Censura prévia, como querem conservá-la nas matérias religiosas? Acaso poderá existir o Sacerdócio, destruído o Império?
A Religião nasceu com o homem, e há-de acabar com ele. Não se espere outra coisa. A esta certeza juntemos a promessa do Divino Pregador da crença de nossos Pais. Responde-se que ele prometeu e afiançou a existência da Igreja, mas não em toda a parte, pois que ela floresceu na Ásia e já lá não floresce. Porém acaso a liberdade de Imprensa, que não existia ainda, faria estes males nessa parte do Mundo?
Tem-se dito também e repetido que é preciso não esquecer a Reforma de Lutero e os estragos que causara no mundo, porque tudo nascera da liberdade de Imprensa: mas não será difícil mostrar que esta época tão fatal à Religião foi o resultado das relações políticas dos diversos Estados com o Império da Alemanha, das ideias desfavoráveis que os abusos da Corte de Roma fizeram nascer contra o Chefe da Igreja e, finalmente, do estado das luzes que séculos antes principiavam a raiar na Europa, ainda antes da invenção da Imprensa.
De tudo fácil é deduzir que a liberdade de Imprensa em matérias de Religião apenas pode causar algum escândalo às almas piedosas enquanto o Bispo não declara o erro da doutrina e o Governo não castiga o delinquente; mas isso é um mal de pouca monta se se consideram os outros que nascem do sistema contrário.
Se, para evitar o escândalo, se deseja uma Censura prévia e proveitosa, vigiem os Pastores nos rebanhos, mas vigiem com cuidado: preguem as verdades da Religião; ensinem a moral com a palavra e com o exemplo de suas acções verdadeiramente apostólicas e não se tema que uma ou outra ovelha desgarrada deixe de voltar ao curral; e, enquanto não volta, não se tema também que as outras sigam seu exemplo. Se o escândalo produzisse necessariamente esse resultado, teria acabado a moral e até a ideia de um Deus; porque os escândalos existem desde que existem os erros e os pecados.
Que na Espanha se deixasse aos Bispos a Censura prévia nestas matérias, não é para mim argumento: os Espanhóis tiveram os seus motivos; nós podemos ter outros 13. Em Portugal nunca os Bispos censuraram um livro antes de se imprimir, e eu não entendo que seja necessário conceder-lhes agora essa autoridade quando vamos fazer uma Constituição Liberal. Diz-se que a Nação não está preparada para tanta luz: o uso sublime da razão é dote do homem de qualquer país: não aniquilemos tanto os Portugueses.
Ninguém nega que seja melhor prevenir os crimes do que castigá-los; mas nego eu que a Censura prévia previna os abusos que se podem seguir da liberdade de Imprensa. Ou um Escritor teme as penas da Lei que lhe proíbe atacar a Religião e os costumes, ou não teme. No primeiro caso não escreve, e escusa-se portanto Censura prévia; no segundo escreve sempre, e é inútil por isso essa Censura.

in Augusto da Costa Dias, Discursos sobre a Liberdade de Imprensa no Primeiro Parlamento Português (1821),

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Efeméride


do futuro Santo António de Lisboa
24 de janeiro de 1668

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Efeméride

D.Pedro I faleceu a 18 de janeiro de 1367 em Estremoz

sábado, 14 de janeiro de 2017

Efeméride

Nascimento de D.João V
15 de janeiro de 1432

domingo, 1 de janeiro de 2017

Artes




Urgente 

Urgente é construir serenamente
seja o que for, choupana ou catedral,
é trabalhar a pedra, o barro, a cal,
é regressar às fontes, à nascente.


É não deixar perder-se uma semente,
é arrancar as urtigas do quintal,
é fazer duma rosa o roseiral,
sem perder tempo. Agora. Já. É urgente.


Urgente é respeitar o Amigo, o Irmão,
é perdoar, se alguém pede perdão,
é repartir o trigo do celeiro.


Urgente é respirar com alegria,
ouvir cantar a rola, a cotovia,
e plantar no pinhal mais um pinheiro.

Poesia II (1969)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Touch on students’ lives


«Schools become challenging and exciting places when study relates to the community and to issues that touch on students’ lives.»

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Efeméride

Bartolomeu Dias

Bartolomeu Dias, depois da descoberta do Cabo das Tormentas, regressou a Lisboa em 19 de Dezembro de 1488. Apud IC

sábado, 10 de dezembro de 2016

Lighter touch



«The lighter your touch, the better you become at improving and enriching your performance. Those who embrace their roles and work to improve their performance grow, change and expand the self. Play it well, and your days will be mostly joyful.»
                                David E. Galinsky apud TED

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Rascunhos



Para a situação de incerteza presente confluíram fatores claramente identificáveis: 1) a globalização comercial e a entrada num novo milénio com uma rutura tecnológica profunda (a rede digital), 2) o discurso de ódio ampliado à escala global pelo terrorismo e com contaminação global inclusivamente em democracias, 3) a perceção enganadora da realidade transmitida pelos meios de comunicação com ou sem os veículos digitais incluídos (distanciando factos contra perceções)... Não é, pois, de admirar que as "reversões" estejam na moda, aqui e em todas as partes.  
4) Contudo, a fonte de incerteza também está na comunicação-espetáculo, na comunicação social que veicula insultos no espaço político, com pouca voz do interesse público consensual, com pouca vocação para expressar o bem-comum. Aí reside uma das nossas menos interessantes capacidades de transformação positiva, naquilo, repito, que é consensualmente pertencente ao ideário democrático. 
5) Mas também o problema está nas lideranças políticas com alternativas pouco profundas, pouco interessantes, por vezes medíocres, e de curto prazo ou sem visão ou sem explicitação de seus objetivos a longo prazo.
6) Está a causa dos nossos problemas também na evasão fiscal e na corrupção que tem vivido confortavelmente para nosso escândalo e para descrédito do setor político e do setor económico-financeiro. 
7) Está também a causa dos problemas presentes tanto na incapacidade de alavancar capital como na falta de orientações credíveis de negócio. 
8) Estão os nossos problemas ancorados a) na falta de investimento em pensamento estratégico e b) na falta de centralidades potenciadoras e agregadoras, de identidade cultural e inovação económica (pelas  criação de centralidades nas cidades, nas freguesias, nas aldeias, nas instituições da sociedade civil), de modo a que a desigualdade não perdure e se não instale.
9) Está também como causa das incertezas que vivemos a dificuldade de ver o que fazer, o que  empreender. Mas esta é basicamente um problema que nos advém da pedagogia em curso que, não atentando nos objetivos pedagógicos, vive mais para a matéria, assentando o processo de ensino-aprendizagem no método expositivo em vez do muito mais eficaz método colaborativo, quando centrado no pertencer, no problematizar e no fazer.

Imagens de Portugal


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

ExCertos

Imagem de Publico

«Portugal conta. O País tem merecida reputação de parceiro fiável, que cumpre, de aliado sem falhas, que não hesita nas escolhas fundamentais, e de construtor de pontes entre várias regiões e de "blocos" de um mundo demasiado dividido.» Texto @ visão.pt