A
legitimidade da representação do todo nacional deve situar-se idealmente num
plano mais profundo do que a facção e a ambição. A resposta a esta procura,
atestada por muitos séculos, comprovadas as pessoas, homens ou mulheres, é a
hereditariedade. A representação do todo nacional e do Estado não é tarefa para
o desejo, não é uma questão de opinião, porque não deverá entrar no campo da
luta de facções ou ser meta para alguma ambição pessoal. Estas condições são
próprias da instituição monárquica, enquanto representa a História, o Estado e
a Comunidade nacional, pois é serviço livremente aceite e não meta a ambicionar.