Os
factos quotidianos parecem banais, mas não o são. Eles remontam
mais a um sistema de referência ideal e de ação do que ao acaso,
assim como a memória acumulada permite desviar o erro e ponderar
balizas de circulação, a situação quotidiana nem é alheia à
prevenção nem é indiferente ao impulso do passado. Se
considerarmos o dia presente como impulso ao dia de amanhã poderemos
certamente acrescentar-lhe motivos de interesse, de relevância e de
consistência. Mas se fizermos as mesmas coisas não poderemos
esperar resultados diferentes.