Nas atividades culturais expressam-se os horizontes humanos, através dos seus símbolos e práticas, na sua diferenciação e procura de universalidade, isto é, em aspectos determinantes para um projeto de vida, à hermenêutica de si e do mundo, pelas escolhas a que elaboram e exibem.
Mas não só à cultura erudita me refiro, mas também aos grupos de cantares e danças populares ou às bandas de música que se desdobram por vezes em vários agrupamentos a elas associados, aos grupos de conservação da natureza, aos clubes desportivos, às várias escolas de artes marciais, associações gastronómicas e tantos outros, cuja aplicação pedagógica potencia comprovadamente os conhecimentos das matérias disciplinares, avivam o interesse curricular e os exercícios académicos. Todos estes agrupamentos podem ter uma utilíssima interação com a escola.
A expressão cultural é socialmente transversal. Se em alguns casos a autoria ganha maior relevância e noutros não, segundo a criação é de origem erudita ou popular, e consoante as épocas, no entanto, não deixam de ser essas expressões igualmente conviviais, identitárias e veículos de humana aprendizagem.