José Malhoa |
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Memórias
Convite à visita de um blogue acerca do Arquivo Histórico
- Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada -
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Propostas de Mudança na Política Económica Europeia
To
gain the trust of its citizens Europe will have to radically change
its economic policy:
1) Rejuvenate
Fiscal Policy (em curso)
2) A Monetary Policy That Supports Job Creation (em curso)
3) Wage Policy: Creating A Floor For Wages (em curso)
Engelbert
Stockhammer (Kingston University, RU) @
Social
Europe 2019 project (25.7.2014).
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
As grandes transformações
Vivemos
em sociedades abertas e complexas. Se esta variada confluência
cultural contribui para diminuir a pertença comunitária em moldes
tradicionais e vai além dos contextos próximos de socialização, a
família e a escola, então a democracia requer uma restruturação
necessária para sobrelevar esta nova situação. Se a participação
e a interação das pessoas com os vários grupos sociais já não é
tão mediada pela tradição familiar, mas pela necessidade de
realização pessoal, de objetivação social, e, se as instituições
legitimadoras conflituam, apresenta-se-nos um vazio político onde o
descontentamento felizmente ainda se não modelizou, pois não tem
sido capaz de formular-se em movimento político coerente e profundo
temporalmente. No entanto, existem iniciativas de cidadãos que
congregam alguns grupos muito heterogéneos e com objetivos políticos
limitados. Assim, a
forma democrática requer uma alteração de modo a que a
representatividade nacional, e especialmente a do todo nacional, se
reconheça numa cultura de fundo e numa instituição suficientemente
abrangente que concite a continuada conversação e participação
democráticas, bem como seja voz, estandarte e guardiã dos objetivos
democráticos, comuns à democracia.
Esta complexa sociedade contemporânea subtraiu-se à
hegemonia de um grupo social, seja ele de carácter religioso ou político, de
direita ou de esquerda. Assim, a Instituição
Real é, para a pluralidade democrática e diversidade cultural, a
coesão nacional e o símbolo do Estado. A doença
política e democrática a que temos assistido no seu larvar europeu
e nacional mostra-se sobretudo pelo massivo alheamento cívico, pela
perceção de perda do autogoverno, local e nacional, e exaustão da
alternativa democrática.
Os processos
revolucionários não tâm maior virtude que o paulatino reformismo.
Entendo, pois, que as grandes
transformações são aquelas que se fazem por incorporação e não
por exclusão.De um povo, que se fez grande além
de Macedónia e Roma segundo Camões, podemos justamente esperar uma
ação decisiva. Facto é que os conceitos sociais e políticos e as
fórmulas que evidenciam-se nas letras e nos laboratório, traduzem
já esse paradigma de futuro: uma democracia balanceada tanto para a
controvérsia e alternativa como para o consenso e a continuidade
estratégica, uma sociedade culturalmente plural e uma política
centrada no desenvolvimento humano, equilíbrio financeiro e fiscal,
uma economia aberta ao mar, participação cívica generalizada e ativa, uma solidariedade
condizente com uma mudança de vida, uma intensificação da produção
de pensamento estratégico e sustentabilidade ambiental.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Frases
«Se não houver algo mais do que a liberdade, então a liberdade é apenas entretenimento»
Sean Penn, Crossing Guard, Miramax, 1995
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
O regresso da política I e II
I
– «O
regresso de Portugal aos mercados
(…) anuncia
outra
[notícia]: o
regresso à política.»
Martim
Avillez Figueiredo, «O Regresso da Política», Expresso, 26 de
Janeiro 2014
II
- «O
tempo para a Europa fazer as reformas que permitirão colocar o
financismo dentro da lei, retomando o primado da política de modo a
liberar-se o imenso potencial comum, está a esgotar-se.»
Viriato
Soromenho-Marques, Notícias da Frente Ocidental, Visão, 14 de
Agosto 2014
Absoluto
O
poder absoluto não significa, portanto, o poder tirânico nem
discriminatório, não é dono dos que a ele estão submetidos, dos
cidadãos, impera apenas na medida em que for necessário à
conservação da respública. Este poder não arbitrário e não
tirânico, limitado pelo direito e pelo interesse público, é, se
bem atentarmos, o poder soberano de Bodin, ou seja, o poder típico
do Estado.
Adapt.
de Martim de Albuquerque, «Política, Moral e Direito na Construção
do Conceito de Estado
em Portugal»,
II, A Idade Média, 3.8, in Estudos de Cultura Portuguesa, 1ºVol,
INCM, Lisboa, 1983, pág.160.
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