sábado, 28 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Dueto de poesia
mais quero ua dor segura,
vá crêlas vãas esperanças
quem nam sabe o qu'aventura.
Trova de Bernardim Ribeiro
O tempo tem poder tal,
que faz do servo isento,
faz do liberal avarento,
do avarento liberal.
E pois vosso natural
de guardar mudou em dar,
nam vos deve de lembrar (...)
Trova de Anrique da Mota
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Apontamentos
O ofício do Rei
«…monarquia é: um projeto de
futuro baseado numa estratégia nacional de desenvolvimento e de continuidade
que reforça e respeita a identidade própria…»
Teresa Côrte-Real, 16.05.14
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Poesia
«É o vento que me leva.
O vento lusitano.
É este sopro humano Universal
Que enfuna a inquietação de Portugal.
É esta fúria de loucura mansa
Que tudo alcança
Sem alcançar.
Que vai de céu em céu,
De mar em mar,
Até nunca chegar.
E esta tentação de me encontrar
Mais rico de amargura
Nas pausas da ventura
De me procurar...»
Miguel Torga
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Sabedoria
Kenneth Clark 'A Stick in the Mud...'
At this point I reveal myself in my true colours, as a stick-in-the-mud. . . . I believe that order is better than chaos, creation better than destruction. I prefer gentleness to violence, forgiveness to vendetta. On the whole I think that knowledge is preferable to ignorance, and I am sure that human sympathy is more valuable than ideology. I believe that in spite of the recent triumphs of science, men haven’t changed much in the last two thousand years; and in consequence we must still try to learn from history. History is ourselves. I also hold one or two beliefs that are more difficult to put shortly. For example, I believe in courtesy, the ritual by which we avoid hurting other people’s feelings by satisfying our own egos. And I think we should remember that we are part of a great whole, which for convenience we call nature. All living things are our brothers and sisters. Above all, I believe in the God-given genius of certain individuals, and I value a society that makes their existence possible. . . . @JPP
At this point I reveal myself in my true colours, as a stick-in-the-mud. . . . I believe that order is better than chaos, creation better than destruction. I prefer gentleness to violence, forgiveness to vendetta. On the whole I think that knowledge is preferable to ignorance, and I am sure that human sympathy is more valuable than ideology. I believe that in spite of the recent triumphs of science, men haven’t changed much in the last two thousand years; and in consequence we must still try to learn from history. History is ourselves. I also hold one or two beliefs that are more difficult to put shortly. For example, I believe in courtesy, the ritual by which we avoid hurting other people’s feelings by satisfying our own egos. And I think we should remember that we are part of a great whole, which for convenience we call nature. All living things are our brothers and sisters. Above all, I believe in the God-given genius of certain individuals, and I value a society that makes their existence possible. . . . @JPP
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Efeméride
- 1488 – Bartolomeu Dias desembarca em Mossel Bay, na África do Sul, após dobrar o cabo da Boa Esperança, sendo o primeiro europeu a fazê-lo.
"Mais ia por diante o monstro horrendo
Dizendo nossos fados, quando alçado
Lhe disse eu: — Quem és tu? que esse estupendo
Corpo certo me tem maravilhado.—
A boca e os olhos negros retorcendo,
E dando um espantoso e grande brado,
Me respondeu, com voz pesada e amara,
Como quem da pergunta lhe pesara:
— "Eu sou aquele oculto e grande Cabo,
A quem chamais vós outros Tormentório,
Que nunca a Ptolomeu, Pompônio, Estrabo,
Plínio, e quantos passaram, fui notório.
Aqui toda a Africana costa acabo
Neste meu nunca visto Promontório,
Que para o Pólo Antarctico se estende,
A quem vossa ousadia tanto ofende.
Lusíadas, Canto V, 49-51
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Diálogo 80 anos depois
Que será outra
cousa a terra que nos gastar
senão carne
dos nossos pais e avós, filhos e parentes?
Damião Peres
«A
ética política e social cedeu o lugar à ética individual.
Simultaneamente, saltam-se as barreiras do orgulho e da raça, e os
pensadores começam a sentir-se cidadãos do mundo; o ideal nacional
do homem é substituído por um ideal abstracto e cosmopolita.» Augusto
Messer, História da
Filosofia, I, (trad.
Adolfo Casais Monteiro), Ed. Inquérito, Lisboa, 1946 (orig.1935),
116.
«Não
é, porém, nesta universalização abstrata que se realiza o processo
da humana aprendizagem, pois é a nacionalidade e o seu mundo de
referências culturais, que propõe a identificação pessoal pela
participação numa comunidade e numa continuidade histórica,
permitindo a solidariedade mais larga do que o horizonte primeiro e
local. Somente após este desenvolvimento de participação na instância
nacional torna-se possível então o universalismo e o cosmopolitismo.» PFC
Dedicado especialmente a ARD
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