«Entrei para um jornal em
1989. Não me recordo, nestes 26 anos, de ter alguma vez sentido um
ar tão difícil de respirar no pluralismo informativo. Sentiu-se na
campanha eleitoral, com uma vergonhosa parcialidade em quase todos os
órgãos de comunicação social, e continua a sentir-se agora, com
um cerco a um processo negocial legítimo, onde é quase impossível
ouvir na televisão alguém a defender esta solução. Carlos Silva e
Sérgio Sousa Pinto foram transformados nas mais relevantes figuras
do Partido Socialista, deixando para segundo plano figuras
secundárias como Carlos César, Ferro Rodrigues, João Soares ou
António Arnaut.»
Daniel Oliveira
in Expresso Diário,
14/10/2015