domingo, 11 de outubro de 2015

Melhor Política e Melhor Representação

     Os portugueses estão mais pobres ou estão a empobrecer, ou são demasiado velhos ou são jovens que não encontram oportunidades, que querem andar para a frente e têm um País a ajustar-se no macro-económico mas sem esperança para o dia seguinte.
     Em primeiro lugar é preciso reconhecer que o contrato social é a fonte mais clara do poder político. E ele tem vindo a desfazer-se. O contrato social é o suporte de todas as comunidades políticas através dos tempos. É ele o bem-comum por excelência que se não projeta sem uma visceral ligação com o poder político. 
    A situação gerada pelas últimas eleições contém aspetos novos para a democracia portuguesa, sem comparação com o passado dos últimos quarenta anos. Há um movimento informal que está a desenvolver-se no âmbito nacional e internacional. É a crise da democracia que está à vista, um dos últimos aspetos de soberania a não perder. Se nem o euro apresenta as convergências sociais prometidas... A possibilidade de dispor o dinheiro para investimento no crescimento com as empresas, como o estão a fazer recentemente a Tailândia e a Noruega, e sem que a sua inflação sofra alterações, na zona euro tal não é possível, senão ao abrigo de programas que não são pensados para Portugal. Medidas que o último relatório do BP relativamente ao crescimento previsto para 2015-2017 a tal aconselharia. 
  PFC
                                                  vide http://estatuadesal.com/category/artigos/pacheco-pereira-artigos/