Os
problemas andam sempre emparelhados. Duas forças moldam as
perspetivas a médio prazo afetando negativamente a qualidade de vida: A
debilidade dos bancos e a elevada dívida dos países.
Todavia,
o crescimento potencial das economias mais abertas (e avançadas em
termos de sofisticação) já estava diminuindo antes da crise.
Trata-se de elaborar uma mudança de paradigma económico, para um desenvolvimento
sustentável pela sofisticação (ciências, mar, industrialização, mobilidade
elétrica - com funções capazes de se aplicarem transversalmente a todos os níveis de
instrução. a toda a população em desemprego) pelo aumento do potencial produtivo endógeno relativo a cada
cidade e pelo aumento da capacidade de comunicação com o exterior.
Enquanto
isto não sucede, e as políticas variam sob o mesmo e atual
paradigma da abertura e diversificação (que se não exclui do
próximo), o envelhecimento (com o consequente esforço solidário) e o débil aumento da produtividade continuam
atuando como pesos que dificultam um crescimento sustentado.
Felizmente
para Portugal, relativamente à produtividade, há uma margem de
crescimento superior à média europeia, enquanto que, como os outros
países da zona euro, duplicou o PIB em vinte anos (1995-2015).