sábado, 26 de dezembro de 2015

O problema Capital



Os problemas andam sempre emparelhados. Duas forças moldam as perspetivas a médio prazo afetando negativamente a qualidade de vida: A debilidade dos bancos e a elevada dívida dos países.

Todavia, o crescimento potencial das economias mais abertas (e avançadas em termos de sofisticação) já estava diminuindo antes da crise.

Trata-se de elaborar uma mudança de paradigma económico, para um desenvolvimento sustentável pela sofisticação (ciências, mar, industrialização, mobilidade elétrica - com funções capazes de se aplicarem transversalmente a todos os níveis de instrução. a toda a população em desemprego) pelo aumento do potencial produtivo endógeno relativo a cada cidade e pelo aumento da capacidade de comunicação com o exterior.

Enquanto isto não sucede, e as políticas variam sob o mesmo e atual paradigma da abertura e diversificação (que se não exclui do próximo), o envelhecimento (com o consequente esforço solidário) e o débil aumento da produtividade continuam atuando como pesos que dificultam um crescimento sustentado.

Felizmente para Portugal, relativamente à produtividade, há uma margem de crescimento superior à média europeia, enquanto que, como os outros países da zona euro, duplicou o PIB em vinte anos (1995-2015).