«A maior parte dos eleitorados europeus e muitas das suas elites não têm a vontade necessária para desempenhar um papel estratégico verdadeiramente influentes no mundo. Estes eleitorados e elites até podem falar a linguagem de uma Europa intenacionalista mas não estão preparados para o que é preciso fazer.
Se juntarmos a isto a falta de flexibilidade das sociedades, governos e instituições europeias perante a adversidade e a evolução da política internacional chegamos ao aniversário de hoje abraçados ao medo. Não é fácil, é verdade, mas podemos e devemos fazer bastante melhor. O futuro das sociedades e países europeus gira à volta de uma palavra - recomeçar.»
Miguel Monjardino, «Entre o Medo e o Futuro», Guerra e Paz in Expresso, 9 de Maio de 2009, Primeiro Caderno, pág 21