segunda-feira, 12 de outubro de 2020
Imagens de Portugal
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Quando o Povo Quiser (vídeo de lançamento)
A apresentação do livro "Quando o Povo quiser", que decorreu no passado dia 17 de Setembro no auditório do Centro Cultural de Santa Joana Princesa, a cargo do poeta e ensaísta Pedro Mexia e de Nuno Pombo, jurista e Presidente da Assembleia Geral da Real Associação de Lisboa já está disponível em vídeo Aqui.
Editado por Vasco Rosa, a antologia, comemorativa dos 10 anos do Correio Real, colige alguns dos seus textos mais marcantes, contribuindo para uma reflexão sobre o ideário monárquico, demonstrando a sua perenidade e actualidade. O livro pode ser adquirido para envio postal Aqui.
À sessão, que esgotou os lugares disponíveis no espaçoso auditório, dignou-se assistir SAR o Duque de Bragança que teve no final ocasião de se dirigir aos presentes sublinhando a importância do conhecimento histórico e da formação política. Leia a notícia completa Aqui.
Relembramos que "Quando o Povo quiser", um contributo da editora Razões Reais para o registo do pensamento monárquico contemporâneo, encontra-se disponível para venda postal Aqui.
Para mais esclarecimentos contacte-nos através do endereço secretariado@
Cordiais saudações,
A Direcção
Real Associação de Lisboa
Praça Luís de Camões, 46 2° Dto
1200-243 Lisboa
Tlf.: (+351) 21 342 81 15
http://www.reallisboa.pt
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Do Secretariado @ Real Lisboa
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Caro(a) Amigo(a),
Vimos relembrar que é já depois de amanhã quinta-feira dia 17 de Setembro pelas 18:00 o lançamento do livro "Quando o Povo quiser", uma antologia de textos monárquicos comemorativa dos 10 anos do Correio Real, que será apresentado pelo poeta e ensaísta Pedro Mexia, no auditório do Centro Cultural de Santa Joana Princesa, na R. Moura Girão, 1700-120 Lisboa (perpendicular à Avenida E.U.A. perto da Av. Alm. Gago Coutinho).
Suas Altezas Reais os Duques de Bragança dignam-se assistir ao lançamento.
Apelamos a comparecer neste evento que decorre numa sala ampla em que serão observadas todas as normas sanitárias em vigor.
Para mais esclarecimentos contacte-nos através do endereço secretariado@reallisboa.pt, pelo telefone 21 342 81 15 de segunda a sexta entre as 11:00hs e as 14:00hs.
Contamos com a sua presença e divulgação
A Direcção
Real Associação de Lisboa
Praça Luís de Camões, 46 2° Dto
1200-243 Lisboa
Tlf.: (+351) 21 342 81 15
http://www.reallisboa.pt
Tempo depois de tempo
«Esse baxel, nas praias derrotado,
Foi nas ondas Narciso presumido;
Esse farol, nos céos, escurecido,
Foi no mundo libré, gala do prado.
Esse nácar, em cinzas desatado,
Foi vistoso pavão de Abril florido;
Esse estio, em Vesúvios encendido,
Foi Zéfiro suave, em doce agrado.
Se a não, o Sol, a rosa, a Primavera,
Estrago, eclipse, cinza, ardor cruel
Setem nos auges de um alento vago,
Olha, cego mortal, e considerado
Que és rosa, Primavera, Sol, baxel,
Para ser cinza, eclipse, incêndio, estrago.»
Francisco de Vasconcelos, «A fragilidade da vida humana (I)» in Fénix Renascida, Lisboa, Officina de Antonio Pedrozo Galrão, 1716-1728 (1716)
https://www.youtube.com/watch?v=JpRxKqdOgTk
terça-feira, 8 de setembro de 2020
D.Pedro II em destaque na biblioteca digital da BN
Reais aparatos em Lisboa: arquitetura efémera nas festas de casamento de D. Pedro II
A 12 de agosto de 1687 casou-se D. Pedro II com Maria Sofia de Neuburg em Lisboa, no meio de grandes celebrações, para as quais se construíram magníficos arcos triunfais, pórticos e estatuária, um labirinto, para além de um imponente desfile de embarcações no Tejo com fogos de artifício. Os vários cenários destas festas foram registados no álbum de desenhos de João dos Reis (1639-1691), matemático jesuíta de origem alemã de nome Johann König. O manuscrito compreende 30 desenhos, 4 deles aguarelados.
Lisboa adornou-se com arcos triunfais, pórticos e outras construções efémeras, erguidas nas ruas onde deveria passar o cortejo real.
Alegoria da aliança de Portugal com a Alemanha na folha de rosto.
A esquadra inglesa que trouxe até ao Tejo a nova soberana portuguesa, foi escoltada por 24 bergantins ricamente decorados, e dirigidos pelo bergantim real, onde seguia D. Pedro. Juntos os monarcas, saudaram as embarcações e passaram o primeiro pórtico, o da Casa da Índia, a caminho da capela real, para as bênçãos nupciais.
Vista do Paço da Ribeira, com o torreão junto ao Tejo, e o jardim de estilo francês, segundo o do palácio do Conde da Ericeira, com as fontes, estátuas italianas, golfinhos e a representação dos fogos de artifício.
Arco dos Franceses.
Os arcos e pórticos – de estrutura de madeira – , eram cobertos com várias camadas de gesso e tecido, depois pintados e decorados com sanefas, panejamentos e pedras coloridas. Coube à câmara da cidade a organização das festividades, com todos os seus aparatos, forçosamente dispendiosos.
O arco dos alemães, que exaltava os antepassados da Rainha, decorado com divindades da mitologia clássica.
Pedestais, nichos e pilastras serviram de painel às variadas alegorias exaltadoras dos monarcas, baseadas em figuras da mitologia clássica, e acompanhadas da respetiva divisa em latim.
Este manuscrito pertenceu à livraria dos Condes de Tarouca (casas de Alegrete, Tarouca, de Penalva e de Vilar Maior), adquirida pela Biblioteca Nacional de Portugal em 1971. Manuel Telles da Silva, 1.º Marquês de Alegrete, foi embaixador extraordinário e negociador neste casamento.
domingo, 9 de agosto de 2020
Haja Memória
«A criação, porém, de uma fábrica de fiação e tecidos de algodão que progressivamente se foi desenvolvendo até empregar mais de 400 operários, e ser considerada a mais valiosa unidade fabril do concelho, voltou a dar a Paleão a importância perdida. A cultura do linho, estimulada pela central de maceração, propriedade daquela fábrica, concorreu também para elevar o nível de vida dos habitantes de Paleão e do concelho de Soure (…).»
Breve História de Paleão, Concelho de Soure.