terça-feira, 29 de abril de 2014

40 anos depois

A veneração do 25 de Abril reduz os dois anos mais complexos e conturbados da nossa história contemporânea a uma data, e a uma ideia. É pena, diminui a importância de uma série de acontecimentos cujo conhecimento e análise revelam muitos dos fundamentos e fragilidades do nosso actual regime. Para qualquer democracia que procura aperfeiçoar a transparência e a representatividade do seu sistema político, que preza a liberdade e o progresso do seu povo, essa análise seria um imperativo. O jornalismo militante, a censura e indoutrinação desavergonhada nas salas de aula, a conivência na nossa justiça e a obsessão pela manutenção do status quo indicam o contrário. Esta cegueira colectiva denota uma estranha necessidade de autolegitimação 40 anos depois do golpe de Estado. Ela limita a nossa capacidade crítica perante uma profunda crise sistémica, cada vez mais alarmante, relegando os interesses da Nação para segundo plano. 

Segundo o relatório anual do “Economist Intelligence Unit” há apenas 25 países que funcionam em plena democracia. Portugal não é um deles.


O Índice de Democracia publicado pelo EIU sustenta e reforça o comentário de Jack Lang, político francês, republicano, de que as monarquias constitucionais são os páises mais democráticos da Europa. O nosso regime está caduco, está na altura de olharmos para outras alternativas. A bem da liberdade e da democracia.

por Luis Lavradio, 40 anos depois, em 25.04.14

40 difíceis anos económicos


As dificuldades de gestão colocadas após a revolução, devido às incertezas da conjuntura política, que foi cumulativamente convergente com o choque petrolífero de então, comprimiram a atuação económica. Foram precisos cerca de dez anos, após a revolução de Abril de 1974 para se devolver alguma perspectiva realista ao sistema económico. Entretanto, a produtividade cresceu pouco, e quando trabalhámos mais horas foi em setores que produziram menores fluxos positivos. Nesse período, de 1985 a 1990, se comparativamente o PIB cresceu pouco, 10%, a produtividade cresceu ainda menos 5%. Ou seja, as atividades económicas não deslocaram fortemente o seu padrão competitivo, devido à competição se exercer por via dos salários baixos e aplicadas em atividades de baixa tecnologia. A desvalorização do escudo ia favorecendo a manutenção e o crescimento desse tipo de atividades. Mas, com a valorização do escudo, sobretudo a partir de 1990, a produção de bens transacionáveis caiu. As transferências do exterior para as infraestruturas e para a reconversão de algumas atividades tardaram em produzir algum do efeito desejado, o estímulo à produção de qualidade carecia ainda de competências para nos alavancar suficientemente a um modelo de desenvolvimento com maior pendor tecnológico, à exceção dos vários cadinhos de excelência e dos cestos da gávea que sempre houve no País. Temos procurado inverter a situação, mas a lentidão está hoje bem patente no preço que continuamos atualmente a pagar. 

Ficam claras várias precauções, por um lado, sobre cálculos demasiado otimistas acerca da espontaneidade dos desenvolvimentos, sociais e económicos e, por outro lado, fazer despesa não resultará por si só em benefício duradouro nem é certo que sem incentivos as sociedades ganhem impulsos modernizadores.

Quando se tornar claro que o País adota estavelmente, sustentadamente, um programa de diminuição da despesa, quando se tornar claro que o País abre amplas vias de realização económica e intensifica o pensamento estratégico, quando a sustentabilidade fiscal tornar possível debelar os constrangimentos sociais (desemprego e envelhecimento), e, sobretudo, quando se tornar clara uma estabilidade política que assegure tal processo, então, e só então, os nossos esforços não terão sido em vão.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Democratização cultural

http://cronicasdaterra.com/cronicas/blog/tag/mosca-tosca/

Nas atividades culturais expressam-se os horizontes humanos, através dos seus símbolos e práticas, na sua diferenciação e procura de universalidade, isto é, em aspectos determinantes para um projeto de vida, à hermenêutica de si e do mundo, pelas escolhas a que elaboram e exibem.
Mas não só à cultura erudita me refiro, mas também aos grupos de cantares e danças populares ou às bandas de música que se desdobram por vezes em vários agrupamentos a elas associados, aos grupos de conservação da natureza, aos clubes desportivos, às várias escolas de artes marciais, associações gastronómicas e tantos outros, cuja aplicação pedagógica potencia comprovadamente os conhecimentos das matérias disciplinares, avivam o interesse curricular e os exercícios académicos. Todos estes agrupamentos podem ter uma utilíssima interação com a escola.
A expressão cultural é socialmente transversal. Se em alguns casos a autoria ganha maior relevância e noutros não, segundo a criação é de origem erudita ou popular, e consoante as épocas, no entanto, não deixam de ser essas expressões igualmente conviviais, identitárias e veículos de humana aprendizagem.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Instituição Real: Dedicação, Independência, Preparação, Unidade, Representação



A situação presente, a sua dificuldade e urgência, revela-nos eloquentemente a insuficiência de mecanismos estratégicos na democracia. Somos num sistema político que debalde tem procurado em si mesmo o equilíbrio entre a cooperação e o combate político.



A política decorre na livre contenda de interesses e opiniões. Os conflitos expressam-se na discussão democrática. O nosso modo de viver é plural. Mas importa identificar, colectivamente, formas políticas comprovadas, que permitam uma democracia mais completa, de modo a resolver suave, alongada e harmoniosamente os persistentes problemas, sem sofrimentos excessivos e tantas vezes inúteis. Há objectivos comuns à democracia que requerem uma consideração comum, não podem vogar ao sabor da facção.



Sem uma representação do todo nacional que afirme a lógica da participação além da lógica do confronto, sem um órgão que acolha os acordos além dos órgãos em controvérsia, sem voz estratégica para objectivos políticos comuns à democracia, sempre nos encontraremos numa conjuntura continuamente fragmentada, em que não amadurecem e se afirmam suficientemente os propósitos políticos. Põe-se, pois, a questão de regime.

Antes de ser uma crise económica e financeira esta é uma crise da sociedade que vivemos e da política que praticamos. Quando periga o financiamento às políticas sociais, quando não há mobilização de vontades e créditos, quando a política perde prestígio e, quando o fatalismo é imposto pela força dos factos e por uma lógica de inevitabilidade, então insta­lou-se uma crise política que requer uma acentuada descontinuidade.



Este cenário de esgotamento não é apenas correspondente à diferença entre as expectativas de há algum tempo atrás e a situação presente, não está somente relacionada com problemas recentemente emergentes, mas deve-se também a condições institucionais e políticas que podem gerar tais resultados. Estamos numa fase em que a descontinuidade salienta-se com evidência e estrondo a vários níveis, na evidência do desemprego e falência de projectos de vida, no peso da dívida acumulados, na sociedade que está sem perspetiva.


Encontramo-nos num circunstância que apela a uma profunda renovação. Estamos numa época de transição, para uma sociedade e uma economia diferentes, mas sem um modo social e político alternativo ou consoante com as aprendizagens havidas. Portugal conseguirá enfrentar estas dificuldades, se as condições adversas presentes constituírem a oportunidade de uma transformação adaptada às realidades de amanhã. Mas, sem uma mudança vigorosa na nossa democracia, nada mais conseguiremos alcançar.

Associo a monarquia ao sucesso democrático, ao sucesso social e ao sucesso económico, pois a Instituição Monárquica é quem melhor pode representar a história, a unidade nacional, a equidistância e a continuidade das políticas.

António Quadros – Grupo da Filosofia Portuguesa – Memórias Vivas


http://escrita-fone.blogspot.pt/2013/10/antonio-quadros-leitor-e-divulgador-de.html
A tertúlia começava ao jantar, na Mimosa do Chiado, às quintas-feiras. Chegávamos, íamo-nos acercando das mesas já dispostas para nós, e de cumprimentos calorosos eram recebidos os que iam surgindo, mas pouco esperávamos. Quem não pudera vir previamente fazia saber de sua ausência. As novidades editoriais, especialmente as que diziam respeito à cultura portuguesa e à lusofonia, eram geralmente a peça de abertura. A leitura de quem já se havia aproximado de sua análise era logo partilhada. Outras novidades, futuros eventos ou participações dos membros do grupo, notícias do foro político relativas à cultura, também eram de permanente interesse, assunto este em que António Quadros mostrava particular interesse. E conversava-se variamente, evocando memórias de que a geração mais nova, da década de 60, absorvia e indagava. Por vezes liam-se ou davam-se a ler poemas inéditos, ou alguns rememorados, que haviam resultado especialmente interessantes para a vida circunstancial de alguém entre os participantes. O Elísio e o João liam singularmente bem, mas também me deliciei com Barrilaro Ruas, apesar dele muito dar a ler. Depois, inevitavelmente, vinham as experiências de vida partilhadas com esses e outros autores, que haviam sido do conhecimento ou da amizade dos convivas mais idosos. Era um privilégio ouvir essas experiências de vida não registadas por escrito. Quanta riqueza de vida foi deste modo partilhada além de uma geração e aquém das obras escritas!



Foi através de um colega estudante de Filosofia na UCP, o Elísio Gala, que encontrei esta tertúlia, que nascera no Porto, com Leonardo Coimbra, em 1926. Assim, convivi com um grupo muito diversificado de pessoas com interesse filosófico. Encontrei aí um passado, uma história, referências, pessoas com obra que desde o início do século XX realizaram contribuições culturais relevantes, na sua obra teórica, ensaística e política, mas também na didática, na poética e no romance. Todavia, deste plural conjunto de pessoas emergia constantemente a memória da Pátria, nos filósofos, cientistas, historiadores, artistas, literatos, vozes teóricas que amassavam passado, presente e futuro; vozes que proporcionavam uma perspetiva histórica alargada, os princípios e as lutas em seus cenários epocais, as constantes humanas e as singularidades pessoais, dispondo-se em obras para nossa reinterpretação.


Se é sempre função das gerações mais adiantadas um nexo de unidade, a equação do passado ao presente para o futuro, ao modo como era praticada, era por si mesma constituída de valor, na funda experiência de pessoa a pessoa, na sensibilidade ao outro, na inteligência com profundidades e abordagens diferenciadas, na sua dedicação objetivada em obra. Estas competências, que se estimulam e são próprias numa Academia, formavam uma Escola no seu sentido mais amplo, espaço para a dedicação reflexiva e interativa, mais do que esteio ou projeção para alguma específica e pessoal ambição, política ou de cariz filosófico, em parte devido à variedade de personagens, percursos e incidências que a compunham, em parte devido a serem estas reuniões um estímulo para a obra a desenvolver, pessoal e literária, e não um fim. A diversidade pessoal era coisa sagrada, mas também o era a partilha e a exigência de fundamentação, perante uma pluralidade de ideias e abordagens, na polidez do tratamento, na elevação das nossas responsabilidades como agentes culturais e, também, no amor a Portugal.

O gosto e filosofia desse Grupo incidia especialmente na cultura portuguesa, do passado e do presente, no sentido de ela ser, mais do que um importante recurso para a erudição, elemento imprescindível ao autoconhecimento e motivo de reinterpretação da realidade social, económica e política; pois não há outro portal para aceder ao presente, pela sua diferença ou semelhança, senão a memória, nos arquivos, nos livros, na experiência de vida das gerações passadas.


Contudo, não ficávamos pela tertúlia. Depois de jantar passávamos ao IADE para o colóquio aprazado. António Quadros, também presente na tertúlia do Grupo da Filosofia Portuguesa, acolhia-nos numa sala ampla. Um convidado, ou um dos que estivera na tertúlia, iria desenvolver uma interpretação filosófica. Por vezes, além de um público frequente e quase permanente, chegavam a estes colóquios várias pessoas, também eles dedicados à cultura portuguesa e à filosofia que se haviam deslocado, por exemplo, de Estremoz e do Porto

O orador ia para o estrado, sem mesa, e de pé dissertava, ou melhor, como nessa tradição se manteve, orava. Mas quando começava o diálogo logo a sala se ia tornando elítica, ativada a conversação entre uns e outros e com o orador. Não eram esses colóquios fáceis, com um público meramente expectante, mas sempre se constituía em estímulo, para que o intérprete e orador fizesse o seu caminho, tendo por início e não como ponto de chegada a sua mesma exposição, pois a relação com a atividade interrogativa, reflexiva e crítica dos participantes era intensa, viva e muito participada, vigorosa a questionação, mas não necessariamente severa.

Era este espaço de acolhimento, também um espaço de construção e de afirmação num pensamento exigente, na questionação à terminologia aplicada, quanto ao limite de sentido proposto na interpretação de um autor ou de uma obra em análise, quanto à pertinência das referências aduzidas em justaposição ou contiguidade com outros autores e quanto ao esclarecimento de pressupostos teóricos.

A sociedade portuguesa vivenciava uma intensa mudança cultural nessa época, com as diligências políticas de conformação normativa com a então CEE. Uma mudança que pode também representar-se pela construção de um discurso económico renovado, pela independência dos meios de comunicação social, que se tornaram mais apelativos, pela crescente oferta e participação do público em eventos culturais. A oportunidade de intervir politicamente, do ponto de vista de um jovem nos anos oitenta, estava na adesão a um partido político, na participação em associações de carácter solidário ou na participação em várias instituições culturais, onde inseri algumas contribuições, nas associações académicas, numa revista elaborada com o Elísio Gala, os “Cadernos de Filosofia”, para difusão na Universidade, e na participação ativa em colóquios e conferências públicas.


Numa dessas conferências, algures na baixa de Lisboa, o tema era a política cultural portuguesa. Um dos palestrantes fora Secretário de Estado para a Cultura, de quem positivamente não me recordo o nome, e António Quadros. O primeiro advogava como meio de apoio às atividades culturais criar-se uma expetativa melhorada às receitas do Orçamento de Estado, por sua vez, mais incisivo no assunto e menos otimista perante aquela tese, António Quadros dissertou acerca da quase ausência dos autores portugueses nos compêndios escolares, fossem eles de História ou de Ciências, um problema político e de interdisciplinaridade. Importa salientar que esta sua intenção viria a objetivar-se, se bem que ainda ficasse muito longe do que poderia ser. Intervim após as conferências, durante o debate, na perspetiva de António Quadros, especificando no que dizia respeito à disciplina de Filosofia.

Salientando o facto de que os manuais escolares de filosofia eram escassos ou omissos em relação aos autores portugueses, quer anteriormente à Europa humanista, na Europa humanista e daí em diante. Entendia como ainda entendo, expondo agora com maior clareza, que com cientistas, literatos e artistas dar-se-ia a pensar filosofia em melhor modo do que ao género a que nos temos habituado, malogradamente. Pois em toda a nossa literatura portuguesa e lusófona se encontram peças de extraordinário interesse filosófico, do passado e do presente, como estímulo à reflexão e à ação cívica, para uma reflexão situada e universalizante, para o pensamento aplicado na questionação ética, estética, social, económica e política. Não se tratava apenas de substituir a aridez dos esquemas cronológicos, das doutrinas e textos apenas para iniciados, que usualmente expunham os manuais, mas de amplificar as virtudes pedagógicas do registo literário das fontes, científicas, políticas, jurídicas, poéticas. Estou lembrado de um manual de filosofia que, logo na sua primeira frase, longa e recurva, continha termos rigorosamente inultrapassáveis para o aluno, supostamente o seu mais direto leitor. Quanto não ganharia a cultura lusófona se, com os seus autores, os aplicássemos à iniciação de pensamento filosófico. Assim iniciaríamos os jovens ao discurso filosófico reconhecendo-o na elaboração vívida da língua, e não com textos quase herméticos ao estudante, obras sumariadas e doutrinas esquematizadas. Não querendo com isto dizer que nos desviemos completamente do paradigma entretanto praticado, isto é, da pedagógica predominância da escrita sobre a oralidade para efeitos de avaliação, da cronologia e da historiografia, do questionamento das temáticas antropológicas e epistemológico-hermenêuticas. Mas incluindo sobretudo os métodos colaborativos de aprendizagem, integrando com intensidade a produção cultural em língua portuguesa, e com ecletismo, na iniciação à filosofia e às ciências. Quem leu as palavras claríssimas de um Delfim Santos acerca da filosofia prefere-a naturalmente a outras versões, igualmente interessantes, mas, em traduções. A introdução ao estudo da história, e ao facto científico, proporcionada na introdução de Fernão Lopes na Crónica de D.João I, é ímpar. A poesia, como cenário de um contexto histórico e expressão acerca da condição humana, pode ser pedagogicamente mais estimulante e grave do que algumas dissertações que mais parecem saídas de uma máquina de propaganda ocidental do que de um laboratório pedagógico, interdisciplinar e eclético.

Ao terminar esse debate, à saída, tenho o gratíssimo prazer de António Quadros se me dirigir, com total surpresa minha, e convidar-me para os colóquios no IADE. É verdade que já para eles havia entrado na semana anterior pela mão do Elísio Gala, mas foi esse um episódio que nunca esquecerei, pois por ele dou a conhecer alguém que do púlpito dos conferencistas vem convidar uma pessoa que participara, para lhe proporcionar o estímulo, a continuidade e o aprofundamento dessa participação. Porém, estou reconhecido a António Quadros por outros e vários motivos, não apenas pelo seu acolhimento, mas também pela sua promoção da cultura portuguesa e lusófona, pelo seu trato e pela sua presença.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Estação


Nossa Senhora da Enxara (Campo Maior)
Em Campo Maior a Páscoa está associada a outra festividade local, celebrada no mesmo fim de semana, que o milagre da Nossa Senhora da Enxara é recordado. A história reza que uma criança brincava pelos campos enquanto a sua mãe lavava no rio e foi ter com ela com um brinco de ouro que disse ter sido ofertado uma bela senhora. Ao deslocarem-se ao local indicado pela menina encontraram, no lugar onde a senhora oferecera o brinco, uma pedra com a imagem de Nossa Senhora gravada. Os populares erigiram uma capela a meio caminho entre a povoação de Ouguela e o local do aparecimento da mãe de Cristo, mas todas as manhãs a pedra que fora para ai transportada regressava miraculosamente ao seu local de origem. Foi então erigida no local onde a criança avistou a Senhora uma capela que recebe entre a Sexta-Feira Santa e a segunda-feira após a Páscoa uma romaria onde participam gentes de Campo Maior mas que também atrai cada vez peregrinos de fora do concelho. A festa esteve abandonada muito tempo até que nos anos 60 fez manchete dos jornais, quando foi retomada por alguns homens da terra que Salazar e a Ditadura tentaram silenciar e cognominar de comunistas. As gentes da terra tiveram uma visão diferente, e desde então é neste local perto da aldeia de Ouguela que são feitas as celebrações pascais de Campo Maior, numa festa que tem também tem uma missa e procissão campal, espectáculos, touradas, concertos e diversos carrosséis.

Espaço Público

“(…) open spaces in cities are opportunities. Yes, they are opportunities for commercial investment,but they are also opportunities for the common good of the city (…) public spaces have power. It's not just the number of people using them, it's the even greater number of people who feel better about their city just knowing that they are there. Public space can change how you live in a city, how you feel about a city, whether you choose one city over another, and public space is one of the most important reasons why you stay in a city. I believe that a successful city is like a fabulous party. People stay because they are having a great time.


Amanda Burden, «How public spaces make cities work», March 2014, TED2014

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A servir Portugal

A vocação nacional do nosso País não precisa da república. Até porque a república está morta, mas precisa de ser enterrada. Já a monarquia, pelo contrário está viva! Está viva e pronta para continuar a servir Portugal, devendo-lhe o nosso país a sua identidade cultural, a sua unidade enquanto nação, e também as páginas mais gloriosas da sua história. O rei não é burocratizável, é um importante elemento de coesão, de equilíbrio, de motivação, de dinamismo, de independência política e económica.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Pela Instituição Real



A atividade política não visa apenas a conquista do poder, mas criar condições institucionais pelas quais a continuada conversação torna possível tanto a convivência plural de diversas racionalidades, quanto a coerência e a continuidade de linhas políticas estratégicas, objetivos comuns à democracia.

Melhor servir os interesses de Portugal e dos portugueses


«(...) estamos convictos de que a Instituição Real é a forma de Chefia de Estado que melhor serve os interesses de Portugal e dos portugueses. Sustentando esta convicção, para além da nossa profunda tradição monárquica e da riquíssima literatura publicada ao longo dos últimos 100 anos defendo o nosso ideal, temos os resultados visíveis da nossa infeliz experiência “republicana” e, cada vez mais, os exemplos claros de sucesso que vemos nas monarquias modernas.»
 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Que deve ser feito para sair da estagnação?


 
«The questions are what caused stagnation and what must be done to restore shared prosperity? There is no guarantee we will answer those questions correctly (my prior is mainstream economists will continue their track record of getting it wrong). But it is absolutely certain we will not get the right answer if we do not ask the right question.»
 
 
Ensaio de resposta em Paul Krugman, Wages of Fear, NYT

terça-feira, 1 de abril de 2014

Transparências






«Dos cinco países com maior transparência, que demonstram um maior respeito pelos seus concidadãos, quatro são monarquias constitucionais. Dos primeiros 10, sete são monarquias. Mais notável é o facto de todas as monarquias ocidentais - com a excepção de uma - estarem entre os 20 países menos corruptos a nível mundial.

Não se trata de um mero acaso ou acidente estatístico, mas sim resultado da influência da isenção política e representatividade suprageracional da Instituição Real.»

Luís Lavradio