domingo, 30 de outubro de 2016
Conjurados pela Causa Real
Irá realizar-se no próximo dia 30 de Novembro, no Hotel Lisbon Marriott (Avenida dos Combatentes, 45), o tradicional Jantar dos Conjurados promovido pela Causa Real. Este evento assinala a importância e o significado da Restauração da Independência de Portugal, acontecimento histórico que os monárquicos portugueses gostam de celebrar com a sua Família Real.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Da Importância da História e da Narração Identitária
CPLP |
As sociedades não morrem, não só porque têm historiadores ou analistas ou narradores oficiais, mas também porque têm línguas e porque são narradas por elas. O conteúdo simbólico das línguas corresponde ao seu poder identitário, refletem o que proporcionam como nações variadas.
Apud Claude Hagège
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Ideias para a UE
Jyrki Katainen |
In
a fast-changing world, Europe needs new ideas and new initiatives
to achieve long-term sustainable growth that will make the continent
more resilient, more competitive, and more innovative. At the
European Commission, we have been working hard to complete the
Single Market, build out a Capital Markets Union, and strengthen
growth with our flagship plans for investment. We are not
operating in a vacuum, however, and are always eager to hear new
proposals and suggestions, especially from a broad public.
In
that context, we have been pleased to support the McKinsey Global
Institute’s initiative to crowdsource ideas for growth-oriented
reforms through its “Opportunity for Europe” essay contest.
It is very encouraging for us to see that, at a time of some
public scepticism about European institutions, there is still a
tremendous amount of enthusiasm for the European project, and high
expectations for policy reforms.
The
number of submissions to the essay contest, the range of the ideas
that were aired, and the breadth of participation from people around
the globe, all are causes for hope and optimism. This shows that,
even in complicated times, there are many creative people— and not
only in Europe—with strong ideas about the future of our continent,
and its unique form of political and economic integration. It is
very timely and important that we debate a comprehensive strategy for
the European Union, together and constructively. (…)
Jyrki
Katainen, Vice Presidente da Comissão Europeia, in Mckinsey Global Institute
Poética dos Mares IV
in JEM |
Enquanto
os poetas dizem o mar que nos fala, na interlocução do homem com o
mar este torna-se um espelho que amplifica
quer a nossa sensibilidade,
quer as
nossas tragédias mais fundas. Considerando a mole imensa do mar o
homem é disposto descentradamente,
seja
por
via da sua contemplação elemental e paisagística
que nos dispersa e extasia,
seja
na produção estética dos nossos sofrimentos e tragédias. Pois o
mar tem um pulsar e uma enormidade transcendente à dimensão humana.
Acolhe ecos pessoais: salgado, amargo, queixoso, irado, bailarina.
Mas não só, outros aspetos também como sepulcral, abismal, sombra
perene, intemporal. É também lugar de maravilhoso, brilho, númen,
que referem planos de existência tocando e transbordando a condição
humana.
A
voz e o modo do mar tendem a apresentar-se poeticamente em dualidade,
nos extremos do sentimento, no êxtase estético ou na dor
sentimental ou moral (mas passando pela náusea da necessidade e pelo
constante sofrimento – imagem de nossas ânsias). É sobretudo sob
o aspeto do sofrimento constante que aqui interpretamos a voz do mar,
concentrando-nos, por ora, em Teixeira de Pascoaes.
A
voz do mar representa, no seu bramir e marulhar, o continuado
sofrimento humano e o seu derivado lamento:
Homem,
eu bem conheço o eterno sofrimento!
Em
nuvens, sobe ao céu meu constante lamento...
Teixeira
de Pascoaes (Assírio
& Alvim, 1998-1904)
Ou
representando a dor e amargura que acompanha esse sofrimento nos
dramas humanos:
Quem conhece, como eu, a tua
grande dor?
Lágrimas de tristeza e
lágrimas d'amor.
Nas minhas ondas sinto o
vosso sal amargo!
Teixeira
de Pascoaes (Assírio
& Alvim, 1998-1904)
Todavia,
além das desgraças humanas, das paixões salgadas e amargas, das
tristezas que pontuam o trilho da vida humana, também existem, mais
fundas, a tragédia e o mistério da vida e da morte - o humano
naufrágio:
(...)
há sepulcros também neste meu peito largo,
Insondável...
Eu tenho a ciência do Mistério
Que
há só no livro sepulcral dum cemitério ! (...)
Teixeira
de Pascoaes (Assírio
& Alvim, 1998-1904)
Para Pascoaes, essa tenção na
voz do mar é reapresentada pela figura de Prometeu, que, como o
homem, é agrilhoado constantemente ao sofrimento e à tragédia,
Ninguém
como eu conhece o sofrimento humano.
Eu,
o mártir sem nome, o ensanguentado Oceano,
Um
outro Prometeu...
Teixeira
de Pascoaes (Assírio
& Alvim, 1998-1904)
Contudo,
condenado e revoltado contra seus limites, como na tragédia de
Ésquilo – Prometeu
–, o mar lembra o homem que agrilhoado concebe perspetivas
ulteriores à sua condição, procurando ultrapassá-la, e assim vive
a expetativa quase desesperada da libertação, uma expetativa quiçá
saudosa do futuro. Pelas palavras de António Botto essa voz
acompanha os mais doces, verdadeiros e misteriosos enleios humanos:
(…) Voz do mar, mysteriosa;
Voz do amôr e da verdade!
- Ó voz moribunda e dôce
Da minha grande Saudade! (...)
António
Botto (Presença,
1999-1941)
Mas
partilhando essa privação em vida, essa escassez de plenitude, da
qual sempre nos procuramos desprender por ilusão ou por promessa, as
sonoridades e movimentos do mar permitem semelhanças humanas, com o
choro e riso, a alegria e a tristeza, as limitações do homem,
guardando contudo a sua tragédia mortal:
Eu
hontem passei o dia
Ouvindo o que o mar dizia.
Chorámos, rimos, cantámos.
Fallou-me do seu destino,
Do seu fado...
Depois, para se alegrar,
Ergueu-se, e bailando, e rindo,
Poz-se a cantar
Um canto molhádo e lindo.
O seu halito perfuma,
E o seu perfume faz mal!
Deserto de aguas sem fim.Ó sepultura da minha raça
Quando me guardas a mim?... (…)
Ouvindo o que o mar dizia.
Chorámos, rimos, cantámos.
Fallou-me do seu destino,
Do seu fado...
Depois, para se alegrar,
Ergueu-se, e bailando, e rindo,
Poz-se a cantar
Um canto molhádo e lindo.
O seu halito perfuma,
E o seu perfume faz mal!
Deserto de aguas sem fim.Ó sepultura da minha raça
Quando me guardas a mim?... (…)
António
Botto (Presença,
1999-1941)
Representa
o mar poeticamente a mágoa, a rebeldia, a fúria e
a ânsia, o desejo ardente e seu desespero, contido pelas duras
fragas, e nisto constituindo para o homem imagem de seus modos
limitados, de seu fado, desventura e término:
Já
que o sol pouco a pouco se desmaia
E meu mal cada vez mais se desvela,
Enquanto a pena, a ânsia, a mágoa vela,
Quero aqui estar sozinho nesta praia.Que bravo o mar se vê! Como se ensaia
Na fúria e contra os ares se rebela!
Como se enrola! Como se encapela!
Parece quer sair da sua raia.
Mas também que inflexível, que constante
Aquela penha está à força dura
De tanto assalto e horror perseverante!
Ó empolado mar, penha segura,
Sois a imagem mais própria e semelhante
De meu fado e da minha desventura.
Francisco de Pina de Melo (Of. Joseph Antunes da Sylva, 1727)
E meu mal cada vez mais se desvela,
Enquanto a pena, a ânsia, a mágoa vela,
Quero aqui estar sozinho nesta praia.Que bravo o mar se vê! Como se ensaia
Na fúria e contra os ares se rebela!
Como se enrola! Como se encapela!
Parece quer sair da sua raia.
Mas também que inflexível, que constante
Aquela penha está à força dura
De tanto assalto e horror perseverante!
Ó empolado mar, penha segura,
Sois a imagem mais própria e semelhante
De meu fado e da minha desventura.
Francisco de Pina de Melo (Of. Joseph Antunes da Sylva, 1727)
Na
poesia de Alexandre Herculano revela-se sobretudo a acentuada
dualidade do mar, entre o sonho simples e puro ou o terror que
suscitam as águas marítimas. Uma dualidade que nos surpreende
assustando-nos, pois ainda agora era o mar manso e resplandecente, e
logo depois é furioso e intemperado. Junto ao mar folga
o poeta
e medita
numa
paz de sonhos
bendizendo seu estado:
É tão
suave ess'hora,
Em que nos foge o dia,
E em que suscita a Lua
Das ondas a ardentia,
Se em alcantis marinhos,
Nas rochas assentado,
O trovador medita
Em sonhos enleado!
O mar azul se encrespa
Coa vespertina brisa,
E no casal da serra
A luz já se divisa.
E tudo em roda cala
Na praia sinuosa,
Salvo o som do remanso
Quebrando em furna algosa.
Ali folga o poeta
Nos desvarios seus,
E nessa paz que o cerca
Bendiz a mão de Deus. (...)
Em que nos foge o dia,
E em que suscita a Lua
Das ondas a ardentia,
Se em alcantis marinhos,
Nas rochas assentado,
O trovador medita
Em sonhos enleado!
O mar azul se encrespa
Coa vespertina brisa,
E no casal da serra
A luz já se divisa.
E tudo em roda cala
Na praia sinuosa,
Salvo o som do remanso
Quebrando em furna algosa.
Ali folga o poeta
Nos desvarios seus,
E nessa paz que o cerca
Bendiz a mão de Deus. (...)
Alexandre
Herculano (Europa-América, 1986-1838)
Mas,
de seguida, já a nuvem que nos
céus
negra flutua cresce,
e o vento varre
a fraga nua
com
hórrido clamor,
e os vagalhões nas arribas expiram furor. Ao
poeta
cobre-lhe
o
véu de tristeza,
calou-se
em seu hino à natureza e por seu sentimento voga em negruras o
pensamento,
(...)
despregou
seu grito
A alcíone gemente,
E nuvem pequenina
Ergueu-se no ocidente:
E sobe, e cresce, e imensa
Nos céus negra flutua,
E o vento das procelas
Já varre a fraga nua.
A alcíone gemente,
E nuvem pequenina
Ergueu-se no ocidente:
E sobe, e cresce, e imensa
Nos céus negra flutua,
E o vento das procelas
Já varre a fraga nua.
Turba-se
o vasto oceano,
Com hórrido clamor;
Dos vagalhões nas ribas
Expira o vão furor,
E do poeta a fronte
Cobriu véu de tristeza;
Calou, à luz do raio,
Seu hino à natureza.
Pela alma lhe vagava
Um negro pensamento,
Da alcíone ao gemido,
Ao sibilar do vento.
Alexandre Herculano (Europa-América, 1986-1838)
Com hórrido clamor;
Dos vagalhões nas ribas
Expira o vão furor,
E do poeta a fronte
Cobriu véu de tristeza;
Calou, à luz do raio,
Seu hino à natureza.
Pela alma lhe vagava
Um negro pensamento,
Da alcíone ao gemido,
Ao sibilar do vento.
Alexandre Herculano (Europa-América, 1986-1838)
Mas não
há motivo para queixume pelas procelas, nem pelo roubo de miríades
de estrelas que as nuvens densas apagam, nem pelo estourar dos
bramidos poderosos. Diz o mar:
«Cantor,
esse queixume
Da núncia das procelas,
E as nuvens, que te roubam
Miríades de estrelas,
E o frémito dos euros [ventos de leste],
E o estourar da vaga,
Na praia, que revolve,
Na rocha, onde se esmaga,
Onde espalhava a brisa
Sussurro harmonioso,
Enquanto do éter puro
Descia o Sol radioso.
Da núncia das procelas,
E as nuvens, que te roubam
Miríades de estrelas,
E o frémito dos euros [ventos de leste],
E o estourar da vaga,
Na praia, que revolve,
Na rocha, onde se esmaga,
Onde espalhava a brisa
Sussurro harmonioso,
Enquanto do éter puro
Descia o Sol radioso.
Tipo da
vida do homêm,
É do universo a vida:
Depois do afã repouso,
Depois da paz a lida.
É do universo a vida:
Depois do afã repouso,
Depois da paz a lida.
Alexandre
Herculano (Europa-América, 1986-1838)
Procurando
a analogia com o humano, para depois permitir-se, pela semelhança
insinuada, correlacionar o seu ser desmedido ao homem, adianta ainda
mais a voz do mar:
Se ergueste a Deus um hino
Em dias de amargura;
Se te amostraste grato
Nos dias de ventura,
Seu nome não maldigas
Quando se turba o mar (…)
a
causa
Disso o universo ignora,
E mudo está. O nume,
Como o universo, adora!» (...)
Alexandre Herculano (Europa-América, 1986-1838)
Disso o universo ignora,
E mudo está. O nume,
Como o universo, adora!» (...)
Alexandre Herculano (Europa-América, 1986-1838)
Mas não é
da intenção humana vogar entre os elementos, nem conceder o ser
perante o horror ou adorar a natureza em seus portentos ou idílica
mansidão. Por isto blasfema a voz que intenta que o homem se incline
a essas formas. Responde o poeta ao mar, sustentando a dignidade
humana:
(…) torva blasfémia
Não manchará seu canto!
Brama a procela embora;
Pese sobre ele o espanto;
Que de sua harpa os hinos
Derramará contente
Aos pés de Deus, qual óleo
Do nardo recendente.
Alexandre Herculano (Europa-América, 1986-1838)
Não
está, pois, nesses excessos propostos pelo mar, o modo em que se
proporciona a medida humana. Além e apesar de tão ríspidas
dualidades e por tão diversos pareceres, sob o peso
do espanto procura
o homem encontrar sua medida e sua pertença, todavia, sem a
grandiosa representação marítima, mas por nossa vontade,
sensibilidade e inteligência, potências capazes de nos realizar
autónomos dos elementos resplandecentes ou em fúria, e autónomos
das enormidades materiais ou morais.
Miguel
Torga também nos propicia uma exposição desta dramática dualidade
do mar, entre a dimensão do fechado e do aberto, mas que nos
distingue de sua natureza anfibológica, a ambiguidade desesperada de
um mar encerrado nos seus limites. Por um lado, referindo os
naúfragos, todos, estão estes de sombra tecidos e em sombra
soterrados no coração ciumento de um
mar fechado que os encerra, representando o bojo da morte, por outro
lado mostra um mar que pode ser aberto e descoberto «Com
bússulas e gritos de gajeiro!»,
como a vida, se subtraída às dualidades dos acessos de fúria e
desespero e aos momentâneos idílios, mas conhecendo o operativo
mar, esse modo «(…) salgado,
lírico, coberto/ De
lágrima, iodo e nevoeiro!».
Ouçamos
o poeta:
Soterrados
em verde, negro e vago,
Nenhum
sol os aquece.
Habitantes
do lago
Do
esquecimento, só a sombra os tece...
Ela
que és tu, anónimo oceano,
Coração
ciumento e namorado!
Ela
que és tu, arfar viril e plano,
Largo
como um braço descuidado!
Tu,
mar fechado, aberto e descoberto
Com
bússulas e gritos de gajeiro!
Tu,
mar salgado, lírico, coberto
De
lágrima, iodo e nevoeiro!
Miguel Torga (Tip. Gráf. de
Coimbra, 1978-1946)
domingo, 9 de outubro de 2016
Não basta apenas pensar e realizar as políticas corretas
O que
nós mais precisamos é de continuidade estratégica,
que apenas a instituição real, de ampla representação,
apartidária, e porque permanece, pode dar voz e asseverar. Não basta apenas pensar políticas corretas, é necessário nelas perseverar. Monarquia,
constituição e uma democracia parlamentar reforçada é uma
configuração politicamente bem estruturada, benéfica à eficácia
da democracia e, enfim, à afirmação portuguesa.
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Anacronismo: Preconceito, Propaganda, Impertinência
As
atuais criticas à monarquia são rigorosamente as mesmas que se fizeram no século
XIX, e estas críticas resultaram mais do descrédito em que caiu oa atividade do Parlamento
de então, do que às próprias funções dos reis. Hoje, essas
críticas à monarquia, alinhadas na literatura do século XIX, estão completamente desfasadas para além de sua injustiça quando referidas ao tempo da Monarquia portuguesa. Pior, hoje, os [pre]conceitos e propaganda republicana não têm contraditório.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Imagens de Portugal
Imagem TVI24 |
«Durante quatro dias inteiros, Portugal produziu energia suficiente, limpa e sustentável, para atender às necessidades da população. Isso é graças a um grande impulso no investimento em captação da energia solar, eólica e energia hidroeléctrica e um empurrãozinho da UE – que emitiu uma directiva afirmando que um país membro precisa de ter pelo menos 31% de fontes de energia renováveis.
Segundo informações, o consumo de electricidade foi “assegurado integralmente” por fontes renováveis, entre as 06:45 do dia 07 de Maio e as 17:45 da passada quarta-feira, correspondendo a um total de 107 horas seguidas, durante o qual o país não teve de olhar para o carvão ou gás natural para alimentar a rede eléctrica.»
A Associação Sistema Terrestre Sustentável (ZERO), em colaboração com a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), analisou os dados da Rede Elétrica Nacional (REN), tendo concluído que na última semana “se atingiu um recorde muito importante neste século”.
in PPLWARENão foi preciso recorrer a nenhuma fonte de produção de eletricidade não renovável, em particular à produção em centrais térmicas a carvão ou a gás natural
Efeméride
Há 106 anos, uma pequena revolução em Lisboa instituiu a República. A maioria do País era monárquica. O pano de fundo desta viragem foi a crise financeira, agravada com a bancarrota de 1892. Pobre e sem crédito externo, Portugal viveu a última década do século XIX e a primeira do século XX numa situação política tumultuosa. Mas a Primeira República sucumbiu do mesmo mal dando lugar a uma longa ditadura. Com o Estado endividado e uma economia anémica, o fantasma da nova bancarrota é a maior ameaça ao atual regime.
apud Correio da Manhã
Todavia, tendo ganho Portugal a soberania enquanto Estado no 5 de Outubro de 1143, os Monárquicos celebram neste dia o nascimento do Reino de Portugal. Memória com maior profundidade histórica e coletiva do que assinalar a 5 de Outubro de 1910 a data de apenas um regime, que, aliás, logo provou ser menos democrático do que o anterior.
Acerca da discussão se em 5 de Outubro de 1143 se estabeleceu um tratado ou se se tratou de uma conferência apenas entre D.Afonso Henriques e Afonso VII, sem que exista texto escrito acerca do assunto, adianto que essa data foi certamente quando e onde tal reunião marca historicamente o reconhecimento internacional da dignidade régia de D.Afonso Henriques. Pelos seus já havia sido aclamado rei em 25 de Julho de 1139.
Acerca da discussão se em 5 de Outubro de 1143 se estabeleceu um tratado ou se se tratou de uma conferência apenas entre D.Afonso Henriques e Afonso VII, sem que exista texto escrito acerca do assunto, adianto que essa data foi certamente quando e onde tal reunião marca historicamente o reconhecimento internacional da dignidade régia de D.Afonso Henriques. Pelos seus já havia sido aclamado rei em 25 de Julho de 1139.
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Haja Memória
«(...) [A]o contrário do que muitas vezes se diz, a opinião pública existia durante o absolutismo e tinha capacidade para dispor de formas de interferência que, sem serem eleitorais, tinham, não obstante, eficácia suficiente, tanto para se exprimir como para se impor.» Jorge Borges de Macedo, A Situação Económica No Tempo de Pombal, Gradiva, 1989, in Prefácio à Terceira Edição, pág.15, vide pág 19.
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