sábado, 20 de junho de 2015
quarta-feira, 17 de junho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
É melhor reverem a campanha eleitoral em curso
«A missão do FMI, que esteve em Lisboa entre os dias
4 e
12 de
junho de 2015,
para a segunda avaliação à economia portuguesa após o fim do programa de assistência financeira, estima,
na publicação das declarações finais da visita, que o crescimento do PIB
seja de 1,6% em 2015, 1,5% em 2016 e 1,4%
em 2017 (manutenção das previsões de 18 de maio).
Para
o mercado de trabalho, o FMI prevê que Portugal registe uma taxa de
desemprego de 13,4% em 2015 (revisão em alta face aos 13,1%
das previsões de 18 de maio), 12,9% em 2016 e 12,5% em 2017.
Relativamente ao défice orçamental, o FMI estima que este registe diminuições de 3,2% em 2015 para 2,7% em 2016 e 2,5% em 2017.
Quanto à dívida pública, o FMI estima que esta diminua de 126,5% do PIB em 2015 para 124,3% em 2016, atingindo 122,5% do PIB em 2017.»
Já anteriormente...
«O Conselho das Finanças Públicas (CFP) recusa-se a avaliar programas
eleitorais de partidos políticos, alegando não ter ainda condições para
tal. O órgão presidido por Teodora Cardoso respondeu assim à polémica e,
ao contrário do que o PDS defendia, não vai avaliar as propostas do
cenário macroeconómico do documento de 12 economistas pedido pelo PS.» Publico
domingo, 14 de junho de 2015
Palavras duras
«(...) [A] exibição de um poder imperial unanimista dos
dezoito contra um, com motivações que se percebe não terem qualquer
elevação, dignidade, ou sequer utilidade, é, como todas as exibições de
força, muito preocupante. Assusta, e bem, quem ainda tiver uma réstia
dessa coisa maldita na Europa, o sentimento nacional antigamente chamado
"patriotismo". E se um dia for Portugal a estar do lado perdedor? E se
um dia os eleitores portugueses votarem num governo “errado”, como pode
acontecer em democracia? E se um dia todas as políticas nacionais
tiverem de ir a visto em Bruxelas (já vão em parte)? E se um dia a União
se começar a imiscuir nas nossas fronteiras atlânticas, como já se
imiscui no que os nossos pescadores podem ou não pescar? E se um dia
algum burocrata europeu entender que Portugal deve ser reduzido a um
país agrícola e turístico e fazer uma fábrica for proibido, se competir
com a quota francesa ou espanhola? E se um dia os nossos europeístas
(como já o dizem) considerarem que as decisões do Tribunal
Constitucional são “ilegais” face ao direito comunitário? E se um dia
houver um qualquer sobressalto nacional que nos coloque em confronto com
um qualquer Schäuble e os seus dezassete anões?
Nessa altura lembrar-nos-emos certamente da Grécia.»
Dueto
Alexandre Herculano |
«(…) na solidão, a saudade de uma
existência cheia de amor e de esperanças, a vergonha do suplício
afrontoso e o temor da morte lhe não consentiam velar-se diante de
si próprio com a máscara que a vaidade e o orgulho põem na face
humana ainda nas mais terríveis situações, para que a vida seja
contínua farsa, da qual o coração é o ator mentiroso desde o
berço até ao sepulcro.»
Machado de Assis |
«Com efeito, um dia de manhã, estando a passear na chácara, pendurou-se-me uma ideia no trapézio que eu tinha no cérebro. Uma vez pendurada, entrou a bracejar, a pernear, a fazer as mais arrojadas cabriolas de volitam que é possível crer. Eu deixei-me estar a contemplá-la. Súbito, deu um grande salto, estendeu os braços e as pernas, até tomar a forma de um X: decifra-me ou devoro-te.
Essa ideia era nada menos que
a invenção de um medicamento sublime, um emplasto
anti-hipocondríaco, destinado a aliviar a nossa melancólica
humanidade. Na petição de privilégio que então redigi, chamei a
atenção do governo para esse resultado, verdadeiramente cristão.
Todavia, não neguei aos amigos as vantagens pecuniárias que deviam
resultar da distribuição de um produto de tamanhos e tão profundos
efeitos. Agora, porém, que sou cá do outro lado da vida, posso
confessar tudo: o que me influiu principalmente foi o gosto de ver
impressas nos jornais, mostradores, folhetos, esquinas e enfim nas
caixinhas do remédio, estas três palavras: Emplasto Brás Cubas.
Para que negá-lo? Eu tinha a paixão do arruído, do cartaz, do
foguete de lágrimas. Talvez os modestos me argúam esse defeito:
fio, porém, que esse talento me hão de reconhecer os hábeis.
Assim, a minha ideia trazia duas faces, como as medalhas, uma virada
para o público, outra para mim. De um lado, filantropia e lucro; do
outro lado sede de nomeada. Digamos: - amor da glória.»
sábado, 13 de junho de 2015
Quase tudo o que é contemporâneo tem original monárquico
Quase tudo o que é contemporâneo tem original monárquico
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Discursos Históricos - Da Justiça
Anónimo Évora |
Apud
«Memoria das côrtes que se fizeram em a cidade de Evora, convocadas
por elrei D. João III,(...)», in O
Panorama, Jornal Litterario e Instructivo da Sociedade Propagadora
dos Conhecimentos Uteis,
Vol 3.º, 2.ª Serie, 1844, págs. 370-372.
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