sábado, 9 de setembro de 2017
Acerca do futuro
«Para termos controlo sobre o nosso futuro temos que ser capazes de aumentar a margem de manobra de gestão das nossas interdependências tanto comerciais como financeiras. É, por isso, dado o atual nível de endividamento, essencial prosseguir com a consolidação financeira dos agentes públicos e privados e, paralelamente, criar condições que favoreçam o investimento e o aumento da produtividade. Só isso nos permitirá ganhar margem de manobra necessária para agarrar o futuro, libertando-nos das amarras do passado. O futuro está nas nossas mãos!»
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Todos os dias
«Há tantas coisas admiráveis no que ela disse como na inteligência, generosidade e nobreza com que fala. O título - "O que eu fiz é muito duro, mas o que a minha mãe faz todos os dias é muito mais" - está muito bem encontrado. Recuso-me a estragar o prazer de quem ainda não leu a entrevista mas basta dizer que ela explica porquê e muito mais. É espantoso como a primeira reacção de Inês Henriques ao título mundial foi partilhar a vitória não só com o treinador Jorge Miguel, com o namorado e com os pais mas com todas as mulheres e todos os homens, atletas ou não, que lutam teimosamente contra as dificuldades da vida.»
Miguel Esteves Cardoso
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Imagens de Portugal
«Não é facilmente visível. Para a encontrar, tem de se saber o que se procura. É uma extraordinária varanda construída numa fase adiantada das Capelas que virão a ficar "Imperfeitas". Os seus autores serão Miguel Arruda e João Castilho, arquitectos do mosteiro nos anos 1530 e 1540. A varanda (tribuna ou janela), recheada de imagens e símbolos de difícil interpretação, fica ofuscada pelo portal manuelino sobre o qual se encontra. A distância que nos separa dela ajuda a passar desapercebida. Mas é uma obra inesquecível. Além das personagens cimeiras, quimeras e seres híbridos, temos, na base das três colunas, o rei D João III ladeado por um africano e um índio! As esculturas, de autor desconhecido, terão sido feitas a partir de modelo, o que era raro e, no caso do rei, inédito até essa altura. Na verdade, são retratos. Aquelas duas personagens no mesmo nível e com quase a mesma dignidade do rei deixam-nos a meditar na nossa história.»
Texto e Fotografia de António Barreto
“Que é feito dos homens livres do meu país? Estão assim tão dependentes da simpatia partidária, dos empregos públicos, das notícias administradas gota a gota, dos financiamentos, dos subsídios, das bolsas de estudo e das autorizações que preferem calar-se?”
António Barreto in Observador, Macroscópio, e DN
António Barreto in Observador, Macroscópio, e DN
quinta-feira, 20 de julho de 2017
terça-feira, 11 de julho de 2017
Análise da Situação Política
Pieter Brueghel o Velho - The triumph of death (excerto) |
É
consensual que os nossos problemas decisivos têm sido políticos:
- De organização (a mais antiga e eficaz das tecnologias humanas),
- De consenso (porque não existe uma mesa onde a conversação possa convergir em vez de sempre divergir),
- Insistimos em práticas que não se demonstram fecundas,
- Não procurando propostas fundamentadas (ausentando a Academia nos processos de decisão).
Uma
transformação económica exige uma profunda transformação
política.
Se
têm sido continuamente solicitadas à sociedade mudanças de
comportamento, adaptações e sacrifícios, também a sociedade
encontra necessidade de mudança na política.
Se
havemos de passar a um novo patamar económico, político e cultural, são imprescindíveis a continuidade estratégica, a
monitorização dos programas em realização, os consensos sobre
objetivos comuns à democracia e o reforço da credibilidade do
Estado.
A
política decorre na livre contenda de interesses e opiniões. Os
conflitos expressam-se na discussão democrática. O nosso modo de
viver é plural. Mas tampouco é o atual pluralismo político e
cultural do País que, por si só, espontaneamente, fabricará a
eficácia política que unanimemente reconhecemos fundamental e
requeremos.
Mas
sem uma mudança política, assertiva, clara e definidora, por
resposta vigorosa e democrática, nada mais poderemos alcançar.
(Continua)
sábado, 8 de julho de 2017
Imagens de Portugal
(...) Tão de repente,
Realidade, tu poisaste o teu pé
Nas pegadas do mar, disseste
águas, exorbitaste dos olhos,
e repetiste: lágrimas. Chamaste
a coroa das palavras, o nome
de todas as palavras, neste lugar:
a língua, no tempo de Portugal. (...)
Fiama Hasse Paes Brandão,
«Teoria da Realidade. Tratando-a por tu» (excerto)
in Cenas Vivas, Lisboa, Relógio D'Água, 2000 (1997)
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Análise da Situação Política
As
crises ou problemas sociais, económicas e financeiros que se nos
antepõem são, em primeiro lugar, problemas da organização
da sociedade em que vivemos e da política que praticamos.
A
abertura da nossa economia não é explicação para os problemas que
hoje enfrentamos. Sabemos que o modo como foram geridas as
relações do Estado com suas várias parcerias e as
irresponsabilidades da Banca estão no centro do descalabro
financeiro, dos problemas económicos e da retração da expetativa
dos portugueses.
O
nosso percurso social e económico foi constituído de alguns poucos
anos de entusiasmo e por muitos de preocupação.
Porém,
recuso atribuir atrasos e percalços a problemas de índole social ou
nacional.
Mas falta adequação pedagógica e falta consistência nas
políticas de prevenção.
Sabemos
que colhemos o fruto da falta de estratégias orçamentais a longo
prazo.
É
preciso voltar a pôr questões políticas essenciais. (Continua)
domingo, 2 de julho de 2017
Leituras
«O estudo das formas do passado ajuda, sem dúvida, a compreender o funcionamento da complexa realidade em ue estamos inseridos e a tomar consciência dos limites dentro dos quais é possível alguma mutação ou mesmo a elaborar estratégias adequadas para transformar num sentido positivo uma realidade cultural, social ou económica que já não corresponde às necessidades do mundo actual.»
in José Mattoso, Identificação de um País, Vol I, Ed.Estampa, 1985, pág 25.
terça-feira, 27 de junho de 2017
Imagens de Portugal
«Son imagination venait de se révéler avec l'instinct de la variété, du mouvement, de l'espace. Il rêve le sort agité de [Fernão Mendes] Pinto (...).»
Charles Nodier (académie française), "Notice sur Goldsmith" in Oliver Goldsmith (1728-1774), L'Ensigne du Pot Cassé, Paris, 1947 (1ªed française), págs.10-11.
domingo, 25 de junho de 2017
Frases
«(...) la faveur [de l'opinion publique] est naturellement du cotê des hommes [et des femmes] qui paraissent avoir fait à leur conscience le sacrifice de leurs intérêts.» in Benjamin Constant, Du Pouvoir royal dans les monarchies constitutionnelles, 1817.
quarta-feira, 14 de junho de 2017
Leituras
B.Constant |
(...) tandis que les uns s'attachent obstinément à un passé qui ne peut renaître, les autres compromettent l'avenir par des aspirations et des utopies irréalisables.
Charles Louandre, Avertissement Sur Cette Édition in Ouevres Politiques de Benjamin Constant, Charpentier et Cie, Librairies-Éditeurs, 1874.
Alterações Climáticas e A Nova Economia
«The United Nations predicts that the U.S. will lose jobs in the rapidly
growing clean energy industry ― estimated to be worth $6 trillion by 2030
― to Europe, India and China. Countries that tax emissions may put tariffs
on American-made imports. And big companies that expect the U.S. will
have to regulate carbon eventually are likely to see ditching the deal as
only delaying the inevitable, while also sowing the sort of instability that
investors don’t like.
growing clean energy industry ― estimated to be worth $6 trillion by 2030
― to Europe, India and China. Countries that tax emissions may put tariffs
on American-made imports. And big companies that expect the U.S. will
have to regulate carbon eventually are likely to see ditching the deal as
only delaying the inevitable, while also sowing the sort of instability that
investors don’t like.
Trump’s decision also defies the desires of many major corporate and fossil
fuel interests. Oil giants including Exxon Mobil Corp. and Royal Dutch Shell
pleaded with the administration to stay in the deal, as did coal producers
and corporate behemoths such as Walmart, General Mills and DuPont,
all of which operate internationally.» @
fuel interests. Oil giants including Exxon Mobil Corp. and Royal Dutch Shell
pleaded with the administration to stay in the deal, as did coal producers
and corporate behemoths such as Walmart, General Mills and DuPont,
all of which operate internationally.» @
quinta-feira, 8 de junho de 2017
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Leituras: Energia Nuclear: Uma opção para Portugal?
O País encontra-se numa encruzilhada histórica e dramática. Ou
encontra competitividade no seu sistema produtivo, ou estará
condenado a prosseguir nas próximas décadas o plano inclinado para
um endividamento e empobrecimento crescentes.
A energia, como factor na base de toda a actividade económica, terá
que ser ela própria capaz de ser exportável, e de contribuir para a
capacidade exportadora do tecido produtivo nacional. O cluster
eólico, devido aos limites técnicos na injecção na rede, deveria
ser reorientado para a exportação.
A energia nuclear é hoje a energia mais procurada para substituir as
formas convencionais de geração eléctrica de forma competitiva,
segura e sem emissões significativas de GEE’s (mesmo nos Países
do Médio-Oriente). A sua introdução em Portugal é condição
indispensável e incontornável, no estado actual da tecnologia de
energia, para reganhar competitividade.
Pedro de Sampaio Nunes, «Energia Nuclear: Uma opção para
Portugal?», Sociedade de Geografia de Lisboa,
24 de Novembro de 2009
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Carr é também fonte da atualidade política nacional (consciente ou não)
«If
we speak of freedom, we do not mean a rugged individualism which
excludes social organization and economic planning. If we speak of
equality, we do not mean a political equality nullified by social and
economic privilege. If we speak of economic reconstruction we think
less of maximum production (through this too will be required) than
of equitable distribution».
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Leituras: «Serviço ao poder ou o poder ao serviço?»
Serviço ao poder ou o poder ao serviço? Patrocinato e governos
partidários em Portugal.
O patrocinato tem sido consderado uma
importante dimensão do modelo de governos partidários. Contudo, a
conceção convencional da utilização do patrocinato remete para a
distribuição de cargos na administração pública a ocorrer para
efeitos de recompensa por serviços prestados ao partido no governo.
Esta perspetiva não é inteiramente satisfatória. A crescente
complexificação e fragmentação dos processos de governação,
juntamente com o poder das estruturas administrativas no processo de
políticas públicas pode impelir os governos partidários a
procurarem novas formas de controlar a máquina administrativa do
Estado. Este trabalho procura, através da análise de entrevistas de
elites, demonstrar a emergência de um valor instrumental das
nomeações, com estas a serem utilizadas (também) para reforçar o
controlo político e reduzir os riscos associados ao processo de
delegação.
Patrícia Silva & Carlos Jalali, «Serviço ao poder ou o poder
ao serviço? Patrocinato e governos partidários em Portugal»,
Análise Social, 220, li (3.º), 2016, 630-656.
domingo, 28 de maio de 2017
Necessária uma instituição para o longo prazo
Casa Real Portuguesa |
«The
study of long-term patterns of technological change economic
cycles begin with the emergence of new technologies and
infrastructures that promise great wealth; these then fuel
frenzies of speculative investment, with dramatic rises in stock
and other prices. During these phases finance is in the
ascendant and laissez faire policies become the norm. The booms
are then followed by dramatic crashes, whether in 1797, 1847,
1893, 1929 or 2008. After
these crashes, and periods of turmoil, the potential of the
new technologies and infrastructures is eventually realised,
but only once new institutions come into being which are
better aligned with the characteristics of the new economy.» @
Precisamos de uma instuição que
permita uma mesa para estabelecer objetivos comuns à democracia em projetos de médio e longo prazo.
Consideremos
o passado e algumas das políticas que obtiveram sucesso. Todas elas
usufruíram de continuidade, guindando-nos aos melhores lugares na
comparação internacional. É o caso dos cuidados materno-infantis,
é o caso das infra-estruturas de comunicação, viária e digital, é
o caso da investigação científica e tecnológica, é o caso do
tratamento da toxicodependência.
É
necessário intensificar, investir mais, em pensamento estratégico, mas sem uma
instituição apropriada, longe dos conflitos partidários e
eleitorais, não poderemos conseguir a coesão, determinação e
força política para democraticamente decidirmos em conjunto sobre
os consensos de longo prazo que são urgentes.
Artes
pormenor G.Bolonha - Rapto das Sabinas |
O
desejo, ardente ânsia
Incessante
não se aquieta
E
se refaz como respira.
Sempre
afirma e certifica
Sua
fortuna como vera e bela.
Coubesse
na vida breve,
Pudesse
enganar a morte
Como
na vida tanto desengana.
Mas
sem largueza, paz e vista
Logo
procura já imaginando
Outro
calor que tudo lhe confirme.
O
sedento sonho corre
Como
nuvens no ar consentidas.
Negar desejo é vã refrega,
Esse
camaleão muda de si, cor e sonho
Mas
não muda nunca o querer,
Dar,
mandar e receber sem sossego,
Vogando
escurecido por inquieto.
Que
forma, que lei, que costume,
Que
engano enganado aprume?
PC
PC
sábado, 20 de maio de 2017
sexta-feira, 19 de maio de 2017
Imagens de Portugal
Ce fait historique n'était pas entièrement inconnu, mais j'ose affirmer que de nos jours personne se s'en était clairement rendu compte. J'en ai fait d'ailleurs l'essai et j'ai posé la question àdes collègues et à des amis, en la précisant et en léxplicant à peu prés ainsi: "Selon vous, a-t-il existé une langue mondiale avant le français? Cést-a-dire une langue par laquelle on pouvait se faire comprendre un peu partout en Afrique, en Asie et en Amérique, et pas seulement dans quelques colonies?" Eh bien, personne nést arrivé au portugais; quelques-uns ontmentioné l'éspagnol; peut-être ma définition de "langue employée dans la plus grande parie du monde" a-t-elle confondu mes interlocuteurs. Et quand même, comme je vous le montrerai, vous avons des preuves que le portugais - et non l'espagnol - a été la langue de communication par excelence aussi bien aux Antilles que sur les côtes de la Chine par exemple - la "língua franca portugaise", comme l'appelait dans la 1re moitié du XVIIIe siècle le voyageur allemand Otto Mentzel, pour l'opposer à la língua franca méditerranéenne. Mentzel avait passé une huitaine d'anées au Cap, probablement de 1733 à 1741; c´etait le grand adversaire de Peter Kolbe, son compatriote et un autre témoin important. Mais il sont d'accord sur l'ubiquité du portugais dans la colonie du Cap et aux Indes Orientales.
[Na continuação deste estudo, os exemplos citados provam a presença do português nos lugares mais remotos e distantes do globo, língua de comunicação mesmo entre os vários estrangeiros e em locais de tão dispersas regiões.]
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Haja Memória
«In this century of storm and tragedy, I contemplate with high satisfaction the constant factor of the interwoven and upward progress of our peoples. Our comradeship and our brotherhood in war were unexampled.
We stood together, and because of that fact the free world now stands. Nor has our partnership any exclusive nature; the Atlantic community is a dream that can well be fulfilled to the detriment of none and to the enduring benefit and honour of the great democracies.»
We stood together, and because of that fact the free world now stands. Nor has our partnership any exclusive nature; the Atlantic community is a dream that can well be fulfilled to the detriment of none and to the enduring benefit and honour of the great democracies.»
W.Churchill
Pensando a estratégia portuária do País
António José Monteiro |
É necessário despertar «(...) para as vantagens de implementar uma estratégia
portuária adequada no quadro de uma economia (...) global. Orientado inicialmente pelo desígnio de
“continentalização”, decorrente da necessidade de convergência
e relacionamento com o espaço europeu, [o País] acabou aí por se descobrir
periférico e, desse modo, frágil e sem escala. Oxalá ainda haja
tempo de atenuar a nossa condição periférica, perspectivando-a no
espaço atlântico onde recupera centralidade.»
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Evento
A Real Associação de Lisboa celebrará o seu XXVIII Aniversário no próximo dia 20 de Maio de 2017. Haverá uma visita ao renovado Palácio de Queluz, guiada pelo Senhor Professor Helder Carita. Segue-se um almoço em Sintra presidido por S.A.R. o Senhor Dom Duarte e um passeio no tradicional elétrico até à Praia das Maçãs.
As inscrições estão abertas até dia 15 de Maio directamente na nossa sede: Praça Luís de Camões, 46 2º Dto | 1200-243 Lisboa (de segunda-feira a quinta-feira, das 15:00 às 18:00), pelo endereço electrónico secretariado@reallisboa.pt ou pelo telefone: 213428115 no horário de atendimento.
As inscrições estão abertas até dia 15 de Maio directamente na nossa sede: Praça Luís de Camões, 46 2º Dto | 1200-243 Lisboa (de segunda-feira a quinta-feira, das 15:00 às 18:00), pelo endereço electrónico secretariado@reallisboa.pt ou pelo telefone: 213428115 no horário de atendimento.
domingo, 30 de abril de 2017
Em Memória
Faleceu o Pe Joaquim Carreira das Neves, franciscano, um dos mais importantes estudiosos bíblicos em Portugal e no mundo. Apesar do seu conhecimento científico e erudição também conseguia comunicar com o grande público pela clareza com que abordou os assuntos. Tive o privilégio de assistir (sem ser oficialmente seu aluno) a algumas de suas aulas. A sua energia e profundidade, o seu espírito de detetive cientista, de exigência e elevação científica aplicada ao campo teológico, abriu entusiasmo aos que tinham interesse pelo espírito científico sem desmerecer a fé cristã.
Foi autor de diversas obras científicas e literárias. Entre os seus livros destaco “Jesus de Nazaré, Quem és tu?”, uma obra na qual a abordagem científica propicia a revelação teológica central ao cristianismo. Espero que esteja a ser traduzido em muitas línguas. É uma obra em que a ciência Hermenêutica linguísta e cultural e a ciência Histórica entram em par para iluminar a teologia cristã, conferindo assim uma mensagem de universalidade - mesmo além do contexto cristão. Uma obra bem portuguesa com certeza!
Bem haja Pe Carreira das Neves. Obrigado pelo seu contributo pessoal, cultural e humano!
sexta-feira, 21 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
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