14 de Setembro: em 1855 são inauguradas em Lisboa as primeiras estações de telégrafo, no Terreiro do Paço, nas Cortes e nas Necessidades.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Imagens de Portugal
Portugal foi [e é] a pátria da poesia pastoril
Friedrich Bouterwek
Vide
Martin Albuquerque, «Primeiro Ensaio Sobre a História da «Ideia de
Europa» no Pensamento Português» in Estudos
de Cultura Portuguesa, Vol I,
Col. Temas Portugueses, INCM, 1983, 280.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Em nós desenhada uma república
D.João III |
Doutor
Francisco de Melo, na abertura das Cortes de Évora, no Domingo dia
13 de Junho de 1535
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
A gestão da doença crónica, serviços domiciliários e serviços na comunidade
«A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade
(CNIS) dá respostas no presente, mas preocupa-se igualmente com o
futuro», afirmou o Ministro da Saúde, Paulo Macedo, referindo-se à função que as instituições privadas de solidariedade social (IPSS)
podem desempenhar na prestação de cuidados de saúde, «em especial
na prevenção e no tratamento da condição de saúde das pessoas».
«(...) [A] tónica deve ser colocada «na
gestão da doença crónica, desenvolvimento de mais serviços
domiciliários e serviços na comunidade (...).»
«[O] Governo tem protegido a saúde dos portugueses e
tem dado especial atenção ao sector social», A Lei da Bases da Saúde, a Lei de Bases da Economia Social e o
regime próprio de contratação para o setor social (...) houve -
pela primeira vez - «a preocupação de estabelecer como objetivo um
modelo de partilha mais efetiva de responsabilidades, introduzindo
transparência nos modelos de realização de prestações de saúde como
os acordos de gestão, os acordos de cooperação, e as
convenções».
Adapt do Boletim do Governo
VALORIZANDO O QUE OS TERRITÓRIOS TÊM DE TENDENCIALMENTE ÚNICO CONSEGUIREMOS VENCER
«As regiões ultraperiféricas fazem parte do património essencial
da União Europeia, sendo fatores absolutamente distintivos deste
património, que o valorizam e enriquecem», afirmou o Ministro
Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, no
Fórum das Regiões Ultraperiféricas, em Bruxelas.
Acrescentando que «o nosso objetivo não deve ser apenas o de
termos, na União Europeia, políticas dirigidas a estas regiões
ultraperiféricas», o Ministro referiu que o foco deve estar em
«garantir que todas as políticas europeias respeitem as
particularidades destes territórios».
«Todos os nossos países enfrentam, nos próximos anos, o desafio
crucial de garantirmos a todos os nossos territórios, sem exclusão,
uma inserção bem sucedida na economia global», sublinhou Miguel
Poiares Maduro.
E afirmou: «Só encontrando e valorizando o que os territórios
têm de tendencialmente único, tirando criativamente o máximo
partido dos seus recursos endógenos, conseguiremos vencer os
desafios da competitividade». «Só uma competitividade firmemente
enraizada no território nos permitirá resistir à pressão para a
deslocalização própria da globalização».
Lembrando que «estamos na reta final de negociação dos programas
operacionais para o ciclo 2014-2020», o Ministro referiu que «o
resultado que foi alcançado, em termos de dotação específica, para
as regiões ultraperiféricas assegurou um nível não disruptivo de
financiamento dos sobrecustos decorrentes da localização destas
regiões».
«Para além dos sobrecustos, assegurou-se igualmente que as
regiões ultraperiféricas beneficiam das mesmas condições, em termos
de elegibilidades e taxas, das regiões da convergência. E
manteve-se a relevância dos programas de cooperação territorial nos
quais participam estes territórios», acrescentou.
Miguel Poiares Maduro concluiu: «Estou plenamente confiante que
chegaremos, em breve, ao final do processo de programação dos
fundos comunitários para Portugal com a Comissão Europeia.
Passaremos, assim, àquilo que verdadeiramente ambicionamos:
adquirir rapidamente velocidade de cruzeiro no novo ciclo de
investimento e desenvolvimento territorial que temos pela
frente».
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Memórias
Convite à visita de um blogue acerca do Arquivo Histórico
- Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada -
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Propostas de Mudança na Política Económica Europeia
To
gain the trust of its citizens Europe will have to radically change
its economic policy:
1) Rejuvenate
Fiscal Policy (em curso)
2) A Monetary Policy That Supports Job Creation (em curso)
3) Wage Policy: Creating A Floor For Wages (em curso)
Engelbert
Stockhammer (Kingston University, RU) @
Social
Europe 2019 project (25.7.2014).
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
As grandes transformações
Vivemos
em sociedades abertas e complexas. Se esta variada confluência
cultural contribui para diminuir a pertença comunitária em moldes
tradicionais e vai além dos contextos próximos de socialização, a
família e a escola, então a democracia requer uma restruturação
necessária para sobrelevar esta nova situação. Se a participação
e a interação das pessoas com os vários grupos sociais já não é
tão mediada pela tradição familiar, mas pela necessidade de
realização pessoal, de objetivação social, e, se as instituições
legitimadoras conflituam, apresenta-se-nos um vazio político onde o
descontentamento felizmente ainda se não modelizou, pois não tem
sido capaz de formular-se em movimento político coerente e profundo
temporalmente. No entanto, existem iniciativas de cidadãos que
congregam alguns grupos muito heterogéneos e com objetivos políticos
limitados. Assim, a
forma democrática requer uma alteração de modo a que a
representatividade nacional, e especialmente a do todo nacional, se
reconheça numa cultura de fundo e numa instituição suficientemente
abrangente que concite a continuada conversação e participação
democráticas, bem como seja voz, estandarte e guardiã dos objetivos
democráticos, comuns à democracia.
Esta complexa sociedade contemporânea subtraiu-se à
hegemonia de um grupo social, seja ele de carácter religioso ou político, de
direita ou de esquerda. Assim, a Instituição
Real é, para a pluralidade democrática e diversidade cultural, a
coesão nacional e o símbolo do Estado. A doença
política e democrática a que temos assistido no seu larvar europeu
e nacional mostra-se sobretudo pelo massivo alheamento cívico, pela
perceção de perda do autogoverno, local e nacional, e exaustão da
alternativa democrática.
Os processos
revolucionários não tâm maior virtude que o paulatino reformismo.
Entendo, pois, que as grandes
transformações são aquelas que se fazem por incorporação e não
por exclusão.De um povo, que se fez grande além
de Macedónia e Roma segundo Camões, podemos justamente esperar uma
ação decisiva. Facto é que os conceitos sociais e políticos e as
fórmulas que evidenciam-se nas letras e nos laboratório, traduzem
já esse paradigma de futuro: uma democracia balanceada tanto para a
controvérsia e alternativa como para o consenso e a continuidade
estratégica, uma sociedade culturalmente plural e uma política
centrada no desenvolvimento humano, equilíbrio financeiro e fiscal,
uma economia aberta ao mar, participação cívica generalizada e ativa, uma solidariedade
condizente com uma mudança de vida, uma intensificação da produção
de pensamento estratégico e sustentabilidade ambiental.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Frases
«Se não houver algo mais do que a liberdade, então a liberdade é apenas entretenimento»
Sean Penn, Crossing Guard, Miramax, 1995
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
O regresso da política I e II
I
– «O
regresso de Portugal aos mercados
(…) anuncia
outra
[notícia]: o
regresso à política.»
Martim
Avillez Figueiredo, «O Regresso da Política», Expresso, 26 de
Janeiro 2014
II
- «O
tempo para a Europa fazer as reformas que permitirão colocar o
financismo dentro da lei, retomando o primado da política de modo a
liberar-se o imenso potencial comum, está a esgotar-se.»
Viriato
Soromenho-Marques, Notícias da Frente Ocidental, Visão, 14 de
Agosto 2014
Absoluto
O
poder absoluto não significa, portanto, o poder tirânico nem
discriminatório, não é dono dos que a ele estão submetidos, dos
cidadãos, impera apenas na medida em que for necessário à
conservação da respública. Este poder não arbitrário e não
tirânico, limitado pelo direito e pelo interesse público, é, se
bem atentarmos, o poder soberano de Bodin, ou seja, o poder típico
do Estado.
Adapt.
de Martim de Albuquerque, «Política, Moral e Direito na Construção
do Conceito de Estado
em Portugal»,
II, A Idade Média, 3.8, in Estudos de Cultura Portuguesa, 1ºVol,
INCM, Lisboa, 1983, pág.160.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
DEO 2014-2018
«O
CES reafirma (...) a necessidade de ser promovida uma ampla
discussão pública, com maior participação dos parceiros sociais,
sobre a aplicação dos fundos estruturais para os próximos anos no
País, no sentido de garantir que a sua aplicação privilegiará de
forma inequívoca uma grande convergência em torno do aumento do
emprego, da qualificação dos portugueses e do reforço dos seus
níveis de competitividade. É, por outro lado, essencial assegurar,
em tempo útil e em condições sustentáveis, a existência de
linhas de financiamento que assegurem a componente privada dos
projectos.»
in José António Simões Cortez (Relator) Parecer sobre o DEO (Documento de Estratégica Orçamental) 2014-2018; Maio/2014
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Entre a exaltação e a depressão
Imigrantes Portugueses 1920 |
"(...) a mais sumária autópsia da nossa historiografia revela o "irrealismo" prodigioso da imagem que os Portugueses se fazem de si mesmos."
Eduardo Lourenço, «Psicanálise Mítica do Destino Português», O Labirínto da Saudades, CLeitores, Lisboa, 1988 (1978), pág 15.
História: aumento do nosso potencial Interpretativo
"(...) a lição da História comporta uma lógica: que pode ser, conforme o entendimento clássico, «mestra da vida»; ser utilizada com proveito."
Martim Albuquerque in Estudos de Cultura Portuguesa, Vol I, Col. Temas Portugueses, INCM, 1983, 261.
sábado, 23 de agosto de 2014
提升
"(...) cultural groups enrich our culture, boost creativity and
prosperity and increase employment opportunities. They are of crucial
importance to social harmony, economic transformation and upgrades
(…). With low employment barriers and more artistic freedom, small
companies are more astute in understanding people's spiritual
demands."
CaiWu, Ministro da Cultura, China Daily
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Históricas Dificuldades
"Tal como já referenciado por Maria Alice dos Santos, até à integração dos serviços de inspeção bancária no Banco de Portugal «foram sempre negadas à Inspeção as estruturas mínimas que lhe permitiriam exercer cabalmente as suas competências, o que [evidenciava], obviamente, a pressão exercida pelo poder económico para coartar qualquer ação fiscalizadora e coordenadora»."
Luís Filipe Ramalho Ferreira, A Estabilidade Financeira e a Evolução Económica em Portugal – Estudo dos Efeitos da Supervisão Bancária (Dos Primórdios até 1975), UAL, Lisboa, Dezembro de 2013, pág.21.
Citação apud Maria Alice Ribeiro dos Santos, «Supervisão bancária – da criação do Banco de Portugal até ao final da I Grande Guerra», Revista interna do Banco de Portugal, nº 53 (setembro 1998);
domingo, 17 de agosto de 2014
Economia Social
«(...)
porque dizemos nós apenas economia (expressão generalista e
universal) quando nos reportamos à atividade lucrativa das empresas
e dizemos economia social (expressão esprecífica e menos
abrangente) quando nos queremos reportar à atividade económica das
instituições que, justamente, têm em conta essa característica
geral e basilar do ser humano [ser social]?!»
J.F.
Gonçalves Silva in CRESCER & VIVER
Economia Social
Não será que os valores comuns à economia social, que abrange as cooperativas, as misericórdias, as
mutualidades, as fundações, as associações e quaisquer outras
entidades que tenham como objeto a solidariedade social, são afinal características de todo o processo socioeconómico? Almejamos ou não
- a
primazia da democracia e
dos objetivos sociais sobre o lucro?
- a
defesa e implementação dos princípios da solidariedade e da
responsabilidade?
- a
conjugação dos interesses com o interesse
geral?
- o
controlo democrático pelos membros?
- a
adesão livre e voluntária?
- a
autonomia de gestão e a independência relativamente aos poderes
públicos?
- a mobilização do essencial dos excedentes à consecução de objetivos de desenvolvimento sustentável e o serviço prestado aos seus membros de acordo com o interesse geral?
- a mobilização do essencial dos excedentes à consecução de objetivos de desenvolvimento sustentável e o serviço prestado aos seus membros de acordo com o interesse geral?
apud AAVV
in EUROCID
sábado, 16 de agosto de 2014
A Economia e os ladrões ... de bicicletas
Aurora Teixeira |
O crescimento do PIB é ainda relativamente ténue, desacelerou face ao
trimestre anterior e deveu-se, sobretudo, a uma diminuição mais
acentuada nas importações derivada da fraca procura interna. A
estagnação da economia da área do euro e, sobretudo, o fraco desempenho
de 3 dos nossos principais clientes em termos de exportações, França,
Alemanha e Itália (que, em conjunto, absorveram, em 2013, quase 1/3 do
total das exportações portuguesas), não augura nada de bom para a futura
dinâmica do PIB português.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Xi Jinping: Pursuing a new political concept for the world
“Our system will be improved and the superiority of our socialist
system will be fully demonstrated through a brighter future,” Xi said.
“We should have firm confidence in our path, in our theories and in our
system.” “The selection of path is a life-or-death issue for the future of the
CPC,” he told the new leadership. “We should unswervingly uphold
socialism with Chinese characteristics.” He called for the new leadership to enhance their study and practice
of the theory of socialism with Chinese characteristics, accelerate the
construction of a moderately prosperous society, improve the people’s
livelihoods, strengthen Party-building and deepen reform and opening up. Emphasizing the importance of the rule of law in building a
moderately prosperous society, Xi called on CPC members to take the lead
to ensure the implementation of the constitution and act in accordance
with the law. “The people should be able to enjoy justice and fairness in every legal case,” Xi said. “To forge iron, one’s own self must be strong,” Xi said. “Our job is
to work with all CPC members to supervise our own conduct through strict
disciplines and effectively solve major problems within the Party.”
Apud The China Times (17 Março 2013)
Notícias da Frente Ocidental
«Na etiologia desta avalancha em curso, é inegável que falharam as entidades e os mecanisos de regulação. O BdP, a CMVM, as autoridades europeias, numa lista que se poderia prolongar.»
Viriato Soromenho-Marques, «Notícias da Frente Ocidental», Visão, nº1119, 14 Agosto 2014, p.26
Viriato Soromenho-Marques, «Notícias da Frente Ocidental», Visão, nº1119, 14 Agosto 2014, p.26
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Politics as conversational democracy
«Right wing populism is on the rise in Europe. The traditional responses, from ignoring to diabolization, have proven to be largely ineffective. To fight populism successfully, established political parties, especially on the centre left, will have to look for new approaches. (...) So the defeat or at least containment of the populists lies in three strategies: engage with the concerns that fuel populism, construct a statecraft that can work and diminishes the potential pool for populism, and reinvigorate a mainly local, contact form of democracy that isn’t simply politics as campaign but rather politics as conversational democracy. None of this can be achieved in a single election campaign. It is a structural, organisational and behavioural change over a period time. In a single set of elections such as the upcoming European elections, there isn’t really a tactical solution to a strategic problem.»
ERNST HILLEBRAND (Ed.), Right Wing Populism in Europe – How do we Respond?, May 2014.
terça-feira, 29 de julho de 2014
Mercados, investimentos e taxas
Engelbert Stockhammer |
«Markets have proven to be unreliable means of guiding production
decisions. Investment is needed in areas such as green technologies,
housing, child care and education. In a recession much of that should be
deficit-financed to stimulate demand, but there are also areas where
taxation should be increased to guarantee a fair system. Multinational
corporations presently avoid taxation by transferring profits to tax
havens, many of them within the EU, like Luxembourg and Ireland. The
super-rich park their wealth offshore to avoid paying their legal share.
Like the financial transactions tax, these are all areas where a
European initiative would be welcome.»
Construção
Os objetivos
sociais precedem as escolhas técnicas e os objetivos políticos
precedem as questões económicas.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Da evolução do internacionalismo
(…)
[Uso] o termo “patriotismo” num sentido vago de um sentimento
comum de partilha a uma mesma comunidade com identidade histórica e
nacional, linguística, cultural, territorial, que define
fronteiras e interesses comuns e que pressupõe que esses interesses
têm que ser defendidos num quadro de competição ou conflitualidade
com outros interesses. É o sentimento de risco permanente, logo de
defesa activa, dos interesses de uma comunidade nacional, que é o
elemento dinâmico daquilo que se possa chamar patriotismo. (…) A
chave deste processo de abandono da noção de Pátria (…)
[acompanha] a evolução do “internacionalismo”
clássico da tradição comunista para um “europeísmo”,
muito evidente no Livre e em parte do Bloco. Por uma daquelas ironias
em que a história é fértil, o PCP, perdida a referência
internacionalista da URSS e do comunismo mundial, acaba por ser nos
dias de hoje o mais patriótico dos partidos e aquele que mais
resiste à deslocação dos centros de poder nacionais para o quadro
europeu.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
A democracia requer restruturação
Vivemos
em sociedades abertas e complexas. Se esta variada confluência
cultural contribui para diminuir a pertença comunitária nos moldes
tradicionais e nos contextos próximos de socialização, e se,
paulatinamente, as estruturas tradicionais perdem representatividade,
a democracia requer uma restruturação necessária para adequar-se e
sobrelevar esta nova situação. Se a participação e a interação
das pessoas com os vários grupos sociais já não é mediada pela
tradição familiar, mas pela necessidade de realização pessoal, de
objetivação social, e, se as instituições legitimadoras cada vez
mais conflituam, apresenta-se-nos um vazio político para onde tem
convergido o descontentamento. Contudo, tem sido este
descontentamento incapaz de se formular em movimento político
coerente e profundo temporalmente. Assim, a forma democrática requer
uma alteração de modo a que a representatividade nacional, e
especialmente a do todo nacional, se revejam numa cultura de fundo e
numa instituição suficientemente abrangente que concite os
objetivos comuns à democracia. Continuam
a haver
atributos definidores da cultura nacional: uma culinária que conjuga
o ocidente com o oriente, uma língua com um grande leque fonético e
semântico, uma história de quase 900 anos em liberdade política (o
Reino de Portugal nunca foi assimilado ao Reino de Espanha),
fronteiras geográficas bem definidas (à exceção de Olivença),
uma literatura com fortes referências a esse campo ímpar de
aprendizagem humana que é a história nacional, e enfim, capacidade
de iniciativa pela emigração, pela nossa conjugação na CPLP e na
UE, ou por, desde sempre e em todos os âmbitos havermos produzido
novos conhecimentos relevantes ao mundo. Porém, não havendo lugar nesta
complexa sociedade contemporânea para uma hegemonia de um grupo
social, seja ele de carácter
religioso ou de carácter político, a
Instituição
Real é, para a maior multiplicidade, a melhor coesão. A
doença
política e democrática a que temos assistido no seu larvar
mostra-se sobretudo pelo alheamento cívico e pelo descontentamento
assim expresso, pela perceção de perda de autogoverno e de força
alternativa democrática (devido ao nosso exíguo leque de realismo
político no parlamento nacional e devido à falta de realismo social
de algumas medidas europeias). É decisiva pois a seguinte questão:
“(...) que sentido tem a democracia portuguesa se os eleitores
portugueses vão deixar de poder escolher quase tudo que é decisivo
para o seu país e para as suas vidas?” JPP. Não
acredito que os processos revolucionários tenham maior virtude que
outros, por serem eivados de uma mística e carismas que a dura normalidade não os possua. Entendo, pois, que as grandes
transformações são aquelas que se fazem por incorporação e não
por exclusão.
terça-feira, 22 de julho de 2014
Múltiplo
As
vias multiplicaram-se, já não existem caminhos únicos. Temos a
liberdade de assumir os nossos valores e inventar novos. (...) A
perplexidade surge quando decobrimos incoerências e contradições
ou quando somos confrontados com um problema ao qual podem ser
aplicados princípios conflituantes.
Mendo
Henriques e Nazaré Barros in Olá,
Consciência!
266
Poetry
Art Class
Let us begin with a simple line,
Drawn as a child would draw it,
To indicate the horizon,
More real than the real horizon,
Which is less than line,
Which is visible abstraction, a ratio.
The line ravishes the page with implications
Of white earth, white sky!
The horizon moves as we move,
Making us feel central.
But the horizon is an empty shell—
Strange radius whose center is peripheral.
As the horizon draws us on, withdrawing,
The line draws us in,
Requiring further lines,
Engendering curves, verticals, diagonals,
Urging shades, shapes, figures…
What should we place, in all good faith,
On the horizon? A stone?
An empty chair? A submarine?
Take your time. Take it easy.
The horizon will not stop abstracting us.
James Galvin in JPP
Let us begin with a simple line,
Drawn as a child would draw it,
To indicate the horizon,
More real than the real horizon,
Which is less than line,
Which is visible abstraction, a ratio.
The line ravishes the page with implications
Of white earth, white sky!
The horizon moves as we move,
Making us feel central.
But the horizon is an empty shell—
Strange radius whose center is peripheral.
As the horizon draws us on, withdrawing,
The line draws us in,
Requiring further lines,
Engendering curves, verticals, diagonals,
Urging shades, shapes, figures…
What should we place, in all good faith,
On the horizon? A stone?
An empty chair? A submarine?
Take your time. Take it easy.
The horizon will not stop abstracting us.
James Galvin in JPP
Seguem-se das palavras efeitos muito aproximados ao tencionado «igual a» credibilidade
«(...) [The] increase in the
euro's value against the dollar since 2011 had driven down the price of
commodities such as fuel in euro terms, contributing to low inflation. (…)
[The] central bank might take steps to encourage banks to lend more. (…) [Mario
Draghi also] cited data showing that even
profitable companies in (...) Portugal have trouble getting banks loans.
(…) [One-third] of Portuguese companies face credit constraints, Mr Draghi
said, compared with only 1 percent in Germany and Austria. (…) There has been
speculation the European Central Bank might
issue cheap loans to euro zone banks, with
strings attached to ensure they lend the money to businesses rather than
investing bonds, as that happened in the past.
Pensamento e arte
«O
que se faz hoje será o que haverá amanhã.»
Dantas Pereira, 01 de Outubro de 1801
Subscrever:
Mensagens (Atom)