quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Imagens de Portugal
«(...) Lisbonne m'est apparue comme une sorte de paradis clair et triste;»
Antone de Saint-Exupéry, Oeuvres, «Lettre à un Otage» (1940), Paris, Gallimard, Pléiade, 1959, págs. 389
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
ExCertos
«Vivemos numa democracia na qual, como em toda a Europa, existe uma expressão pluralista dos interesses públicos, nomeadamente mediante partidos políticos e movimentos cívicos. Um regime monárquico, ou mais simplesmente uma república dotada de um rei, é uma expressão do todo nacional reconhecido pelas diversas partes que confrontam políticas alternativas. D. Duarte de Bragança tem sido denodado na promoção de uma realeza democrática deste tipo e já adquiriu um lugar na história ao preparar-se a si e à Família Real para essa transição que a sociedade portuguesa cada vez mais exige.»
Mendo Henriques (Entrevista à Plataforma Monárquica)
Imagens de Portugal
"Passeava havia meia hora pelo
bosque, subindo sempre. Estava cada vez mais frio. O vento agitava de
quando em quando os ramos mais altos das árvores, depois parava.
Tinham passado a zona dos cedros que estendiam os braços por cima do
bosque. Este tornava-se cada vez mais denso à medida que se
aproximavam do cimo. Depois, num cotovelo do caminho, avistaram a
cruz: Cruz Alta.
Avistava-se de todos os lados uma paisagem que se estendia até muito longe. Para o poente, no horizonte, das montanhas começavam a confundir os seus contornos. Mais perto distinguiam-se ainda vales e clareiras, inúmeros caminhos, campos lavrados vermelhos, castanhos, cor de casca de árvore.
- Vamos até lá cima - propôs Stefan.
Um velho, sentado sobre os degraus de pedra que levavam à cruz, afastou-se, saudando-os. Eles treparam, e lá em cima encostaram-se ao parapeito, dirigindo os olhos para Coimbra. Muito branco e sóbrio, o Convento de Santa Clara emergia, solitário, do oceano verde das colinas. O Mondego serpenteava através dos salgueiros chorões, dos choupos e dos plátanos e brilhava na distância.
Um grande pássaro voava por cima deles. Volteou por uns instantes, quase sem bater as asas, depois deixou-se deslizar na direção do vale.
- Às vezes, quando estou a sonhar - contou Ileana - parece-me que estou em qualquer parte, perto de si, sobre uma montanha muito alta e que olho para baixo. Como agora... E um sonho como este, gostaria de o sonhar para sempre."
Avistava-se de todos os lados uma paisagem que se estendia até muito longe. Para o poente, no horizonte, das montanhas começavam a confundir os seus contornos. Mais perto distinguiam-se ainda vales e clareiras, inúmeros caminhos, campos lavrados vermelhos, castanhos, cor de casca de árvore.
- Vamos até lá cima - propôs Stefan.
Um velho, sentado sobre os degraus de pedra que levavam à cruz, afastou-se, saudando-os. Eles treparam, e lá em cima encostaram-se ao parapeito, dirigindo os olhos para Coimbra. Muito branco e sóbrio, o Convento de Santa Clara emergia, solitário, do oceano verde das colinas. O Mondego serpenteava através dos salgueiros chorões, dos choupos e dos plátanos e brilhava na distância.
Um grande pássaro voava por cima deles. Volteou por uns instantes, quase sem bater as asas, depois deixou-se deslizar na direção do vale.
- Às vezes, quando estou a sonhar - contou Ileana - parece-me que estou em qualquer parte, perto de si, sobre uma montanha muito alta e que olho para baixo. Como agora... E um sonho como este, gostaria de o sonhar para sempre."
Micea Eliade, Bosque Proibido, 1963,
351 (trad. Maria Leonor Buesco)
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
ExCerto
Portugueses,
Monárquicos…, Republicanos…,
São apenas adjectivos. Portugueses é o que somos e como, agora mais
do que nunca, nos devemos sentir! Na véspera do 1º dia de Dezembro de
1640, algumas dezenas de portugueses corajosos, reuniram-se para
combinar os últimos detalhes da revolução que iria devolver a liberdade a
Portugal ou, caso falhassem, os levaria ao degredo ou à decapitação. No momento presente, Portugal encontra-se sob dependência de credores
e burocratas estrangeiros, devido à irresponsabilidade de governantes
que endividaram o País, gastando o que tínhamos em investimentos que não produziram riqueza mas que permitiram ganhos a um número reduzido de privilegiados e que lançaram
muitos para o desemprego e pobreza.
(...)
Mas quero e creio que o ano que se avizinha seja um ano de esperança,
um ano de renovada afirmação dos valores que a Família Real procura
seguir. Valores de solidariedade. Valores de honestidade. Valores de
integridade e nobreza de carácter. Valores de liberdade contra os
opressores das nossas vidas e dos nossos bens. Valores que foram
erguidos bem alto em 1640 e que hoje gritam por uma nova Aclamação.
Viva Portugal!
O Chefe da Casa Real Portuguesa, Dom Duarte, Duque de Bragança
30 de Novembro de 2013
Financial system requires a more comprehensive reform agenda
«(...) a sounder, more stable financial system requires a more comprehensive reform agenda.
Governor Daniel K. Tarullo, «Shadow Banking and Systemic Risk Regulation» @ The Americans for Financial Reform and Economic Policy Institute Conference, Washington, D.C., November 22, 2013
Artes
"Assim
como a morte não a pinta senão quem morre,
nem
pode ser pintada senão vendo quem está morrendo,
assim
o trago que passam os que navegam de Portugal para a Índia,
não o pode contar senão quem o passa
nem
o pode entender senão quem o vê passar."
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
O Facto dos Argumentos
(...) [O facto de um terço das pessoas, nas sociedades ocidentais contemporâneas, terem mais de 60 anos, isso] é uma realidade nova, que nunca existiu, na história da humanidade (...), é uma realidade que impede que os governos possam admitir inflação (...). Essas pessoas não estão no mercado, não têm salários que possam subir para acompanhar a inflação. Portanto não têm tolerância a ela. E são pessoas que votam muito.
Paulo Moura in Público, 4 de Março 2012
(…) são os empregados
os únicos que podem pagar esse Estado, sendo também os únicos a
pagá-lo, de facto. Esta questão hoje é decisiva. (…) Celebrarei,
com confiança o dia em que o emprego subir, não o dia em que o
desemprego baixou (...) [por causa da emigração].
Daniel Bessa in Expresso,
16 de Novembro 2013 Imagens de Portugal
- «Fui admitida. Podia ir para
Roma ou para Estocolmo. Não sei porquê, escolhi Lisboa...»
- «É muito bonita, Lisboa»,
disse ele distraidamente.
(…)
Escolhera a sua habitação ao passear
uma tarde de barco na baía de Cascais. Avistara ao longe algumas
casas de pescadores construídas mesmo sobre os rochedos e
contemplara-as sonhando... Uma delas, particularmente, tentara-a,
com o seu terraço pintado de branco e azul. Uma vinha virgem,
entrelaçada de campainhas, trepava até ao telhado. Nessa mesma
noite fora vê-la. Bateu à porta com emoção. Uma mulher de idade
abriu a porta e conduziu-a até ao terraço. A umas dezenas de
metros mais abaixo estavam ancorados alguns barcos de recreio e
embarcações à vela. Ouvia-se o suave bater das vagas que
escorregavam por entre os rochedos. (…) O aluguer atingia quase
metade do seu salário. «Paciência ! Alugo!» pensou ela.
Mircea Eliade, Bosque Proibido,
338 (trad.Maria Leonor Buescu)
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Shaking up
«Real world
crises have a way of shaking up the intellectual foundations of
policy disciplines. Elements of received wisdom are undermined, while
certain heterodox or less mainstream views are seen as more valid or
important than had been widely recognized.»
Daniel K. Tarullo @ Yale Law School, Conference on Challenges in Global Financial Services, New Haven, Connecticut, September 20, 2013.
Inércias, confortos, pretextos, diferenças
"(...) os tempos não estão para inércias nem para confortos, nem para
encontrar pretextos do passado, ou diferenças no futuro, para não se
lutar, não pelas mesmas coisas, mas contra as mesmas coisas.
JPP in abrupto
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Ismos
«O
determinismo histórico é errado, pois apresenta a história como um
tempo finito cuja finalidade
é previsível, cuja essência
é determinável, cujo sentido
é exterior à consciência e cujo sujeito
é a humanidade como ente coletivo.»
Mendo
Henriques e Nazaré Barros in Olá,
Consciência!
Uma Viagem pela Filosofia, 244
Patrimónios
(...) a comunidade é coisa pública e não posse privada. Assim sucedeu com as garantias, magnas cartas, cortes, liberdades e forais que entraram no património dos povos ocidentais na idade média. Com a entrada na modernidade, os direitos individuais e sociais começaram a ser constitucionalizados e garantidos por órgãos de poder independentes nas revoluções liberais, a começar pela revolução francesa.
Mendo Henriques e Nazaré Barros in Olá, Consciência!, Uma Viagem pela Filosofia, 269
Pensamentos
(...) history is the equivalent of the scientist's laboratory.
Roger Hausheer, «Introduction» , Isaiah Berlin, The Proper Study of Mankind. An Anthology of Essays, Farras, Straus and Giroux Ed., NY, 1998, xxxiii.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Artes
Marítimas águas cavalgando |
Celeste e medonha arquitetura,
Pesada, enorme, inquieta,
Irado vento, escuras nuvens,
Encapelado o rouco mar
Em mil serras é estendido.
Vales abissais sulcando,
As marítimas águas cavalgando,
Essa massa inconstante, excessiva
A longa forte e escura onda,
Com escuma branca a barca vai cortando.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Para a explicitação do bem comum
A
legitimidade da representação do todo nacional deve situar-se
idealmente num plano mais profundo que o da facção e o da
ambição. A resposta a esta procura, atestada por muitos séculos,
comprovados os homens, é a hereditariedade. Além destes aspetos, soma-se também a preparação da pessoa do Rei para o desempenho de suas funções. Três das características fundamentais, intrínsecas e exclusivas do
regime monárquico para a explicitação do bem comum.
sábado, 2 de novembro de 2013
Há política além do espaço de confronto
O
cenário de transformação económica formulado para Portugal até
ao horizonte do primeiro quartel deste século implica-se
intensamente na qualificação das equipas de gestão, na
transferência de tecnologia que está disponível nos centros de
investigação para as indústrias e serviços e, não menos
importante, numa agenda política dirigida para o incremento dos
índices da qualidade de vida, isto é, elevar os níveis de
educação, de prevenção da saúde, de empregabilidade, de
participação cívica, de realização profissional, de iniciativas
empresariais qualificadas. Contudo, tal agenda só ganha pleno sentido numa
configuração político-institucional que veicule a afirmação de
consensos democráticos, distinguindo o que é essencial e o que é
supletivo, numa visão política mais longa, mais eficaz e
abrangente. Há política além do espaço de confronto das representações.
Democracia! Sem adjetivos.
NY Times |
A
democracia apresenta-se por diferentes formas nas várias nações.
Pode ser à inglesa ou à holandesa. Mas a democracia não é
republicana ou monárquica. Todavia, o sistema político, com uma
instituição apartidária, representativa da continuidade histórica
e do Estado, com uma mesa para a conversação e consenso democrático
sem a imposição dos ciclos eleitorais, podem dar frutos as políticas, porque essa instância expressa uma
perspectiva com alcance mais largo do que a crise. E este há-de
ser, a meu ver, em Portugal, um dos principais elementos decisivos de
resolução desta crise, pois se dispõe a olhar além dela.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Tese V
Manuel Botelho
|
Temos de
dispor na sociedade portuguesa uma instituição política cuja
função de representação se não confunda com objetivos
eleitorais. Importa também intensificar o investimento na produção
de pensamento estratégico, para a qualidade e a regulação
estratégica, para monitorização das políticas e para ativar
decisões. Sem esta convergência, institucional, política e estratégica,
fica o futuro condenado a ser uma repetição, com pequenas
variantes, do que foi o passado recente.
sábado, 26 de outubro de 2013
Artes
Nós, Gregos, acreditamos no perigo da solidão.
As paixões intensas tornam-se monstros
no negrume da consciência.
Mas se as partilhamos com amigos queridos,
humanizam-se e podemos então suportá-las.
Porque não convences Medeia a sair da escuridão
para junto de nós, antes que o seu coração rebente?
Eurípedes, Medeia
Babel
«A torre de Babel não foi destruída por inimigos (...). A
obra parou por um só e magno problema: a impossibilidade de comunicar.
Tudo se dividiu e desmobilizou. Deixou de haver propósito comum.»
Mendo Henriques e Nazaré Barros in Olá, Consciência! (p.220)
Mendo Henriques e Nazaré Barros in Olá, Consciência! (p.220)
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Ortodoxias I - Se fizermos as mesmas coisas não poderemos esperar resultados diferentes
Se há algo essencial no nosso modo de vida democrático é a nossa capacidade de inventar o amanhã, nas artes, nas ciências e nas políticas. Nem tudo podemos ou devemos tudo prescrever em democracia.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Da representação do Estado
A forma
republicana da representação do Estado tem sido defendida como o
modo singular do modelo democrático. Todavia, historicamente e no
presente, tal não corresponde à realidade, a monarquia
constitucional foi mais abrangente, mais representativa, mais
tolerante. Já no século XX lembremos Wiston Churchil, monárquico,
dos que com mais clareza, valor e sacrifício defendeu a democracia.
Democracia Real Portugal Real
(...) um rei é uma expressão do todo nacional reconhecido pelas diversas partes que confrontam políticas alternativas.
Mendo Castro Henriques
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Trabalho em progresso
(...) a dar à manivela da vida (...)
Almada Negreiros, Novembro, 1939 in 'Poemas', Assírio e Alvim 2001, 182
domingo, 13 de outubro de 2013
Liberdade, soberania, identidade, continuidade, pluralidade, coesão
A função de representação do todo nacional tem uma vocação identitária, evidencia a liberdade política, a soberania, a continuidade histórica, a pluralidade cultural e a coesão social.
Fica demonstrado, com estrondo, que a história dos portugueses requer um representante que permanece no próprio tempo geracional das pessoas e neutral relativamente aos partidos e ao poder económico.
Democrático
《(...) não há tabus em Democracia. Nem deve haver tabus sobre esta matéria [a questão monárquica].》
Manuel Alegre, 2006, na apresentação do livro "D.Duarte e a Democracia"
sábado, 12 de outubro de 2013
Todos iguais todos diferentes e uma identidade simbolizada no rei
Nem todos os
órgãos de soberania da democracia são sufragados, assim é o caso
do poder judicial e do executivo. Já o poder legislativo, local e a representação do Estado são hoje sufragados. Mas, se as representações da
assembleia legislativa e dos órgãos do poder local são efetivamente abrangentes, já a representação de Estado, contraditoriamente, tem uma
representatividade menor e surge como um divisor. O resultado
desta situação para a democracia, sabemos à esquerda e à direita,
tem sido uma adição da conflitualidade.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Teses IV
Os ciclos económicos e os ciclos políticos não se ligam necessariamente a ciclos eleitorais. Advogo, pois, que a representação do todo nacional e da estabilidade política, dos objetivos permanentes e comuns à democracia e a sua continuidade estratégica, podem estabelecer-se somente com um representante do Estado prolongado no tempo, obviamente, na condição deste ser apartidário. A nossa democracia beneficia, estruturalmente, da Instituição Real.
Marinha do Tejo
A Associação Naval de Lisboa (fundada
em 1856 como Real Associação Naval, é o clube náutico mais antigo de
Portugal e da Península Ibérica) passou a integrar o elenco dos Centros e
Associações Náuticas que vai concretizar o calendário em 2013.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
(Muito) mais compatível
«(...) nos últimos anos tenho vindo a descobrir os encantos da monarquia constitucional, ao ponto de hoje a considerar, de longe, a forma de estado mais compatível com o parlamentarismo e com a democracia liberal (...).»
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Member of President Obama’s Economic Recovery Advisory Board |
«Education
(...) must be broadly defined to include moral and ethical behaviors
and good decisionmaking. There is plenty of evidence that such
behaviors pay an ample reward to the individuals who make them and,
unfortunately, the absence of such behaviors extracts a cost,
potentially from all of us.»
Roger W. Ferguson Jr., Economics
and Ethical Behaviors,
Sidwell Friends School, Washington D.C., May 22, 2004.
A modernidade não originou nem uma civilização única nem um só padrão institucional
A expansão
ocidental, nascida em Portugal e depois alargada pela demais nações
europeias, desenvolveu novos sistemas institucionais e novos quadros
de referência simbólicos. Surgiram sistemas económicos, políticos
e ideológicos, multicêntricos e heterogéneos e cada sistema gerou
a sua própria dinâmica. (...) A modernidade expandiu-se por todo o
mundo, mas não originou uma civilização única nem um só padrão
institucional.
Mendo Henriques e Nazaré Barros in Olá, Consciência! (222-223)
Mendo Henriques e Nazaré Barros in Olá, Consciência! (222-223)
sábado, 5 de outubro de 2013
Uma questão ao republicanismo
Desde quando todos os cidadãos “livres e iguais em direitos” conseguem, por exemplo, estar ao mesmo nível numa eleição presidencial?
David Garcia
Economia desunida
A disparidade das taxas de juro no empréstimo a sociedades não financeiras na UE continua a ser o assunto mais importante para considerar o crescimento económico.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
O melhor de vários modelos
O ser humano é tão criativo como adaptativo e normativo. Acumulou e transmitiu saber com que pôde transformar o meio, fazer instrumentos e organizando-se. Mas tradição e progresso estão sempre relacionados. Cada geração altera e continua práticas sociais, dinâmica política, o modo de avaliar as circunstâncias. Diferentes são os modos de comunicação e de interação, mas continuam as estruturas da relação e de realização humana, em comunidades horizontais e em sociedades verticais. Considero, contudo, que a organização das sociedades é a sua melhor tecnologia. E deste ponto de vista penso que estamos numa época em que é possível relacionar o melhor dos vários modelos já entretanto experimentados.
Mais Comunidade
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, afirmou hoje que a
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é incapaz de ir além
de questões como a história ou a língua, reclamando um "cariz mais
económico" para a organização. (...) A globalização trouxe desafios maiores e o caminho é
agora entrar no "mercado e no comércio internacional". Timor-Leste
vai assumir, pela primeira vez, em Julho do próximo ano a presidência
rotativa da CPLP, durante a cimeira da organização que vai decorrer em
Díli.
Para o novo mandato, Xanana quer dar um "cariz económico" à
organização: "Queremos mudar a face da CPLP para uma comunidade de
países com investimentos estratégicos, aproveitando o 'know-how' de um
país, as necessidades de outro e aproveitando a capacidade financeira de
outro".
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Rebels Without a Clue
(...) it looks quite possible that
default would create a huge financial crisis, dwarfing the crisis set
off by the failure of Lehman Brothers five years ago.
No sane political system would run
this kind of risk. But we don’t have a sane political system; we
have a system in which a substantial number of Republicans believe
that they can force President Obama to cancel health reform by
threatening a government shutdown, a debt default, or both
(...).
Paul Krugman
O tempo histórico emerge da consciência
«Que diversos se nos mostrariam e como nos pareceriam importantes, muitas vezes assustadoras, as modificações que mal notamos agora! (...) Todavia, e embora a história nunca se repita, podemos em certa medida aprender, pela observação do passado, e evitar a repetição de um mesmo processo.»
HAYEK, Frederic (1977), O Caminho para a Servidão, Lisboa, Teoremas (trad. Mª Ivone Serrão de Moura).
HAYEK, Frederic (1977), O Caminho para a Servidão, Lisboa, Teoremas (trad. Mª Ivone Serrão de Moura).
Poesia
Este lugar amou perdidamente
Quem o cabo rondou do extremo Sul
E a costa indo seguindo para Oriente
Viu as ilhas azuis do mar azul
.......................................................
Viu pérolas safiras e corais
E a grande noite parada e transparente
Viu cidades nações viu passar gente
De leve passo e gestos musicais
Perfumes e temperos descobriu
E danças moduladas por vestidos
Sedosos flutuantes e compridos
E outro nasceu de tudo quanto viu
....................................................
1988 (Ilhas)
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