sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Apontamento (Educação)
Bill Varie/Corbis |
«Continually changing scenes can keep a
child (or adult) riveted to a television screen for hours. Why are
fast-changing images in a video game or music video so intensely
pleasurable? In "Perceptual Pleasure and the Brain,"
Irving Biederman and Edward A. Vessel propose that the human brain
has evolved a craving for information that can be satisfied through
continual visual stimulation. Information from the eye speeds along
pathways in the brain that are rich in opioid receptors—the same
pleasure-modulating molecular receptors that are targeted by opiate
drugs—ultimately reaching so-called association areas, where
memories are elicited. A phenomenon called competitive learning can
explain why our craving for information sends us in search of visual
novelty and richly interpretable patterns. Using evidence from
brain-imaging studies, Biederman and Vessel suggest that boredom sets
in when people are presented inputs at a rate slower than their rate
of comprehension.»
Irving Biederman and Edward A. Vessel, «Perceptual Pleasure and the Brain», American Scientist, May-June2006 Volume 94, Number 3
E ficamos preocupados quando, questionando
os estudantes acerca da temática que os preocupa, como resposta não
obtemos referências relativamente à sua localidade, à sua
própria situação existencial, à sua direta interação, mas a
tudo o que vem pelos meios de comunicação de massa.
P.F.C. Junho 2014
domingo, 13 de dezembro de 2015
Apontamento (Das Críticas ao Regime Monárquico)
(s.d.),
"nova Inquisição ou o Directório Republicano",
CasaComum.org, Disponível HTTP:
http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_147781 (2015-12-13)
|
As
atuais críticas ao regime monárquico elaboraram-se sobretudo no
século XIX e estão completamente desfasadas.
Mais,
tiveram essas críticas um cenário utópico que se materializou em
regimes que produziram os maiores morticínios sobre civis, as
maiores crueldades e horrores que nunca julgaríamos ser possíveis,
sem memória na história.
O
ímpeto revolucionário que foi abolindo
as monarquias europeias eclodiu com muito sangue, em força
indisciplinada, bruta e sanguinolenta, e acabou por impor em consequência as ditaduras
mais brutais que quaisquer outras jamais conhecidas.
Apontamento (Do Regime Monárquico)
«No
século XVIII
e XIX, a
legitimidade democrática se substitui à legitimidade monárquica
sem a eliminar totalmente, a igualdade dos cidadãos apagou pouco a
pouco a distinção dos "Estados" (Nobreza, clero e povo).
As ideias (...) soberania do povo, exercício da autoridade conforme a
regras, assembleias eleitas e soberanas, supressão de diferenças de
estatutos pessoais, foram realizadas em Inglaterra, por vezes mais
cedo do que em França, sem que o povo, em sobressalto de Prometeu,
sacudisse as suas correntes. A "democratização" foi ali
(em Inglaterra) a obra de partidos rivais.»
sábado, 12 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
Mensagem 1º Dezembro 2015 de S.A.R. Dom Duarte, Duque de Bragança desde Díli
|
Portugueses,
Este 1 de Dezembro de 2015 é especialmente importante para Portugal.
Abolido como feriado, ele renasceu com ainda maior força na consciência
dos portugueses, faço votos para que em breve seja restabelecido como
dia de festa, como nos foi prometido...
Os feriados nacionais são o pulmão das nações que respiram ao ritmo desses grandes eventos anuais que nos fazem pensar em tudo o que nós, Portugueses, construímos em comum.
Neste momento de crise europeia e mundial, neste momento de rasgar de novos rumos políticos no nosso país, venho apelar para afastarmos tudo o que nos separa e nos enfraquece.
Neste momento muito importante da nossa História, apelo a que evitemos as fracturas sociais que possam existir.
Estamos numa Europa que continua a sentir os efeitos da grande recessão económica e continua a braços com problemas sociais. Portugal enfrenta desafios que nos devem mobilizar a todos. O desafio da retoma económica, que permita combater o endividamento do Estado, das famílias e das empresas, bem como o desemprego e a pobreza, é um dos mais importantes.
É um tempo de união em que há que potenciar o que nos une e saber superar o que nos separa.
É um tempo em que todos os Portugueses têm de pôr acima das circunstâncias do presente os superiores interesses da Pátria.
Nesse sentido, faço votos de que o novo Governo desempenhe com sucesso a missão a que se propôs.
Disse recentemente que seria positivo para a Democracia Portuguesa que partidos que estiveram quase sempre na oposição se sintam responsabilizados a encarar os problemas políticos e sociais com realismo, mas sem utopias e sem renunciar aos seus ideais.
Num mundo global em que as comunicações não têm fronteiras, os valores da estabilidade e da competitividade assumem uma importância fundamental no reforço das condições para que Portugal se afirme como uma Nação aberta ao progresso e ao desenvolvimento. É também neste quadro que a Educação e a Cultura desempenham um papel agregador que nos deve envolver a todos. Fernando Pessoa imortalizou a frase “a língua portuguesa é a minha pátria” e Virgílio Ferreira disse um dia “da minha língua vê-se o mar”. A língua portuguesa deverá continuar a ser um factor de união dos Países Lusófonos. Por isso quero sugerir duas iniciativas que nos possam aproximar, fortalecendo essa relação de povos irmãos que querem enfrentar juntos os desafios do futuro.
Tendo em conta que as novas gerações lusófonas já não têm a ligação que existia no tempo dos seus pais e avós, promovidas por uma vivência comum sob a mesma administração e tendo presente que os jovens dos Países da CPLP anseiam e lutam para se prepararem para um futuro melhor, que nem sempre é claro e previsível, sugiro a criação de um programa semelhante ao "Erasmus” europeu. Estou certo que um programa António Vieira para aproximar os jovens oriundos dos Países da CPLP encontrará acolhimento junto das respectivas entidades responsáveis.
Em segundo lugar, tendo presente os Portugueses espalhados pelo Mundo, que cultivam um amor exemplar à Pátria, sugiro a introdução do voto electrónico e do voto electrónico presencial, nomeadamente para os eleitores recenseados no estrangeiro. Essa iniciativa promoveria a participação activa dos cidadãos na vida política e iria diminuir a alta percentagem de pessoas às quais não são proporcionadas condições de voto.
Encontro-me neste momento em Díli a convite do Estado timorense para participar nas comemorações dos 500 anos do começo da convivência entre timorenses e portugueses. Como representante dos Reis de Portugal, que mais tarde estabeleceram acordos de união política com os Reis timorenses, não poderia faltar a um acontecimento de tão grande significado. A minha ligação a Timor começou há muitos anos, mas após a honrosa decisão do Parlamento timorense, que decidiu por unanimidade conceder-me a sua nacionalidade, reforcei a obrigação de dar o meu apoio a esta Nação.
Nesta viagem ao Oriente, convivi também com os habitantes da aldeia portuguesa de Malaca e aos quais a Fundação Dom Manuel II ofereceu um belo sino. Eles mantêm viva a sua fé e cultura e espero que com a ajuda de Portugal consigam ultrapassar as ameaças de deslocalização...
Visitei ainda Pequim e Xangai a convite de instituições chinesas com o objectivo de estudar novas formas de cooperação entre ambas as nações, com pacíficas e proveitosas relações desde há 500 anos. É um caso único na história daquele país.
A Europa vive hoje graves problemas sociais, entre os quais o gravíssimo drama dos refugiados da guerra na Síria e Iraque e a vaga de milhões de pessoas, asiáticos e africanos, que acorrem à Europa para tentar escapar à insegurança e à pobreza, frequentemente correndo graves riscos.
Apelo à União Europeia, às Nações Unidas e às Igrejas que não se poupem a esforços no aprofundamento de soluções para a crise dos refugiados. Mas apelo também a que ajudem as pessoas e comunidades que ficaram a defender as terras onde vivem.
Países de acolhimento como o Líbano, Turquia e Jordânia receberam mais de quatro milhões de sírios com admirável generosidade. O Ocidente tem aqui uma ajuda a prestar, apoiando a criação de actividades produtivas que possam sustentar os refugiados.
Nestes momentos difíceis, Portugal e os portugueses têm dado magníficos exemplos de responsabilidade e de solidariedade social. Voluntários, pessoas anónimas, famílias, instituições, organizações e empresas, têm sido de exemplar generosidade e dedicação aos mais pobres e àqueles que enfrentam o drama do desemprego. São os verdadeiros heróis dos nossos tempos que merecem todo nosso apoio e carinho.
A um ano e meio do centenário das aparições de Santa Maria, Rainha de Portugal, quero lembrar que Fátima representa também os valores da solidariedade que nos devem unir a todos nesta nossa Nação que é também Dela.
Num momento de fortes mudanças e incertezas, sigo convicto que a Instituição Real será o melhor baluarte de defesa da unidade do povo português. Minha mulher Isabel e eu estamos certos de que os nossos filhos Afonso, Francisca e Dinis saberão estar sempre prontos para servir a nossa Pátria, seja quais forem os cargos que venham a desempenhar. Assim Deus os ajude!
Os feriados nacionais são o pulmão das nações que respiram ao ritmo desses grandes eventos anuais que nos fazem pensar em tudo o que nós, Portugueses, construímos em comum.
Neste momento de crise europeia e mundial, neste momento de rasgar de novos rumos políticos no nosso país, venho apelar para afastarmos tudo o que nos separa e nos enfraquece.
Neste momento muito importante da nossa História, apelo a que evitemos as fracturas sociais que possam existir.
Estamos numa Europa que continua a sentir os efeitos da grande recessão económica e continua a braços com problemas sociais. Portugal enfrenta desafios que nos devem mobilizar a todos. O desafio da retoma económica, que permita combater o endividamento do Estado, das famílias e das empresas, bem como o desemprego e a pobreza, é um dos mais importantes.
É um tempo de união em que há que potenciar o que nos une e saber superar o que nos separa.
É um tempo em que todos os Portugueses têm de pôr acima das circunstâncias do presente os superiores interesses da Pátria.
Nesse sentido, faço votos de que o novo Governo desempenhe com sucesso a missão a que se propôs.
Disse recentemente que seria positivo para a Democracia Portuguesa que partidos que estiveram quase sempre na oposição se sintam responsabilizados a encarar os problemas políticos e sociais com realismo, mas sem utopias e sem renunciar aos seus ideais.
Num mundo global em que as comunicações não têm fronteiras, os valores da estabilidade e da competitividade assumem uma importância fundamental no reforço das condições para que Portugal se afirme como uma Nação aberta ao progresso e ao desenvolvimento. É também neste quadro que a Educação e a Cultura desempenham um papel agregador que nos deve envolver a todos. Fernando Pessoa imortalizou a frase “a língua portuguesa é a minha pátria” e Virgílio Ferreira disse um dia “da minha língua vê-se o mar”. A língua portuguesa deverá continuar a ser um factor de união dos Países Lusófonos. Por isso quero sugerir duas iniciativas que nos possam aproximar, fortalecendo essa relação de povos irmãos que querem enfrentar juntos os desafios do futuro.
Tendo em conta que as novas gerações lusófonas já não têm a ligação que existia no tempo dos seus pais e avós, promovidas por uma vivência comum sob a mesma administração e tendo presente que os jovens dos Países da CPLP anseiam e lutam para se prepararem para um futuro melhor, que nem sempre é claro e previsível, sugiro a criação de um programa semelhante ao "Erasmus” europeu. Estou certo que um programa António Vieira para aproximar os jovens oriundos dos Países da CPLP encontrará acolhimento junto das respectivas entidades responsáveis.
Em segundo lugar, tendo presente os Portugueses espalhados pelo Mundo, que cultivam um amor exemplar à Pátria, sugiro a introdução do voto electrónico e do voto electrónico presencial, nomeadamente para os eleitores recenseados no estrangeiro. Essa iniciativa promoveria a participação activa dos cidadãos na vida política e iria diminuir a alta percentagem de pessoas às quais não são proporcionadas condições de voto.
Encontro-me neste momento em Díli a convite do Estado timorense para participar nas comemorações dos 500 anos do começo da convivência entre timorenses e portugueses. Como representante dos Reis de Portugal, que mais tarde estabeleceram acordos de união política com os Reis timorenses, não poderia faltar a um acontecimento de tão grande significado. A minha ligação a Timor começou há muitos anos, mas após a honrosa decisão do Parlamento timorense, que decidiu por unanimidade conceder-me a sua nacionalidade, reforcei a obrigação de dar o meu apoio a esta Nação.
Nesta viagem ao Oriente, convivi também com os habitantes da aldeia portuguesa de Malaca e aos quais a Fundação Dom Manuel II ofereceu um belo sino. Eles mantêm viva a sua fé e cultura e espero que com a ajuda de Portugal consigam ultrapassar as ameaças de deslocalização...
Visitei ainda Pequim e Xangai a convite de instituições chinesas com o objectivo de estudar novas formas de cooperação entre ambas as nações, com pacíficas e proveitosas relações desde há 500 anos. É um caso único na história daquele país.
A Europa vive hoje graves problemas sociais, entre os quais o gravíssimo drama dos refugiados da guerra na Síria e Iraque e a vaga de milhões de pessoas, asiáticos e africanos, que acorrem à Europa para tentar escapar à insegurança e à pobreza, frequentemente correndo graves riscos.
Apelo à União Europeia, às Nações Unidas e às Igrejas que não se poupem a esforços no aprofundamento de soluções para a crise dos refugiados. Mas apelo também a que ajudem as pessoas e comunidades que ficaram a defender as terras onde vivem.
Países de acolhimento como o Líbano, Turquia e Jordânia receberam mais de quatro milhões de sírios com admirável generosidade. O Ocidente tem aqui uma ajuda a prestar, apoiando a criação de actividades produtivas que possam sustentar os refugiados.
Nestes momentos difíceis, Portugal e os portugueses têm dado magníficos exemplos de responsabilidade e de solidariedade social. Voluntários, pessoas anónimas, famílias, instituições, organizações e empresas, têm sido de exemplar generosidade e dedicação aos mais pobres e àqueles que enfrentam o drama do desemprego. São os verdadeiros heróis dos nossos tempos que merecem todo nosso apoio e carinho.
A um ano e meio do centenário das aparições de Santa Maria, Rainha de Portugal, quero lembrar que Fátima representa também os valores da solidariedade que nos devem unir a todos nesta nossa Nação que é também Dela.
Num momento de fortes mudanças e incertezas, sigo convicto que a Instituição Real será o melhor baluarte de defesa da unidade do povo português. Minha mulher Isabel e eu estamos certos de que os nossos filhos Afonso, Francisca e Dinis saberão estar sempre prontos para servir a nossa Pátria, seja quais forem os cargos que venham a desempenhar. Assim Deus os ajude!
Díli, 1 de Dezembro de 2015
Via Mendo Castro Henriques em Monárquicos Portugueses Unidosdomingo, 29 de novembro de 2015
All charms fly
(...) Do not all charms fly
At the mere touch of cold philosophy?
Tere was an awful rainbow once in heaven:
We know her woof, her texture; she is given
In the dull catalogue of common things.(...)
John Keats, Lamia
sábado, 28 de novembro de 2015
Um representante histórico é determinante para a estratégia de evolução do País a longo prazo
Associo
a monarquia a um sistema político onde a liberdade democrática tem espaço para as alternativas políticas, mas também tem maior espaço para o consenso. Um representante histórico é determinante para a
estratégia de evolução do País a longo prazo. Com a Instituição
Real em sua representação, o País apresentar-se-ia na sua dimensão
social e comunitária, como sociedade plural que procura construir as
suas expectativas com diferentes racionalidades e, em comunidade, na
partilha de referências históricas, culturais, de solidariedade e
de destino.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Para o sucesso (já testado) em educação formal
«-
Mas há quem diga que não se nota muita diferença entre
uma sala de aula hoje e há cem anos.
- É verdade. O meu avô foi professor
primário perto de Castelo Branco, até 1910. Se o trouxesse hoje
cá, ele era capaz de dar uma aula. Mas um médico dessa época, que
entrasse numa sala de operações, não sei se reconheceria o sítio
Nem seria capaz de interpretar nenhum dos exames. O salto na Medicina
foi brutal. Nos professores nem tanto.»
Marçal Grilo
em entrevista a Isabel Nery, in Visão, nº1183, 5/11 a 11/11,
pág.12
«Aprender a Fazer [um dos quatro
pilares da verticais do edifício educacional] cria o terreno
favorável ao nexo entre conhecimentos e aptidões, aprendizagens e
competências, saberes inertes e ativos, conhecimento codificado e
tácito, aprendizagens generativas e adaptativas. Aprender Fazendo e
Fazer Aprendendo encerra uma chave de solução para enfrentara
crescente incerteza do mundo e a natureza mutante do trabalho.»
sábado, 14 de novembro de 2015
Terrorismo jiadista na Europa
«O terror não tem religião»
ESPANHA, 2004
INGLATERRA, 2005
FRANÇA, 2012
INGLATERRA, 2013
BÉLGICA, 2014
PARIS, 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
We won’t let the shadow fall between the idea and reality
Narendra Modi |
«Much of India that we dream of still lies ahead of us: housing,
power, water and sanitation for all; bank accounts and insurance for
every citizen; connected and prosperous villages; and, smart and
sustainable cities. These are goals with a definite date, not just a
mirage of hope.
And, inspired by Gandhi, the change has begun with us - the way the
government works. There is transparency and accountability in
governance. There is boldness and speed in decisions.
Federalism is no longer the fault line of centre-state relations, but
the definition of a new partnership of Team India. Citizens now have
the ease of trust, not the burden of proof and process. Businesses find
an environment that is open and easy to work in.
In a nation connected by cell phones, Digital India is transforming the interface between government and people.
So, Mr Speaker, with apologies to poet T.S. Eliot, we won’t let the shadow fall between the idea and reality.
If you visit India, you will experience the wind of change.»
Narendra Modi 13 Nov 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Alargamentos
Western Balkans and Turkey: enlargement process key to strengthened economic and political stability in the region
In a set of annual reports adopted today, the European Commission
has assessed where the countries of the Western Balkans and Turkey stand
in preparingto meet EU membership requirements, and sets out what needs
to be done to address the remaining challenges.
Presenting the annual Enlargement Package, Commissioner Johannes Hahn said: "The
current refugee crisis shows how crucial close cooperation between the
EU and the countries in south-east Europe is. The EU enlargement
process, covering the Western Balkans and Turkey, is a powerful tool to
strengthen the rule of law and human rights in these countries. It also
boosts the economy and promotes regional cooperation. A clear European
perspective gradually transforms our partner countries and strengthens
stability around our Union. Our firm commitment to EU enlargement, and
to the conditions it involves, is therefore a long-term investment in
Europe's own security and prosperity".
Da Intolerância
«A intolerância está um pouco por todo o lado. Pensamos que,
mesmo nas nossas sociedades racionais, ordenadas, iluministas, estamos
acima destes excessos. Não estamos. A intolerância é uma constante
social e a luta pela tolerância é permanente.
Parte dessa intolerância vem da história e da sua interpretação
política, nacional ou étnica. Vem do desporto e da política, dos clubes e
partidos entendidos como tribos. Vem da violência inscrita na
desigualdade das economias. Vem de culturas que se baseiam em
identidades agressivas que excluem os outros. Vem das religiões e dos
seus conflitos de fronteira. Vem das pessoas e do seu modo de olhar os
outros como sendo alheios e hostis. Vem da ignorância e de ideias
grosseiras, mas muitas vezes fáceis e sedutoras. Vem da solidão e do
medo.» JPP
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Da política como fonte permanente de frustação mas também de novos começos, de novas vias, de renovação de esperanças
A
ordem democrática do Estado, é poliárquica, tanto quanto possível equilibrada e
descentralizada pela divisão de poderes. Apesar de suas difíceis
equações e imperfeitos arranjos, para a florescerem as virtudes democráticas é necessário resistir firmemente ao progressismo
utópico das elites revolucionárias e aos conservadorismos reacionários.
Certo
é que os atores políticos envolvidos pelo movimento das
circunstâncias acabam sempre por desapontar, frustrando não somente
as suas próprias e iniciais expetativas como as daqueles que são delas
recipientes. Mas a política permanecerá sempre como fonte de
novo começo, de novas vias, renovação de esperanças.
No caso presente, penso que se irá desbaratar para o País, em mera motivação consumista, o que nos sectores das transacionáveis tanto custou e custa a levantar, equilibrar as contas. Ainda nos meses próximos, pela fonte do BdP (1), tivemos novamente uma aproximação ao excedente comercial perante as importações. Desconfio que tal não sucederá num ainda hipotético governo multi-esquerdas-PS.
Recomenda-se a leitura de Daniel Bessa (2).
(1) No período de julho a setembro de 2015, as exportações de bens registaram um aumento de 3,2% (VHA) e as importações de bens uma diminuição de 0,3% (VHA). Houve um desagravamento do défice da Balança Comercial em 415,8 milhões de euros neste período.
(2) (...) "isto com consumo não é sustentável". "O caminho, é exportar, exportar, exportar".
No caso presente, penso que se irá desbaratar para o País, em mera motivação consumista, o que nos sectores das transacionáveis tanto custou e custa a levantar, equilibrar as contas. Ainda nos meses próximos, pela fonte do BdP (1), tivemos novamente uma aproximação ao excedente comercial perante as importações. Desconfio que tal não sucederá num ainda hipotético governo multi-esquerdas-PS.
Recomenda-se a leitura de Daniel Bessa (2).
(1) No período de julho a setembro de 2015, as exportações de bens registaram um aumento de 3,2% (VHA) e as importações de bens uma diminuição de 0,3% (VHA). Houve um desagravamento do défice da Balança Comercial em 415,8 milhões de euros neste período.
(2) (...) "isto com consumo não é sustentável". "O caminho, é exportar, exportar, exportar".
sábado, 7 de novembro de 2015
A monarquia constitucional é a mais avançada forma política
Será a
relevância que atribuirmos à defesa de uma melhor
democracia, de uma melhor sociedade e de uma política mais credível,
que permitirá aos portugueses ultrapassar as convenções do preconceito republicano. Também o absolutismo ou o
imperialismo napoleónico incorporaram ideais igualitários, assim
como este regime republicano, mas com o nosso empenho a política
portuguesa não haverá de converter-se ainda mais na profundíssima
desigualdade social em que está instalada. A monarquia
constitucional é a mais avançada forma política na política europeia, social, cultural e economicamente.
PFC
ExCertos
«(...) ninguém
teria o menor respeito por um hipotético presidente da República:
ele seria um permanente objeto de ataques. Não que o rei não seja
atacado, mas é importante uma figura fora de qualquer partido, que
não está manchada pela luta pelo poder, que não intervém nas
decisões injustas e arbitrárias de muitos políticos.»
Javier Marías
por
Renato Nalini, Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo,
ex-Presidente da Academia Paulista de Letras, professor
universitário,
[https://renatonalini.wordpress.com/2015/11/06/e-viva-a-monarquia-2/]
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
O Futuro tem um longo Passado
Ainda
somos herdeiros das grandes polémicas de modernização ao longo do
século XVIII e das alternativas dramáticas que então se puseram no
século XIX, somos herdeiros do triunfo do positivismo na sua
expressão política e, tal como no século XIX, ainda coexiste uma
ideia mítica de Europa, a Europa de Prometeu, a Europa Cristã, a
Europa centro do mundo. Necessário, pois, se torna remontar a alguns
dos preconceitos políticos mais vulgares e atuais, que têm impedido
até a própria discussão relativamente à representação
política, que mingua sem remédio.
O
primeiro preconceito
é determinista e historicista. Entendem algumas ideologias que a
história tem um motor independente da ação humana pessoal, e com o
autoritarismo e a violência operaram rupturas visando impor uma
ordem pela força e pela demagogia, apresentando-se como síntese de
um processo histórico, cuja consciência a si mesma se refere como
última eminência de expressão social.
O
golpe Republicano de 5 de Outubro de 1910 em Potugal é disto
exemplo, pois havia mais liberdade de expressão e uma democracia
mais ampla em comparação com o novo regime republicano. O segundo
preconceito está na relação que se estabelece entre a noção de
progresso e modernização com uma ideologia ou com uma forma
política. No contexto nacional se promoveu constantemente o
desenvolvimento social e humano pelas monarquias, sem exceção,
independentemente das inclinações ideológicas de seu contexto,
humanista e empiricista, absolutista ou liberal. A finalidade
política que é o desenvolvimento humano (educação, saúde,
empregabilidade) não se pode confundir com uma forma de regime, mas
com a participação social que o regime permite.
Os
positivistas, os republicanos e todos os progressitas do século XIX
pensavam que
Misericórdias, os Hospitais, os Teatros, mas também o ensino
obrigatório, as estradas, o telégrafo, os comboios, a luz
eléctrica, a livre expressão e a circulação de ideias, são
acolhimentos e promoções de uma monarquia atuante e acolhedora do
sentido do desenvolvimento social, traço que sempre pode
confirmar-se pelas instituições criadas no antigo como no novo
regime, antes e a partir de 1822, em consonância com as inquietações
de época e com as dinâmicas europeias.
Mais
humanistas, as monarquias sempre perseguiram esta finalidade última
política, o desenvolvimento humano. Foram desde então elaboradas a
introdução de novas técnicas, produções, saberes, a alteração
relativa a estilos de vida com melhor saúde, higiene e projectos de
vida em aberto, mobilidade social, aumento da literacia, que são
produtos da ação humana a partir das instituições políticas,
estas profundas alterações não são uma inevitabilidade.
Direitos,
liberdades e garantias estavam acauteladas nas várias constituições
monárquicas do século XIX (de 1822, 1826 e de 1838), sobretudo na
Constituição que estava em vigor no dia 5 de Outubro de 1910, como
por exemplo, o princípio da igualdade perante a lei (art. 10º CMP
de 1838, § 12º do art. 145º CC de 1826 e art. 9º CMP de 1822), da
separação de poderes (art. 35º CMP de 1838, art. 10º CC de 1826 e
art. 30º CMP de 1822), a liberdade de opinião e de imprensa, “sem
dependência de censura” (art. 13º CMP de 1838, § 3º do art.
145º CC de 1826 e arts. 7º e 8º CMP de 1822), a possibilidade de
eleições de 3 em 3 anos ou de 4 em 4 anos ou ainda de 2 em 2 anos,
para a Câmara dos Deputados (art. 53º CMP de 1838, arts. 17º e 34º
CC de 1826 e art. 41º CMP de 1822), o direito de resistência “a
qualquer ordem que, manifestamente, violar as garantias individuais”
(art. 25º CMP de 1838), a liberdade de associação política e de
reunião (art. 14º CMP de 1838), pois existiam partidos políticos,
entre os quais o próprio partido republicano, funcionando
completamente as instituições democráticas. De igual modo as
Constituições Monárquicas consagravam que a soberania reside na
Nação, “da qual emanam todos os poderes políticos” (art. 33º
CMP de 1838 e art. 26º CMP) e que “a instrução primária é
gratuita” (art. 28º nº 1 CMP de 1838 e § 30 do art. 145º CC de
1826), e “o ensino público é livre a todos os cidadãos” (art.
29º CMP de 1838, art. 237º CMP de 1822).1
As
ideologias que
cindiram o passado do futuro serviram de suporte a uma abordagem
revolucionária ao poder. A tentação de reduzir a complexidade da
nossa vivência social a uma equação simples sempre produziu mais
males que benefícios. E
as presentes dificuldades de representação política resultam
sobretudo de um discurso que não tem conseguido ser suportado pela
realidade. É verdade que tem havido nos últimos anos, desde 2008,
durante a última crise financeira internacional, um ajuste entre
discurso e realidades económicas, mas ainda se fica longe do ajuste
necessário para com as realidades sociais. As circunstâncias
presentes apelam ao retorno do político para o primeiro plano
discursivo onde sempre podemos encontrar motivação, maior claridade
acerca dos objetivos das várias instituições do Estado, e
introduzir uma instância que por sua própria natureza
representativa, e independente, melhor concita, acolhe e evidencia os
consensos democráticos. Se
têm sido continuamente solicitadas à sociedade mudanças de
comportamento, penso também haver ficado clara a necessidade de
construir uma renovação dentro do próprio sistema político. Se a
iniciativa política solicita mudanças de comportamento à
sociedade, a sociedade também clama por um profundo câmbio
político.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Frases
«A verdade factual, por
muito que magoe as nossas convicções, não deixa de ser a única
carta de marear que nos evita o naufrágio certo ao chocar contra os
rochedos escondidos debaixo das nossa ilusões.»
18 DE OUTUBRO DE 2015 00:01 VIRIATO SOROMENHO MARQUES
domingo, 18 de outubro de 2015
A estas gerações presentes
Antes de ser esta uma
crise financeira e económica, estamos ainda mais profundamente
inseridos numa crise da sociedade em que vivemos e da política que
praticamos. Importa explicitar com clareza que se encontram, perante
as gerações presentes, opções políticas fundamentais. Todos
convergimos que o problema fundamental, que nos tem preocupado a
todos, é político.
É necessária uma
democracia aprofundada, eficaz e credível, no que se refere à
representação da nossa unidade histórica, no que se refere à
construção de mais alternativas e de mais consensos e no que se
refere ao pensamento estratégico (proporcionando a constante
abertura de oportunidades de realização social, ambiental e
económica).
Quando a economia tem um
crescimento insuficiente e não gera perspetivas de desenvolvimento
económico, social e humano ou, dito de outro modo, quando as pessoas
não têm oportunidade de trabalhar de modo a constituir família,
quando dificilmente estão garantidos recursos necessários às
políticas sociais, quando já não há motivação que mobilize
vontades, quando a evidência dos factos contradiz as expetativas,
quando em vez de emergirem alternativas renovadoras o fatalismo é
imposto pela inevitabilidade, então instala-se uma séria crise
política, mais profunda e mais grave do que todas as outras.
Requer-se, pois, uma
acentuada descontinuidade. Se continuarmos a elaborar pelos mesmos
modos não poderemos esperar um resultado diferente. A regressão da
qualidade de vida e a depressão social, motivadas pela diferença
entre as expetativas de há algum tempo e a situação presente,
devem-se sobretudo a condições institucionais que asseguram tais
resultados. Para exemplificar o dito leiam-se as recomendações
apresentadas ao Banco de Portugal pela Comissão de Avaliação às
Decisões e à Atuação do Banco de Portugal na Supervisão do BES
SA difundidas no passado dia 4 de Junho.
Estamos coletivamente
conscientes de que os recentes problemas se deveram à história
recente não aprendida. Refiro-me ao período ainda anterior a 2008.
Outros já haviam sofrido os efeitos do crédito fácil e das contas
de sumir, como o leste asiático no final da década de 90. Arrumar
as finanças, restringir o crédito, transparência nas contas e nos
subsídios a atribuir foi então, como sempre será, o remédio para
essas, digamos, euforias.
Obviamente, depois da
época da dívida vem a época de contenção e, em meio de um
processo de contenção não se pode prometer um futuro radioso. Caso
contrário, seria ainda mais difícil travar adequadamente a despesa.
Todavia, se tem havido reformas, elas não contêm ainda nem o ajuste
institucional para que sejam verdadeiramente estruturais, nem tão
pouco há oportunidade de participarmos na mudança para a qualidade
de vida, não apenas porque o consumo - em quantidade - sofreu uma
brusca retração, mas devido à necessidade efetiva e acentuada de
mudança cultural.
Estamos, pois, num período
que apela a uma profunda inovação. Estamos numa época de
transição, para uma sociedade e uma economia diferentes, mas ainda
sem um modo político e consoante com as aprendizagens feitas. E sem
uma mudança vigorosa na nossa democracia, nada mais poderemos
alcançar. Ficará o futuro condenado a ser uma repetição do que
tem sido.
Vivemos em sociedades
abertas, interdependentes, pluralistas e complexas, onde a
previsibilidade é menor. Mas, além disto, se esta variada
confluência cultural contribui para diminuir a pertença
comunitária, então à democracia interessa a reestruturação
necessária para coincidir nesta nova realidade.
Se as instituições
entram em conflitos irreparáveis, então apresenta-se-nos um vazio
de onde tem emergido descontentamento, descrédito e abstenção.
Assim sendo, a forma democrática requer uma alteração de modo a
que a representatividade nacional, e especialmente a representação
do todo nacional, se reveja numa cultura democrática pluralista e
numa instituição suficientemente abrangente, independente
economicamente e independente das oscilações partidárias.
Não existindo,
felizmente, lugar nesta complexa sociedade contemporânea para uma
hegemonia de algum grupo social, a Instituição Real é, para a
maior multiplicidade social e cultural, a melhor coesão. Entendo que
as grandes transformações são aquelas que operam por incorporação
e não por exclusão. A estas gerações presentes no início do
século XXI caber-lhes-á a importante decisão sobre o modo político
que representa Portugal como um todo, que mais garantias tem dado de
desenvolvimento humano e de equilíbrio de poderes, pois é uma mesa
permanente de conversação, a voz do consenso democrático e dos
objetivos comuns à democracia. Grandes transformações procedem por
incorporação e não por exclusão.
Quando o discurso se não adapta às circunstâncias
“Each case is unique, of
course. But the inability of coalitions to suppress revolutionaries
in France, Russia, and now the Middle East stems from three common
forces: disinterest, disunity, and discourse.”
sábado, 17 de outubro de 2015
Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza
UN Photo/Riccardo Gangale
|
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza celebra-se a 17 de outubro.
A data foi comemorada oficialmente pela primeira vez em 1992, com o
objetivo de alertar a população para a necessidade de defender um
direito básico do ser humano.
Antes, a 17 de outubro de 1987,
Joseph Wresinski, o fundador do Movimento Internacional ATD Quarto
Mundo, convidou as pessoas a se reunirem em honra das vítimas da fome e
da pobreza em Paris, no local onde tinha sido assinada a Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Ao seu apelo responderam cem mil
pessoas.
A erradicação da pobreza e da fome é um dos oito
objetivos de desenvolvimento do milénio, definidos no ano de 2000 por
193 países membros das Nações Unidas e várias organizações
internacionais.
Neste dia dá-se voz aos pobres e unem-se esforços para acabar com a pobreza.
Pobreza em Portugal
Em
Portugal, o número de pobres e de pessoas que passam fome tem vindo a
aumentar, em resultado da crise. As instituições de apoio e caridade
social têm registado um aumento significativo do número de pedidos de
apoio por parte das famílias portuguesas.
Segundo dados revelados
pela Rede Europeia Anti-Pobreza, 18% dos portugueses são pobres. De
acordo com esta organização, o número europeu que serve de referência
para definir a pobreza equivale a um vencimento mínimo mensal de 406
euros.
Portugal surge na 141ª posição do top dos países mais pobres do mundo, com um PIB (PPC) per capita de 23,185 dólares.
Pobreza no mundo
Dados revelados pelas UNESCO indicam que 842 milhões de pessoas continuaram a sofrer de fome crónica entre 2011 e 2013.
A
pobreza está a diminuir a uma taxa sem precedentes. Em 1990, 43% da
população mundial vivia em pobreza extrema, com menos de 1,25 dólares
por dia. Este número reduziu para 21%, mas há ainda muito trabalho pela
frente, especialmente no continente africano.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Haja Memória
«(...) os direitos, as
liberdades e as garantias que estavam acauteladas nas várias
constituições monárquicas do século XIX (de 1822, 1826 e de
1838), sobretudo na Constituição que estava em vigor no dia 5 de
Outubro de 1910, como por exemplo o princípio da igualdade perante a
lei (art. 10º CMP de 1838, § 12º do art. 145º CC de 1826 e art.
9º CMP de 1822), da separação de poderes (art. 35º CMP de 1838,
art. 10º CC de 1826 e art. 30º CMP de 1822), a liberdade de opinião
e de imprensa, “sem dependência de censura” (art. 13º CMP de
1838, § 3º do art. 145º CC de 1826 e arts. 7º e 8º CMP de 1822),
a possibilidade de eleições de 3 em 3 anos ou de 4 em 4 anos ou
ainda de 2 em 2 anos, para a Câmara dos Deputados (art. 53º CMP de
1838, arts. 17º e 34º CC de 1826 e art. 41º CMP de 1822), o
direito de resistência “a qualquer ordem que, manifestamente,
violar as garantias individuais” (art. 25º CMP de 1838), a
liberdade de associação política e de reunião (art. 14º CMP de
1838), pois existiam partidos políticos, entre os quais o próprio
partido republicano, funcionando completamente as instituições
democráticas. De igual modo as Constituições Monárquicas
consagravam que a soberania reside na Nação, “da qual emanam
todos os poderes políticos” (art. 33º CMP de 1838 e art. 26º
CMP) e que “a instrução primária é gratuita” (art. 28º nº 1
CMP de 1838 e § 30 do art. 145º CC de 1826), e “o ensino público
é livre a todos os cidadãos” (art. 29º CMP de 1838, art. 237º
CMP de 1822), tendo alguns destes direitos e liberdades, sido
retirados aos portugueses nas duas primeiras repúblicas (...)» @
Risco Contínuo, José Aníbal Marinho Gomes, 05.10.2015
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Mais uma e outra vez fica claro a falta que nos faz a Instituição Real
Mais uma vez fica clara nesta situação política de que é necessária uma
democracia aprofundada, eficaz e credível. Mais uma e outra vez fica claro a falta que nos faz a Instituição Real, no que se refere à
representação da nossa unidade histórica, e como mesa independente de permanente conversação e construção de alternativas e de consensos. PFC
Bom Senso versus Sede pelo Poder
«Não se pode governar a qualquer preço e de qualquer maneira» |
Em
entrevista à RTP, o eurodeputado deixou clara a sua divergência com o
líder socialista quanto à hipótese de um Governo à esquerda: “Pagaremos
um preço muito elevado por isso”, alertou. Admitiu poder candidatar-se à
liderança, mas apenas “em condições excecionais de que estamos ainda
muito longe”, disse.
Democracia - Há um Quarto Poder (algo difícil de entender para alguma esquerda utópica)
«Entrei para um jornal em
1989. Não me recordo, nestes 26 anos, de ter alguma vez sentido um
ar tão difícil de respirar no pluralismo informativo. Sentiu-se na
campanha eleitoral, com uma vergonhosa parcialidade em quase todos os
órgãos de comunicação social, e continua a sentir-se agora, com
um cerco a um processo negocial legítimo, onde é quase impossível
ouvir na televisão alguém a defender esta solução. Carlos Silva e
Sérgio Sousa Pinto foram transformados nas mais relevantes figuras
do Partido Socialista, deixando para segundo plano figuras
secundárias como Carlos César, Ferro Rodrigues, João Soares ou
António Arnaut.»
Daniel Oliveira
in Expresso Diário,
14/10/2015
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