segunda-feira, 3 de março de 2014

Passado/Presente


 «Portugal parece-me cada vez mais triste. 
Prestes a morrer. É um passado sem glória [presente]». 

Mircea Eliade, Diário Português, 3 de Outubro de 1943.


sábado, 1 de março de 2014

Projectos com História - Ilusões sem História


(…) [Tenhamos] sempre presente a experiência da sua valiosíssima história nacional, porque o esquecimento dela, e do que ensina, facilita que o passado mais sombrio subitamente bata à porta do futuro, destroçando projectos e ilusões.

Adriano Moreira

Ministérios de Soberania


(…) Se muitas questões e actividades devem passar para a responsabilidade de empresas privadas, cada vez mais globais, os Estados não podem perder o controlo daquilo que se integra no âmbito dos seus Ministérios de Soberania (Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, com Segurança Interna e Protecção Civil, Justiça e Finanças, mas também de algumas actividades económicas consideradas estratégicas (...).

Garcia Leandro

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Hoje, Amanhã e Depois

 

Os factos quotidianos parecem banais, mas não o são. Eles remontam mais a um sistema de referência ideal e de ação do que ao acaso, assim como a memória acumulada permite desviar o erro e ponderar balizas de circulação, a situação quotidiana nem é alheia à prevenção nem é indiferente ao impulso do passado. Se considerarmos o dia presente como impulso ao dia de amanhã poderemos certamente acrescentar-lhe motivos de interesse, de relevância e de consistência. Mas se fizermos as mesmas coisas não poderemos esperar resultados diferentes.


Democracia: Monarquia 6 República 1



    Durante a monarquia, puderam votar 70% dos homens adultos em Portugal; com a I República, essa percentagem reduziu-se a 30%.
     A I República foi o primeiro regime a excluir expressamente as mulheres da vida cívica, ao negar-lhes por lei o direito de voto.
    A historiografia atual reconhece de forma unanime – mesmo o Fernando Rosas – que a I República não foi um regime democrático. 
     Como refere Rui Ramos “o regime implantado em Portugal em 1910 e que durou até 1926, a chamada I República, tem tão pouco a ver com a atual democracia como o salazarismo”.

adapt. de Paulo Estevão

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Imagens de Portugal

http://cangucuemcores.blogspot.pt/2011_04_01_archive.html

O Valor Prospectivo do Mar

 
 (...) o Mar é o principal factor de poder nacional, o mais importante porque modela a nossa geografia e porque contém um enorme valor, actual e potencial, em diversos domínios. Portanto, ele constitui um factor do nosso poder nacional a aproveitar por nós e a não desbaratar por cedências desprevenidas ou ignorantes, para  usar apenas palavras simpáticas. Há, de facto, que evitar situações como a que ocorreu, por força do Tratado de Lisboa, da transferência para a UE da competência exclusiva para a conservação dos recursos biológicos de todo o nosso mar, logo a partir da borda de água, sem quaisquer cláusulas precaucionais. 

Almirante Nuno Vieira Martins, in O Valor Prospectivo do Mar, Academia das Ciências de Lisboa, 2012.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Imagens de Portugal


Imagens de Portugal


Reis de Portugal eram os Reis das três Religiões

«(…) a livre circulação de pessoas e o descontrolo das migrações reconstituem uma composição populacional que recorda a época em que os Reis de Portugal eram os Reis das três Religiões, com todas as dificuldades inerentes: a cidadania desdobra-se em fidelidades múltiplas, que se especificam na fidelidade ao Estado português, na fidelidade à Europa em formação, e na fidelidade aos interesses comuns da Humanidade, fidelidades nem sempre fáceis de relacionar coerentemente: é uma exigência do novo conceito estratégico nacional a formular proceder à racionalização do pluralismo cultural que regressou às problemáticas do futuro, e assegurar a coerência das fidelidades múltiplas desafiantes.»

Adriano Moreira in Desafios para Portugal, 2012

Marinha: indústria, emprego qualificado, exportação

«As nossas cinco fragatas são bons navios, com o casco e a propulsão em bom estado e os sensores e o armamento ainda atualizados. Contudo, os computadores do sistema de combate, das comunicações e da propulsão estão ultrapassados, sendo já difícil encontrar sobressalentes. A sua substituição terá um valor diminuto face ao investimento global nos navios, que qualquer dia ficam na base com aqueles sistemas vitais inoperativos. O upgrade destes sistemas é algo que está ao alcance, pelo menos em parte, de algumas empresas nacionais - Critical, Edisoft, EID, ESRI, Thales e outras – que assim ganhariam competências e que poderiam tentar obter contratos semelhantes no exterior. O Estado e os Privados, a Indústria e a Defesa tem de dar as mãos e conceber projetos de médio prazo que resolvam os problemas da Marinha, suscitem encomendas à indústria, criem emprego qualificado e, porque não, possibilitem a exportação.»
Almirante Alexandre Fonseca, Diretor da Revista de Marinha

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Less room for industrialization

 
Dani Rodrik

«(...) On the economic front, it is clear that early deindustrialization impedes growth and delays convergence with the advanced economies. (…) Less room for industrialization will almost certainly mean fewer growth miracles in the future. (…)

 

Imagens de Portugal


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Da representação do todo nacional


A legitimidade da representação do todo nacional deve situar-se idealmente num plano mais profundo do que a facção e a ambição. A resposta a esta procura, atestada por muitos séculos, comprovadas as pessoas, homens ou mulheres, é a hereditariedade. A representação do todo nacional e do Estado não é tarefa para o desejo, não é uma questão de opinião, porque não deverá entrar no campo da luta de facções ou ser meta para alguma ambição pessoal. Estas condições são próprias da instituição monárquica, enquanto representa a História, o Estado e a Comunidade nacional, pois é serviço livremente aceite e não meta a ambicionar.

Evocação

"À Academia das Ciências de Lisboa confiou o rei o acompanhamento da sua institucionalização e a instalação nas suas dependências. Ao longo de meio século, Curso e Academia apoiaram-se na organização do ensino das Humanidades, recrutaram professores que se dedicaram ao ensino, com eles exerceram ação moderadora e crítica, modelando a estrutura do Curso às exigências científicas de disciplinas que iam reequacionando os seus conteúdos numa sociedade em mudança, criavam ritmos de trabalho e se abriam a inovações. Curso e Academia ousaram levar perante os poderes políticos propostas de renovação de estruturas e indicações de aproveitamento social. Quando em 1911 foi reformado o Ensino Superior, as Faculdades de Letras tinham atrás uma experiência a que se ater. Tudo porque houve uma vontade que rompeu com inércias e lançou novos rumos no Ensino Superior Português – a vontade do rei D. Pedro V. Por boas razões, a Faculdade de Letras de Lisboa o tem como seu patrono: ostenta a sua figura em lugar de honra, na Sala Nobre da Faculdade e apresenta uma estátua sua no jardim de entrada. Por distração de alguém, está ela ausente do painel de entrada: talvez porque aí se indicam os mitos e se esqueceram os ritos de passagem com os seus patronos de origem (D. Dinis e D. Pedro). Infelizmente, têm faltado atos regulares que sirvam para homenagear o patrono e que, em rito consentâneo, afirmem e consolidem o direito à diferença no estatuto genuíno das Letras (…)." 

Aires A. Nascimento in Estudo das Letras, Caminho para a Sabedoria: Evocação do 150º Aniversário da Fundação do Curso de Letras de Lisboa por D. Pedro V

A religião da saúde, da juventude, da beleza e da vida

William Ospina
“Como o pai de Buda, a sociedade contemporânea parece empenhada em impedir que os seus filhos se inteirem de que existem a doença, a velhice e a morte. Ao menos no Ocidente corre uma espécie de religião da saúde, da juventude, da beleza e da vida (…)."
William Ospina, in «El Canto de Las Sirenas» in Es tarde para el Hombre.

Naquella taboa depois do primeiro naufrágio

«(…) homẽ anda no mar d'este mundo, onde he continuamente combatido das ondas d'elle em especial pois todos andamos naquella taboa depois do primeiro naufrágio (...).»

D.Afonso V in Carta a Gomes Eanes de Zurara, 1467

 «(…) diremos que o mito de Prometeu que serviu de estandarte à aventura humana durante dois séculos, no pós-Iluminismo, já não corresponde às aspirações do homem contemporâneo. Um novo mito, o de Noé, começou a ocupar o seu lugar. Este mito diz-nos que entrámos numa era de salvaguarda, na qual a maior preocupação já não é mudar o mundo, mas sim salvá-lo. A forma actual de estar presente no mundo envolve a memória. O mundo precisa de se abrigar no pensamento rememorativo, de se refugiar na recordação.»

Luís Aires-Barros in A Arte no Tempo, 2012



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Pensamentos



«Os desafios que Portugal tem pela frente são tão grandes que não podem coexistir com a indiferença da população. Porque só a atenção, o espírito crítico e a participação podem obrigar o Estado a respeitar quem serve e a respeitar-se a si próprio. Só isso pode obrigar os partidos a procurar consensos e a fundamentar as suas posições, sem ser em ciclos políticos de curto prazo, como se gerir um país ou preparar a vida de gerações futuras fosse o mesmo que reagir a pequenos escândalos. Não adianta pôr a pressão nos dirigentes, nos políticos ou nas elites. Essa pressão só é legítima e consequente se for acompanhada por todos, se o desabafo fácil e desinformado for trocado por algum esforço de compreensão e participação.»

Ricardo Costa in Portugal. Manual de Instruções

Notas

Augusto Ferreira do Amaral

«(…) foi o regime salazarista, (não a 1ª República, que nesse particular se conduziu correctamente), que subtraiu ditatorialmente grande parte dos bens do domínio privado próprios do chefe da Família Bragança, constituindo com eles uma fundação por um arbitrário acto administrativo sob a forma de decreto, em 1933 – a Fundação da Casa de Bragança – da qual injustamente tem estado excluído o próprio chefe da dita Família, desapossado desse seu direito histórico.»


Estação


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

É preciso crescer, sem isso, a própria identidade da União Europeia corre perigo

(...) para salvar a Europa da desintegração, há quem defenda que se deve sublinhar como é um projeto especial, único no mundo. Os europeus são menos tolerantes à desigualdade do que noutras zonas do mundo, tais como os Estados Unidos ou China. Penso que a identidade europeia se revê muito nos sistemas sociais. Mas é preciso crescer mais 1% porque, sem isso, os sistemas sociais ficam em risco. Sem isso, a própria identidade da União Europeia corre perigo”.
       Pascal Lamy, ex-diretor da Organização Mundial do Comércio

Frases


(...) é melhor apontar para uma reforma estrutural corajosa do que optar pela solução mais fácil, que é dar aos jovens desempregados formação profissional sem sentido, só para os manter ocupados – e sem protestarem. 
                                                           Gail Mangold-Vine

Imagens de Portugal

Stagnation By Design

«(...) the difficulties that we are facing now are not the result of the inexorable laws of economics, to which we simply must adjust, as we would to a natural disaster, like an earthquake or tsunami. They are not even a kind of penance that we have to pay for past sins – though, to be sure, the neoliberal policies that have prevailed for the past three decades have much to do with our current predicament.»

                             Joseph Stiglitz, 06/02/2014, Social Europe





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Frases



(...) a ideologia foi trucidada pela fatal realidade, a que se usa chamar "o centro”.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Europa em Greves Lda



A Instituição Real


Estamos privados de uma instituição socialmente agregadora, com o potencial de revitalizar a nação e evitar a que alguns se apropriem indevidamente da noção de interesse nacional.

Adapt. de Samuel de Paiva Pires in Diário Digital (2013)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Remaking (industrial) economy - Waste and trash is no longer waste and trash

 A regenerative economic model — the circular economy — is starting to help companies create more value while reducing their dependence on scarce resources.
The “take, make, and dispose” model of production has long relied on cheap resources to maintain growth and stability. That world no longer exists. 
By applying the principles of a circular economy—a system that is regenerative by design — forward-looking companies can seize growth opportunities while laying the groundwork for a new industrial era that benefits companies and economies alike.


Hanh Nguyen, Martin Stuchtey, Markus Zils @ Mckinsey &Company

Vinhos falantes


 Desenvolvida na Universidade de Aveiro (UA), uma rolha do futuro vai permitir, através de um normal telemóvel ou computador, receber informações sobre o vinho que o pequeno cilindro de cortiça protege. Nome da bebida, números de série, do lote e da produção e a origem da bebida são apenas alguns dos dados a que o consumidor poderá ter acesso com um simples clique no telemóvel.
 
O segredo da rolha pensada especialmente para vinhos e espumantes reside no interior onde, envolvida pela cortiça, há um circuito electrónico e uma minúscula antena que emite a informação aos consumidores. O projecto da UA pretende contornar as fraudes a que os rótulos das garrafas podem estar sujeitos e assegura que o consumidor compra exactamente aquilo que quer beber, com um número de identificação único para cada uma, “permite identificar as garrafas através da rolha sem depender de rótulos que podem ser removidos e adulterados”. Pelo contrário, “se o RFID for modificado isso é detectável”.
 
A próxima inovação a inserir na rolha já vem a caminho. Ricardo Gonçalves prepara-se para juntar à eletrónica instalada na cortiça um sensor de temperatura através do qual “vai ser possível criar um histórico das temperaturas a que a bebida esteve sujeita dentro da garrafa”. Uma informação que, juntamente com as que são já possíveis de obter, estarão instantaneamente ao alcance do consumidor. Se se pensar na influência que as temperaturas têm sobre a qualidade do vinho, os consumidores serão poupados, futuramente, a más surpresas depois de aberta a garrafa, especialmente aquelas cujo preço deveria garantir sempre um produto de excelência.
 
O trabalho de doutoramento de Ricardo Gonçalves contou com a orientação de Nuno Borges Carvalho.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Pónei da Terceira reconhecido como raça autóctone - 4.ª raça de cavalo português



O que distingue o Pónei da Terceira como raça é o facto de se

assemelhar morfologicamente a um cavalo, mas ter a dimensão de 

um pónei. 







Foi reconhecido como raça autóctone, sendo a quarta 

raça de cavalos em Portugal, anunciou o investigador da 

Universidade dos Açores que liderou o processo, Artur Machado.

 
O pedido de reconhecimento da raça ocorreu há cerca de dois 

anos, mas o trabalho de recuperação dos animais com as 

caraterísticas do pónei da Terceira foi iniciado há 14 anos.
 

Segundo Artur Machado, numa primeira fase, foi feito um 

levantamento dos animais existentes na ilha, depois foi selecionado 

um grupo de animais que correspondia às caraterísticas típicas do 

pónei da Terceira e, antes de ser pedido o reconhecimento, houve 

um aumento do efetivo.
 

Atualmente, existem, pelas contas do investigador, 118 póneis da 

Terceira, sendo que só na Universidade dos Açores estão 54 e seis 

foram enviados para o continente, numa tentativa de divulgação da 

raça.

@pud Lusa 


Outras notícias @pud Equisport

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Artes


Pedro Burmester - "Variações Goldberg" (parte I) J.S.Bach (1992)

Battle Lines @ European Elections

Jan Marinus Wiersma
«The traditional parties will have a difficult time during the upcoming election battle, as criticism of the EU will be louder and have more popular support than ever before. A sceptical electorate, blaming the EU for the social and economic crisis, might turn away from the parties that they hold responsible and vote for those that carry no responsibility at all. The battle ground is no longer exclusively defined by conservatives, liberals, social democrats or greens, but – more than in the past – also by the parties operating on their fringes exploiting anti-European sentiments.
There is a real risk that the debates will not be about what kind of Europe (eg. neoliberal versus social democratic model), but whether there should be an EU at all. This will force the traditional parties into the pro-European corner defending the status quo while the populist anti-EU politicians can call for abandoning the whole idea of European integration. Such a negative frame will put the traditional European political families exclusively on the defensive and hamper their efforts to highlight the substantive differences between them and their candidates for the presidency of the European Commission.»
Jan Marinus Wiersma is a Fellow at the Wiarda Beckman Foundation, an independent social democratic think tank in the Netherlands.

Artes

Almada Negreiros



A democracia está fragilizada por ausência de alternativas

Paula Rego

A democracia está fragilizada pelo facto da inevitabilidade das políticas ser uma situação contrária ao seu carácter e à sua construção. E, sem projetos estruturados que confiram esperança, é improvável alcançar as metas constantes no programa de ajustamento fiscal e de consolidação económica e financeira. Não vejo como alcançar objetivos políticos estruturantes se estes não se expressarem em metas socioculturais. Ora, o que nos é dado caminhar é apresentado em conteúdos macroeconómicos, técnicos, mas sem clara substância social e cultural, indispensáveis para o reconhecimento dos objetivos de tais instrumentos. Penso que a mudança de paradigma para uma economia global e para o reforço de parcerias para lideranças multipolares, no que isso implica de ajustamento produtivo, fiscal, estratégico, requer clareza de horizontes. O horizonte político hodierno é o aumento da qualidade de vida, expressa nos índices de desenvolvimento humano (IDH). Algumas das dificuldades em atingi-los são políticas (consenso democrático, sustentabilidade fiscal), outras são económicas (escala, produtividade, diferenciação) e outras socioculturais (empregabilidade, literacia, cidadania ativa). Todas elas, porém, relevam da falta de continuidade política e de cooperação entre as institutições na elaboração das políticas.



        

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

The middle class has been sinking toward poverty (everywhere)


Over the period between 1979 and 2007, incomes for the middle class increased less than 40 percent while inflation was 186 percent. According to the Saez study, 99 percent saw their real incomes increase a mere 4 percent between 2009 and 2012. However, this does not come close to recovering the loss of 11.6 percent suffered between 2007 and 2009, the largest two-year decline since the Great Depression. When adjusted for inflation, low-wage workers are actually making less now than they did 50 years ago.
adapt@zeroedge

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

We will face some difficult challenges in the years ahead



We often speak of the Federal Reserve or other institutions 

as if they were autonomous actors. Of course, they are not. 

The Fed is made up of people, working within an 

organizational structure and with an institutional culture and 

set of values. I am very proud of my colleagues at the Fed 

for the hard work and creativity they have brought to bear in 

addressing the financial and economic crisis, and I think we 

and they have been well served by a culture that 

emphasizes objective, expert analysis; professionalism; 

 dedication; and independence from political influence. 

Whatever the Fed may have achieved in recent years 

reflects the efforts of many people who are committed, 

individually and collectively, to pursuing the public interest.


Ben S. Bernanke, Janeiro,  2014 in «The Federal Reserve: 

Looking Back, Looking Forward» @ Federal Reserve speech



Duetos de poesia e prosa em Monsanto





  
(...) cobrindo a neve o verde monte,
Ao gasalhado o frio nos levasse
Avivando o juízo ao doce estudo,
Mais certo manjar d'alma, enfim, que tudo.

Luís Vaz de Camões nas Oitavas a D. António de Noronha

«(...) onde o juízo quieto pudesse escolher 
as cousas que a fantasia lhe representava;»

João de Barros na Crónica do Imperador Clarimundo.